quinta-feira, 1 de outubro de 2015


BANCÁRIOS DEFLAGRAM GREVE NACIONAL PARA DERROTAR O AJUSTE E O ARROCHO SALARIAL DE DILMA/BANQUEIROS!

Nesta quinta-feira, 1º de outubro, ocorreram as assembleias dos bancários de todo o país que decretaram a greve nacional da categoria contra a proposta miserável apresentada pela FENABAN (5,5% + abono de R$ 2.500) que não repõe sequer a inflação que acumulou 9,88% (INPC), ou seja, uma perda de 4%! Ao mesmo tempo os bancários vão paralisar todas as agências em repúdio a política de arrocho salarial do governo Dilma nos bancos públicos (BB, CEF e BNB). Dilma e Levy, o office-boy do Bradesco entronado no Ministério da Fazenda, jogaram o país na recessão enquanto os banqueiros têm lucros astronômicos. As tarifas cobradas pelos oito maiores bancos do País, nos últimos três anos, cresceram até 169%, percentual equivalente a 8,6 vezes a inflação para o mesmo período (19,63%). Nossa resposta foi decretar a greve geral até arrancar aumento real de salário e ampliar nossas conquistas, para construir uma alternativa dos trabalhadores frente à crise capitalista, ao governo do PT e à direita reacionária demo-tucana!

Militância do MOB na assembleia da greve 

Devemos fazer piquetes em todas as agências, convencer todos os colegas e terceirizados, fechar o autoatendimento e a compensação, mostrar a força de nossa luta, unificando nossa greve com a dos servidores federais e petroleiros que já estão paralisados contra os ataques de Dilma aos trabalhadores! Não podemos aceitar pagar a conta da crise capitalista! Ela não pode cair nos ombros dos bancários e demais trabalhadores enquanto os rentistas lucram bilhões com a alta do dólar e a especulação financeira. O ajuste neoliberal, as demissões e o arrocho são a receita dos ricos, a nossa é a luta contra os ataques de Dilma e dos banqueiros!



Nossa tarefa é não aceitar a política de enrolação das direções sindicais “chapa branca” (CUT-CTB) que marcaram o início da greve somente para 06 de outubro. Devemos paralisar já nossas atividades e demonstrar para Dilma e os banqueiros que unidos somos fortes. Enquanto o Planalto distribui ministérios para a quadrilha do PMDB impõe congelamento salarial para o funcionalismo, na FENABAN os representantes dos bancos públicos nomeados por Dilma se negam a atender nossas reivindicações unindo-se aos banqueiros do Bradesco, Itaú, etc contra a manutenção das nossas mais elementares condições de vida. Por isto, o MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA convoca todos os bancários e ativistas classistas da categoria a fortalecer a oposição durante nossa mobilização e na greve atuar para superar a política de paralisia e desmobilização das direções sindicais governistas!  Mãos à Obra!!!