Fora do Brasil o Papa Bergoglio! Um representante clerical da reação mundial e do imperialismo!
O Papa Bergoglio chega
ao Rio de Janeiro no dia 23 para participar da 26ª Jornada Mundial da Juventude
(JMJ) protegido por um forte aparato repressivo, um evento promovido pelo
Vaticano, bancado pelo dinheiro do Tesouro Nacional (cerca de 130 milhões de
reais) e dos cofres públicos do governo estadual e municipal, mais R$ 25
milhões patrocinados pelos bancos Bradesco, Itaú e Santander e outras empresas
privadas. Trata-se da primeira “visita” do Papa “Francisco” a um país
latino-americano desde que Bergoglio recebeu a coroa papal, escolhido pela alta
cúpula da Igreja Católica. Sua viagem cumpre um papel político bem definido, de
“evangelizar” a juventude em combate aberto aos governos da centro-esquerda do
continente latino-americano, particularmente da Venezuela, Bolívia e Equador além
de fortalecer a influência da Santa Sé no Brasil, palco de manifestações no mês
de junho que desgastaram a gestão da frente popular. A JMJ foi idealizada e
criada em 1984 pelo então Papa João Paulo II cuja celebração é feita a cada
dois ou três anos em nível internacional. A mídia golpista (PIG) estima (e
estimula) a presença acima de um milhão de católicos que devem comparecer em
massa ao megaevento, palco propício a pregações ultrarreacionárias e
obscurantistas, para a condenação aos direitos democráticos como o aborto, difundir
os preconceitos contra as relações homoafetivas, além de combater em aliança
com a Opus Dei os remanescentes da Teologia da Libertação, condenar os avanços
da ciência laica, proferir seu proselitismo raivoso contra os comunistas e aos
que se insurgem contra o establishment. A cruzada do Papa ocorre em uma etapa
de aberta ofensiva (ideológica e militar) do imperialismo contra os povos de
todo o planeta que certamente se valerá do uso da religião para reforçar a
reação mundial contra a luta dos explorados. São por estas razões que os
marxistas revolucionários, ateus militantes, rechaçam a vinda de Bergoglio e
dizemos em alto e bom som: Fora o Papa “Francisco” do Brasil, fora sua jornada
de alienação da juventude!
O “novo” papa, não por acaso, em março passado foi escolhido no bojo da reação contrarrevolucionária em nível mundial, mais precisamente no pós-guerra contra a Líbia e assassinato do nacionalista burguês Kadaffi, durante as provocações e ataques dos mercenários “rebeldes” à Síria. Para os revolucionários, a Igreja Católica é um instrumento secular da dominação imperialista, haja vista seu papel desempenhado durante a chamada “guerra fria”, quando forjou “lideranças” anticomunistas nos países do Leste europeu claramente a serviço dos governos Reagan/Thatcher. Seu “agente” direto foi o papa polonês Karol Wojtyla (João Paulo II), quem ao lado da CIA e do Pentágono insuflou a ascensão do “Solidariedade” e de seu “líder” Lech Walesa, lançando-os para destruir as conquistas sociais do Estado operário e criar as bases para derrubar o regime stalinista de Jaruzelski na Polônia e em todos os países do Leste europeu. Wojtyla percorreu o mundo pregando o anticomunismo e perseguindo os defensores da teologia da libertação dentro da Igreja no continente africano, latino-americano e na América Central, mais especificamente na Nicarágua sandinista, onde vários religiosos aderiram à luta armada e ao governo que depôs o carrasco Anastácio Somoza. O Vaticano sempre esteve ao lado da contrarrevolução, do nazifascismo na Segunda Guerra Mundial, as sangrentas ditaduras militares na América Latina foram todas não só “abençoadas” pelo Vaticano, como também cúmplices de seus crimes como o próprio Bergoglio fez ao delatar membros de sua ordem religiosa que se opuseram ao regime ditatorial na Argentina, quando foi cardeal em Buenos Aires, se constituindo depois em um dos eixos de apoio da oposição conservadora contra o governo de Cristina Kirchner.
O “novo” papa, não por acaso, em março passado foi escolhido no bojo da reação contrarrevolucionária em nível mundial, mais precisamente no pós-guerra contra a Líbia e assassinato do nacionalista burguês Kadaffi, durante as provocações e ataques dos mercenários “rebeldes” à Síria. Para os revolucionários, a Igreja Católica é um instrumento secular da dominação imperialista, haja vista seu papel desempenhado durante a chamada “guerra fria”, quando forjou “lideranças” anticomunistas nos países do Leste europeu claramente a serviço dos governos Reagan/Thatcher. Seu “agente” direto foi o papa polonês Karol Wojtyla (João Paulo II), quem ao lado da CIA e do Pentágono insuflou a ascensão do “Solidariedade” e de seu “líder” Lech Walesa, lançando-os para destruir as conquistas sociais do Estado operário e criar as bases para derrubar o regime stalinista de Jaruzelski na Polônia e em todos os países do Leste europeu. Wojtyla percorreu o mundo pregando o anticomunismo e perseguindo os defensores da teologia da libertação dentro da Igreja no continente africano, latino-americano e na América Central, mais especificamente na Nicarágua sandinista, onde vários religiosos aderiram à luta armada e ao governo que depôs o carrasco Anastácio Somoza. O Vaticano sempre esteve ao lado da contrarrevolução, do nazifascismo na Segunda Guerra Mundial, as sangrentas ditaduras militares na América Latina foram todas não só “abençoadas” pelo Vaticano, como também cúmplices de seus crimes como o próprio Bergoglio fez ao delatar membros de sua ordem religiosa que se opuseram ao regime ditatorial na Argentina, quando foi cardeal em Buenos Aires, se constituindo depois em um dos eixos de apoio da oposição conservadora contra o governo de Cristina Kirchner.
Não se trata de modo
algum da vinda ao Brasil do “Papa dos pobres”, bondoso e carismático como a
mídia “murdochiana” tenta espalhar em seus jornalões e telonas. O Papa
“Francisco” é uma continuidade política do que foram os papados ultrarreacionários
de Wojtyla e de Ratzinger, este último encarregado de promover uma inflexão
ainda mais conservadora da Santa Sé, só que agora sob uma etapa de profundas derrotas
do movimento operário em nível mundial (destruição contrarrevolucionária da URSS,
bombardeio da OTAN à Líbia, provocações ao Irã, retirada de conquistas sociais,
retrocesso ideológico-cultural das massas...). O Papa e sua “ordem” atuarão com
mão de ferro contra qualquer perspectiva progressista da humanidade, como bem advertira-nos
o velho dirigente bolchevique Leon Trotsky: “Os jesuítas [ordem religiosa à
qual pertence Bergoglio] constituíam uma organização militante, fechada,
rigorosamente centralizada, agressiva, perigosa não só para os seus inimigos,
mas também para os seus aliados. Pela sua psicologia e pelos seus métodos de
ação, os jesuítas da época ‘heroica’ distinguiram-se do padre comum, como os
guerreiros da Igreja se distinguem dos que comerciam à sua sombra... rivalizando
com os protestantes, adaptaram-se cada vez mais ao espírito da sociedade
burguesa e dos três votos - pobreza, castidade e obediência - conservaram
apenas o último” (A moral deles e a nossa). O papa “militante” já redigiu sua encíclica
(“Lumen Fidei” - A luz da fé), declarando sem meias palavras que “toda a
teologia católica tem a ver com a liberdade dos homens, também com a libertação,
mas não no sentido do marxismo”, mostrando a que veio escondido sob o “inocente”
véu da “evangelização” católica.
Para os marxistas
revolucionários a luta ideológica da classe operária para romper com o garrote
da religião é parte do seu combate para libertar o proletariado da escravidão
capitalista, denunciando a cruzada reacionária do “papa dos pobres” iniciada
aqui no Brasil na JMJ como o que há de mais retrógrado no capitalismo em sua
expressão anticomunista, antissemita, homofóbica, misógina e obscurantista.
Estas características imanentes pregadas pelo representante-mor da “Santa Sé” servem
em muito para alimentar ainda mais as tendências fascistizantes presentes na
conjuntura política brasileira estimuladas pelo PIG e a direita arquirreacionária
a serviço da contrarrevolução e da ofensiva imperialista em nível mundial.