Entre provocações ianques, a guerra nuclear na península coreana é cada vez mais uma possibilidade concreta
A esquerda revisionista tem se esforçado para ignorar o fato concreto da possibilidade de ocorrer uma guerra nuclear na península coreana. Caso ocorra seria a segunda vez na história da humanidade que um país usaria este tipo de armamento contra outro, assim como ocorreu na Segunda Guerra Mundial onde o imperialismo ianque bombardeou cidades japonesas com este tipo de artefato bélico. Mesmo em quase cinquenta anos de tensão militar da chamada “guerra fria” nunca as potências “socialistas” ou capitalistas se enfrentaram com armamento nuclear, mas parece que a última órfã do Maoismo, a Coreia Popular, diante do isolamento econômico imposto pela China restaurada e das provocações do império ianque, poderá ser forçada a utilizar suas ogivas atômicas contra o território “enclave” da Coreia do Sul. Nos últimos quinze anos a tensão entre as duas Coreias tem se elevado bastante, principalmente após o governo Bush incluir o Estado operário norte-coreano como um país “terrorista e membro do eixo do mal”. Mas o atual nível de conflito entre os EUA e a Coreia Popular não tem paralelo desde o armistício celebrado em 1953. O dirigente norte-coreano Kim Jong-Un ordenou durante reunião de emergência com as principais autoridades militares do país que os mísseis: “estejam preparados para disparar e golpear em qualquer momento o território dos Estados Unidos e suas bases militares no Pacífico, inclusive o Havaí e Guam, assim como as da Coreia do Sul”.