7 DE SETEMBRO: DERROTAR A DIREITA PRÓ-IMPERIALISTA E
COMBATER O GOVERNO DILMA SERVIL AOS ABUTRES RENTISTAS! A VERDADEIRA
INDEPENDÊNCIA NACIONAL SÓ SERÁ CONQUISTADA COM A REVOLUÇÃO PROLETÁRIA E O SOCIALISMO!
O Grito dos Excluídos, que será realizado no dia 07 de
setembro em várias capitais do país, terá como eixo político “Democracia, Mais
Direitos e Políticas Públicas”. Outro tema previsto para ser abordado na 21° edição da atividade é “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”
centrando sua crítica nas grandes corporações de alineação de massa como Rede Globo, Veja, Estadão, ou seja, nos membros do chamado
“PIG”. Será na prática um desdobramento dos atos dia do 20 de agosto convocados
pela CUT e o MTST em defesa do governo Dilma contra o suposto “golpe da
direita”. Esta ficção política está sendo utilizada pela frente popular para
sabotar a luta contra o ajuste neoliberal que vem sendo implementado pelo
Planalto, que inclui todo tipo de ataque aos trabalhadores e corte no orçamento para os serviços sociais. Não por acaso em seu site o “PT convoca militância para defender a democracia no 7 de
setembro”, afirmando que “O PT convoca sua militância a se somar ao Grito dos
Excluídos em todo o País. Será um momento para apoiar o governo, apoiar Dilma e
Lula, defender a democracia e o povo brasileiro, e dizer não ao golpe. Estamos
chamando nossa militância para ir às ruas de verde e amarelo e levar as
bandeiras do Brasil e do PT”, anunciou o membro da Direção Nacional do PT,
Wilmar Lacerda. As entidades sindicais que usam o fantasma do golpe para
blindar Dilma se apresentam como “conselheiros de esquerda” do Planalto. Tanto
que na convocatória do Grito dos Excluídoos de São Paulo intitulada “Contra o Golpe e o Ajuste Fiscal! Por
Democracia, Mais Direitos e Políticas Públicas” afirma-se “Os movimentos
populares que foram as ruas no dia 20 de agosto, novamente voltam às ruas, para
defender os avanços das políticas públicas de inclusão social, desenvolvimento
econômico com geração de emprego e renda, manutenção dos direitos trabalhistas
e sociais e respeito à diversidade, em defesa da democracia, contra o ajuste
fiscal, por outra política econômica. Gritamos contra a ofensiva da direita,
que se sustenta numa onda conservadora que dissemina ódio, intolerância e
preconceito, defende o retrocesso com relação os direitos dos trabalhadores e aos
avanços socais conquistados por meio de muitos anos de luta da classe
trabalhadora e dos movimentos sociais” chegando no máximo a declarar que
“Gritamos por outra política econômica, não aceitamos que o ajuste fiscal
penalize a classe trabalhadora, com perda de direitos e diminuição de recursos
dos programas sociais e de distribuição de renda. Os ricos que paguem a conta.
Gritamos pela manutenção e a ampliação dos direitos e programas sociais, pelas
reformas política, tributária, agrária e urbana. Não vai ter golpe!”. A tarefa
dos revolucionários é intervir nas atividades do Grito dos Excluídos sem
capitular a política de colaboração de classes da CUT, UNE e MST que fingem ser
o ministro Levy o único “pai” do ajuste, não responsabilizando diretamente Dilma
e seu governo como os verdadeiros algozes dos explorados. Para o povo
trabalhador mais consciente permanece o desejo de combater os covardes ataques
do governo Dilma ao mesmo tempo em que manifesta a vontade de derrotar a onda
fascista em curso. Vamos ganhar as ruas no próximo dia 07 de setembro não para defender
o lacaio governo Dilma de um suposto golpe militar inexistente ou para dar
suporte ao “Estado Democrático” que espolia e assassina a população pobre e
negra. Vamos mobilizar o proletariado para com a ação direta derrotar a “Agenda
Brasil”, a direita fascista e impor nosso programa histórico de reivindicações
sociais! A tarefa histórica da conquista da independência nacional se constitui
em parte da luta da classe operária e sua vanguarda revolucionária para se
libertar da opressão capitalista e só pode ser alcançada com destruição do
Estado burguês pela via da revolução proletária e do socialismo, caminho a ser trilhado no
enfrentamento com os agentes da Frente Popular no movimento operário através da
ação direta dos explorados.