sexta-feira, 25 de setembro de 2015


FORTALECER A GREVE DOS PETROLEIROS, CORREIOS, SERVIDORES E PARALISAR OS BANCÁRIOS CONTRA O AJUSTE NEOLIBERAL E O ARROCHO SALARIAL! UNIFICAR AS LUTAS RUMO À GREVE GERAL CONTRA A POLÍTICA DE SABOTAGEM DA CUT E CONLUTAS!

Os trabalhadores dos Correios já completaram quase duas semanas de greve, iniciada no dia 15 de setembro. A paralisação está forte no setor operacional responsável pela coleta com adesão de cerca de 70% da categoria. As reivindicações gerais da categoria são por aumento real dos salários e por direitos, tais como manutenção do convênio médico – rejeitando a imposição de mensalidade e a exclusão dos pais como dependentes no plano – e contratações de novos funcionários, além de denunciar o processo de privatização e os prejuízos graves para a os trabalhadores. A pauta apresenta exigências que são comuns e foram abraçadas por servidores das federais, judiciários, professores, pelo funcionalismo público em geral e toda a classe trabalhadora enquanto o governo Dilma busca sair da crise defendendo os interesses de banqueiros e empresários. Já os petroleiros ligados a FNP que se mobilizam contra retirada de direitos, contra a privatização, por aumento salarial e venda de ativos da Petrobras entraram em greve neste dia 24. A FUP está adiando a unificação da categoria nacionalmente. Por sua vez, os bancários devem paralisar suas atividades somente no começo de outubro com um "dia de luta" em 29 de setembro, depois da CONTRAF-CUT adiar por vários semanas as assembleias da campanha salarial buscando um acordo rebaixado com a patronal. Os banqueiros agrupados na Fenaban propõem 5,5% e abono de R$ 2.500, o “reajuste” representaria perda de 4% para os bancários. O Comando Nacional dos Bancários vai indicar rejeição da proposta miserável porém marcou para realizar as assembleias da categoria apenas no dia 01 de outubro e começar a greve só no dia 06!!! Frente a estas sabotagens das direções sindicais mais do que nunca está colocado na ordem do dia unificar as lutas contra o ajuste neoliberal do governo Dilma e o arrocho salarial imposto pelos patrões. Desgraçadamente a FENASPS (Intersindical e Conlutas) que representa os trabalhadores do INSS aponta para o fim da greve para esta sexta-feira, 25, o que representa uma verdadeiro golpe contra a centralização e fortalecimento das lutas em curso. O ANDES caminha no mesmo sentido assim como o SINASEF, ambos reúnem respectivamente professores universitários e dos institutos federais de educação e esperam as reuniões com o governo neste final da semana para acabar com a paralisação. Como se observa, tanto as direções ligadas a CUT como as filiadas a Conlutas e Intersindical não fizeram qualquer esforço para montar um calendário comum de greve que emparedasse o governo Dilma e os patrões ao contrário visam fechar acordos rebaixados pontuais. Apesar disso, está colocado para o ativismo classista batalhar nas assembleias das categorias em greve para reverter esse quadro e convocar já no começo da próxima semana um dia nacional unificado de greves e paralisações pelo país, quando inclusive o Congresso Nacional vota o veto da presidenta contra o aumento dos servidores do judiciário e novas regras contra os aposentados! A serviço desta política combativa intervirão a militância da LBI e os sindicalistas revolucionários da TRS! Somente com a ação direta dos trabalhadores imporemos a derrota ao verdadeiro golpe que o governo Dilma e os patrões querem impor aos trabalhadores e aposentados, ofensiva que desmoraliza o movimento de massas e abre caminho para a reação burguesa!