José Piaggesi, o “Rambo” Morenista a serviço da rapina imperialista na Líbia
Copiando ao “melhor estilo” os arquirreacionários pastelões hollywoodianos produzidos contra a antiga URSS, a grande mídia mundial a serviço de tornar os ataques à Líbia “simpáticos” junto à opinião pública pequeno-burguesa de “esquerda”, vem destacando em seus noticiários a figura de um professor argentino José Piaggesi, apresentando-o com um guerrilheiro que combateria ao lado dos “rebeldes” made in CIA. Comparado cinicamente como o “Che Guevara do século XXI” pelas CNNs e Globo da vida, esse palhaço, que se diz “trotsko-Morenista”, mais se parece com um “Rambo”, o estúpido anticomunista, em ação atuando como parte da ampla campanha político-ideológica do imperialismo para justificar com uma fachada “democrática” sua intervenção militar contra a “ditadura sanguinária de Kadaffi”, mote central de todas as correntes Morenistas como a LIT.
Como parte desta farsa em que o revisionismo compartilha com a mídia burguesa e a OTAN, a campanha em defesa da “democracia” na Líbia, Piaggesi segue o “script” alucinado montado por organizações morenistas como LIT, UIT, CS etc... e em seu delírio político afirma que “os líbios preferiram sacrificarem-se a si mesmos ao invés de permitirem uma solução como a do Iraque e Afeganistão. Aqui nenhum soldado deles [OTAN] colocará os pés” (sítio Convergencia Socialista da Argentina). Estas são as palavras proferidas pelo herói fabricado, convertido a “Rambo” Morenista que atua ao lado dos lúmpens “rebeldes” treinados pela CIA e comandados pela OTAN. Tal como o “herói” solitário “Rambo” fabricado pelos estrategistas do Pentágono, em sua sanha contrarrevolucionária de derrotar o Vietnã nas telas do cinema e atacar ideologicamente a ex-URSS, Piaggesi assume este papel na vida real ao atuar na restauração do reacionário regime monárquico na Líbia.
O “papel” de Piaggesi se tornou ainda mais reacionário após o selvagem bombardeio de Trípoli e o complexo militar Bab al-Aziziya, na medida que a OTAN segue sua marcha de massacres sobre a cidade natal de Kadaffi, Sirte. Protegidos pelos mísseis e comandados pelos assessores militares das grandes potências, os “rebeldes” a soldo da Inglaterra, França, EUA etc. e enaltecidos à exaustão pela mídia pró-imperialista como a CNN, Al-Jazeera, BBC, Globo..., cercam esta cidade, impedindo que a população transfira os feridos para outras regiões e até mesmo de enterrar seus mortos. A ordem dos abutres da OTAN é bastante precisa: “atirar em tudo que se move”, indiscriminadamente.
Piaggesi é uma caricatura de um revolucionário que, na verdade, combate do outro lado da trincheira que não o dos explorados. Este canalha palhaço nada tem a ver com o Che, pois este dedicou a vida (e pagou com ela) a organizar militarmente comunidades locais para, de fato, combater regimes ditatoriais sustentados pelo imperialismo ianque. Che jamais admitiria uma aliança “tática” com as tropas anglo-ianques para primeiro derrubar “um ditador” e supostamente depois lutar contra o imperialismo, política “oficial” Morenista. Cabe, portanto, aos genuínos marxistas revolucionários desmascarar este embuste grotesco incorporado pela esquerda, a farsa midiática deste “pop star” a serviço do imperialismo e da contrarrevolução, para justificar a ocupação e a partilha-saque da Líbia entre as grandes potências capitalistas.