segunda-feira, 6 de maio de 2013


Enclave terrorista de Israel ataca covardemente o território sírio. E agora, os “troskotanistas” da LIT vão se fingir mais uma vez de cegos, surdos e mudos?

Pelo menos 42 soldados sírios morreram após o brutal ataque do enclave terrorista de Israel lançado na madrugada deste domingo, 05 de maio, contra três posições militares do exército nacional sírio ao norte de Damasco. O destino de outros 100 militares e vários civis ainda é desconhecido, já que as áreas atingidas ficaram arrasadas. O governo sírio declarou que “Trata-se de uma declaração de guerra de Israel. Esta agressão provocou mortos e feridos, além de destruições graves nestas posições e nas regiões civis próximas” (BBC, 05/05). Aviões militares israelenses dispararam vários mísseis contra o terriório sírio em três posições do exército no nordeste de Jamraya, em Maysalun e no aeroporto de Al Dimas. O ataque aéreo teve como alvos um centro de pesquisas em Jamraya, que Israel já havia atacado em janeiro e dois objetivos militares (um depósito de armas e uma unidade de defesa antiaérea), ou seja, uma clara agressão militar para debilitar a defesa síria que estava derrotando os “rebeldes” pró-OTAN. Frente a mais este ataque covarde de Israel ao território sírio, os “troskotanistas” da LIT vão continuar cinicamente se fingindo de cegos, surdos e mudos para melhor justificar seu vergonhoso apoio aos mercenários “rebeldes” pró-OTAN no combate ao governo Assad?

Israel também tem repetidamente ameaçado que não vai deixar o Hezbollah receber armamento da Síria e do Irã. Há informações comprovando que no mesmo período do ataque a Síria, o enclave sionista movimentou várias aeronaves sobre o Líbano. O secretário britânico das Relações Exteriores William Hague, mais um (muy) “amigo da Síria” ao lado dos revisionistas da LIT defendeu a investida israelense, considerando-a parte do “direito de Tel Aviv à autodefesa”. Os ataques de Israel foram uma resposta aos recentes sucessos do exército nacional sírio contra os “rebeldes” pró-OTAN apoiados pela Casa Branca e todo arco pseudotrotskista. Fica claro que a agressão, ocorrida poucos dias após a visita do Chefe do Pentágono, Chuck Hagel ao Oriente Médio e a Israel, foi parte de um plano para aumentar a ofensiva militar contra a Síria, já que obviamente haverá resposta aos ataques de Israel. Caso a Síria responda militarmente contra Israel ou mesmo o Hezbollah promova ações em resposta ao ato de guerra do enclave sionista, o imperialismo ianque, tendo ao lado a mídia "murdochiana" se apresentará "legitimado" para apoiar abertamente com meios militares ainda mais pesados, Israel e os “rebeldes” pró-OTAN que atuam na Síria, inclusive voltando a ser ventilada nos últimos dias a possibilidade de uma intervenção militar direta da OTAN

As palavras e os atos de Israel mostram claramente o apoio da máquina de guerra sionista aos “rebeldes” pró-imperialistas, colocando os "troskotanistas" no mesmo campo político e militar dos carniceiros nazi-sionistas Netanyahu e Ehud Barak! Estamos vendo a verdadeira aliança entre o PSTU e o enclave sionista, tanto que no artigo “Quem defende Assad?” (Sítio PSTU), a LIT ataca violentamente o Hezbollah ao dizer que "No Líbano, o Hezbollah, que ganhou um grande prestígio por haver infligido uma derrota militar e política a Israel em 2006, agora sai em defesa de Assad". O que Israel deseja (e a LIT também!) é o fim do regime Assad e a ascensão de um governo títere das potências capitalistas aberto aos investimentos imperialistas (principalmente no setor de gás e minerais), que encerre a querela militar com o gendarme sionista. Isto significaria reconhecer a invasão israelense das Colinas de Golã como um fato histórico irreversível e abrir mão definitivamente da influência política síria sobre o Líbano. A anulação da Síria como “potência” militar regional, pela via da ascensão de um novo governo neoliberal, manietado diretamente pelos centros imperialistas, deixaria completamente isolados a Palestina e o Irã, parada final da ofensiva imperial sobre os povos árabes, ironicamente batizada pela Casa Branca e os revisionistas de “revolução árabe”.

Em oposição à política vergonhosa da canalha revisionista sob o comando dos “troskotanistas” da LIT defendemos incondicionalmente o direito da Síria a utilizar todos seus recursos militares (convencionais ou não) contra a agressão imperialista à soberania de seu território e responder imediatamente aos ataques sionistas, chamando a solidariedade internacional dos povos do Oriente Médio a luta contra o enclave de Israel. Denunciamos vigorosamente os carniceiros sionistas, como Netanyahu e Ehud Barak e seus novos “companheiros” da esquerda revisionista, que possuindo o maior arsenal atômico clandestino do planeta, “gritam” como hienas assassinas contra as armas da Síria, país que não se ajoelhou diante dos amos imperiais. Tendo total independência diante do regime burguês de Assad, pois sabemos que os governos burgueses “nacionalistas”, como o da Síria, são impotentes em enfrentar consequentemente as potências capitalistas por suas próprias características de classe, os marxistas revolucionários tem como centro programático o combate mortal ao imperialismo, postando-se sem vacilações na trincheira oposta a do pior inimigo dos povos e pela destruição de seu enclave assassino no Oriente Médio!