quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MORRE O FACÍNORA BRILHANTE USTRA: MAIS UM TORTURADOR QUE “JÁ VAI TARDE PARA O INFERNO”!


O facínora torturador Brilhante Ustra que chefiou o sinistro DOI-CODI de 1970 a 1974 durante a ditadura militar morreu na madrugada desta quinta-feira, 14 de outubro. Como Marxistas Leninistas não cremos na punição de facínoras após a morte, mas poderíamos nos somar ao justo ódio de suas honradas vitimas que neste momento devem estar comemorando com o ditado popular: “já vai tarde para o inferno”! Este monstro assassino comandou pessoalmente centenas de seções de tortura como a de Amelinha Teles, então dirigente do PCdoB, sendo responsável pelo assassinato de dezenas de militantes de esquerda. Durante o período em que comandou o DOI-CODI em São Paulo, 502 lutadores foram torturados no local e 50 mortos pelo órgão. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em 2013, o fascista cinicamente afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de “organizações terroristas para implantar o comunismo no Brasil nas décadas de 1960 e 1970” e arrematou justificando os crimes sanguinários dos gorilas de farda “Se os militares não tivessem lutado, o Brasil estaria sob uma ditadura do proletariado”. Ustra embarcou para o túmulo pelas “vias naturais” aos seus 83 anos e não sucumbiu pelo desejo traçado pelo proletariado para vingar a morte de seus lutadores: o justiçamento de seus algozes em pleno calor dos combates travados nos anos de “chumbo”. Em uma guerra desigual e injusta, os oprimidos são obrigados a lançarem mão de todos os recursos que potenciem a elevação de sua moral de luta, mesmo que estes sejam considerados excepcionais em “tempos de paz”. O acerto de contas que o proletariado necessita realizar com os facínoras da ditadura militar, deverá inevitavelmente vir na esteira do implacável combate ao regime capitalista e sua forma mais aperfeiçoada de "estabilidade democrática", a democracia dos ricos. Para a classe operária o verdadeiro julgamento de seus covardes algozes só acontecerá quando for capaz de construir seus próprios organismos de poder, estabelecendo tribunais operários e populares de julgamento e punição, como instrumentos da histórica justiça de classe do proletariado.