BANCÁRIOS DEFLAGRAM GREVE NACIONAL PARA DERROTAR O AJUSTE E O ARROCHO
SALARIAL DE DILMA/BANQUEIROS!
Nesta quinta-feira, 1º de outubro, ocorreram as assembleias dos bancários de todo o
país que decretaram a greve nacional da categoria contra a proposta miserável
apresentada pela FENABAN (5,5% + abono de R$ 2.500) que não repõe sequer a
inflação que acumulou 9,88% (INPC), ou seja, uma perda de 4%! Ao mesmo tempo os bancários vão paralisar todas as agências em repúdio a política de arrocho salarial
do governo Dilma nos bancos públicos (BB, CEF e BNB). Dilma e Levy, o office-boy do Bradesco entronado no Ministério da Fazenda, jogaram o país na
recessão enquanto os banqueiros têm lucros astronômicos. As tarifas cobradas
pelos oito maiores bancos do País, nos últimos três anos, cresceram até 169%,
percentual equivalente a 8,6 vezes a inflação para o mesmo período (19,63%).
Nossa resposta foi decretar a greve geral até arrancar aumento real de salário e ampliar
nossas conquistas, para construir uma alternativa dos trabalhadores frente à
crise capitalista, ao governo do PT e à direita reacionária demo-tucana!
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Militância do MOB na assembleia da greve
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Devemos fazer piquetes em todas as agências, convencer todos
os colegas e terceirizados, fechar o autoatendimento e a compensação, mostrar a
força de nossa luta, unificando nossa greve com a dos servidores federais e
petroleiros que já estão paralisados contra os ataques de Dilma aos
trabalhadores! Não podemos aceitar pagar a conta da crise capitalista! Ela não
pode cair nos ombros dos bancários e demais trabalhadores enquanto os rentistas
lucram bilhões com a alta do dólar e a especulação financeira. O ajuste
neoliberal, as demissões e o arrocho são a receita dos ricos, a nossa é a luta
contra os ataques de Dilma e dos banqueiros!
Nossa tarefa é não aceitar a política de enrolação das
direções sindicais “chapa branca” (CUT-CTB) que marcaram o início da greve
somente para 06 de outubro. Devemos paralisar já nossas atividades e demonstrar
para Dilma e os banqueiros que unidos somos fortes. Enquanto o Planalto
distribui ministérios para a quadrilha do PMDB impõe congelamento salarial para
o funcionalismo, na FENABAN os representantes dos bancos públicos nomeados por
Dilma se negam a atender nossas reivindicações unindo-se aos banqueiros do
Bradesco, Itaú, etc contra a manutenção das nossas mais elementares condições
de vida. Por isto, o MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA convoca todos os bancários
e ativistas classistas da categoria a fortalecer a oposição durante nossa
mobilização e na greve atuar para superar a política de paralisia e
desmobilização das direções sindicais governistas! Mãos à Obra!!!