sexta-feira, 4 de setembro de 2015


7 DE SETEMBRO: DERROTAR A DIREITA PRÓ-IMPERIALISTA E COMBATER O GOVERNO DILMA SERVIL AOS ABUTRES RENTISTAS! A VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA NACIONAL SÓ SERÁ CONQUISTADA COM A REVOLUÇÃO PROLETÁRIA E O SOCIALISMO!

O Grito dos Excluídos, que será realizado no dia 07 de setembro em várias capitais do país, terá como eixo político “Democracia, Mais Direitos e Políticas Públicas”. Outro tema previsto para ser abordado na 21° edição da atividade é “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” centrando sua crítica nas grandes corporações de alineação de massa como Rede Globo, Veja, Estadão, ou seja, nos membros do chamado “PIG”. Será na prática um desdobramento dos atos dia do 20 de agosto convocados pela CUT e o MTST em defesa do governo Dilma contra o suposto “golpe da direita”. Esta ficção política está sendo utilizada pela frente popular para sabotar a luta contra o ajuste neoliberal que vem sendo implementado pelo Planalto, que inclui todo tipo de ataque aos trabalhadores e corte no orçamento para os serviços sociais. Não por acaso em seu site o PT convoca militância para defender a democracia no 7 de setembro”, afirmando que “O PT convoca sua militância a se somar ao Grito dos Excluídos em todo o País. Será um momento para apoiar o governo, apoiar Dilma e Lula, defender a democracia e o povo brasileiro, e dizer não ao golpe. Estamos chamando nossa militância para ir às ruas de verde e amarelo e levar as bandeiras do Brasil e do PT”, anunciou o membro da Direção Nacional do PT, Wilmar Lacerda. As entidades sindicais que usam o fantasma do golpe para blindar Dilma se apresentam como “conselheiros de esquerda” do Planalto. Tanto que na convocatória do Grito dos Excluídoos de São Paulo intitulada “Contra o Golpe e o Ajuste Fiscal! Por Democracia, Mais Direitos e Políticas Públicas” afirma-se “Os movimentos populares que foram as ruas no dia 20 de agosto, novamente voltam às ruas, para defender os avanços das políticas públicas de inclusão social, desenvolvimento econômico com geração de emprego e renda, manutenção dos direitos trabalhistas e sociais e respeito à diversidade, em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal, por outra política econômica. Gritamos contra a ofensiva da direita, que se sustenta numa onda conservadora que dissemina ódio, intolerância e preconceito, defende o retrocesso com relação os direitos dos trabalhadores e aos avanços socais conquistados por meio de muitos anos de luta da classe trabalhadora e dos movimentos sociais” chegando no máximo a declarar que “Gritamos por outra política econômica, não aceitamos que o ajuste fiscal penalize a classe trabalhadora, com perda de direitos e diminuição de recursos dos programas sociais e de distribuição de renda. Os ricos que paguem a conta. Gritamos pela manutenção e a ampliação dos direitos e programas sociais, pelas reformas política, tributária, agrária e urbana. Não vai ter golpe!”. A tarefa dos revolucionários é intervir nas atividades do Grito dos Excluídos sem capitular a política de colaboração de classes da CUT, UNE e MST que fingem ser o ministro Levy o único “pai” do ajuste, não responsabilizando diretamente Dilma e seu governo como os verdadeiros algozes dos explorados. Para o povo trabalhador mais consciente permanece o desejo de combater os covardes ataques do governo Dilma ao mesmo tempo em que manifesta a vontade de derrotar a onda fascista em curso. Vamos ganhar as ruas no próximo dia 07 de setembro não para defender o lacaio governo Dilma de um suposto golpe militar inexistente ou para dar suporte ao “Estado Democrático” que espolia e assassina a população pobre e negra. Vamos mobilizar o proletariado para com a ação direta derrotar a “Agenda Brasil”, a direita fascista e impor nosso programa histórico de reivindicações sociais! A tarefa histórica da conquista da independência nacional se constitui em parte da luta da classe operária e sua vanguarda revolucionária para se libertar da opressão capitalista e só pode ser alcançada com destruição do Estado burguês pela via da revolução proletária e do socialismo, caminho a ser trilhado no enfrentamento com os agentes da Frente Popular no movimento operário através da ação direta dos explorados.

 O governo Dilma amplia cada vez mais a miséria das massas trabalhadoras para executar servilmente a política de recolonização nacional imposta pelo imperialismo, comemora no dia 7 de setembro o 193 anos do aniversário da independência do Brasil. Todas as instituições do Estado e a mídia burguesa são colocadas em ação para iludir os trabalhadores com sensíveis apelos patrióticos, querendo desviar a atenção da crise política que assola o governo, apresentando essa data, sem importância histórica real para a classe operária e o conjunto dos explorados, como marco significativo da história do país. Mas apesar de todo esse esforço, a imensa maioria da população, que sofre diretamente a opressão do capital financeiro internacional através do seu gerente de plantão, o governo Dilma, não tem motivos para comemorações, pois de modo algum a independência política diante de Portugal fez com que o Brasil deixasse de ser uma colônia. Após a separação do Estado colonialista português, a sociedade brasileira manteve intacta a estrutura econômica que caracterizava o sistema de exploração escravista colonial implantado desde o início da colonização: o latifúndio, conservando até hoje a concentração da propriedade da terra, a monocultura, a dependência externa e o trabalho escravo. Somente o proletariado, criado pelo desenvolvimento capitalista no país a partir do século XX, é a classe que pode unificar o conjunto das lutas dos explorados para derrotar a burguesia nacional e o imperialismo, conquistando, através da revolução socialista, a verdadeira independência nacional. Para a vanguarda do proletariado e os lutadores classistas que hoje enfrentam os ataques do governo títere da Frente Popular, que promove o saque da economia nacional pelos especuladores internacionais, as comemorações do dia 7 de setembro não passam de uma farsa montada para encobrir a exploração dos recursos naturais e da força de trabalho do proletariado em favor dos bandos capitalistas nacionais e seus parceiros imperialistas. As comemorações do 7 de setembro impulsionadas pelo governo Dilma são uma farsa para maquiar o aprofundamento da dependência do país ao imperialismo. Somente a revolução proletária pode romper com o jugo imperialista e edificar um governo operário e camponês que materialize uma genuína independência nacional.