VOTE NULO! DERROTAR A DIREITA BURGUESA NEOLIBERAL E O
GOLPISTA TEMER! NENHUM APOIO AO PT E SUA FRENTE POPULAR! NENHUM VOTO NA
SOCIAL-DEMOCRACIA DO PSOL! ABAIXO A FARSA ELEITORAL DA DEMOCRACIA DOS RICOS!
POR UM GOVERNO REVOLUCIONÁRIO DOS TRABALHADORES! CONSTRUIR O PARTIDO MARXISTA
LENINISTA!
Em 2 de Outubro ocorrerão as eleições municipais em todo o
país. Realizadas praticamente um mês após o afastamento definitivo da
“gerentona” neoliberal Dilma e precedida de prisões de lideranças petistas,
incluindo a denúncia contra Lula pela reacionária força tarefa da farsante
“Operação Lava Jato”, esse pleito terá como marcas uma derrota profunda da
política de colaboração de classes da Frente Popular e o fortalecimento da
ofensiva da direita pró-imperialista. Na maioria das capitais o PT será derrotado
e as disputas que irão para segundo turno ocorrerão entre as legendas
integrantes da base de apoio do governo golpista de Temer, como PSDB, PMDB,
DEM, PRB, PR e outras siglas ligadas à reação burguesa que antes estavam
aliadas ao governo Dilma. Entretanto, o partido de Lula não está morto
politicamente, ferido sim eleitoralmente. Todos sabem da enorme capacidade do
PT em recompor sua base social militante, mesmo sob o ataque virulento do Golpe
Institucional e da verdadeira caça às bruxas contra seus dirigentes por parte
do “justiceiro nacional” Sérgio Moro. Porém a Frente Popular ainda controla com
enorme prestígio político as principais entidades de massas deste país. O PT
resiste “bravamente” em cidades chaves como São Paulo, Porto Alegre, Recife...
além de ser a terceira ou quarta força política em outras localidades
importantes. Não podemos ser impressionistas pelos simples resultados da fraude
eleitoral em curso, que teve início com o golpe institucional contra Dilma.
Apesar de ainda possuir bastante força social (cerca de um quarto do eleitorado
nacional segue fiel a Lula e ao PT), a Frente Popular sofrerá um profundo
retrocesso na estrutura estatal que atualmente controla, em um cenário que
pavimenta novas investidas contra o PT até 2018 para inviabilizar inclusive a
candidatura presidencial de Lula. Essa é a grande incógnita do momento, a
questão em aberto nestas eleições municipais: o que a burguesia como classe
dominante irá “fazer” com o PT no marco de um cenário montado para gerar as
condições políticas e jurídicas para a ascensão de um novo regime político
Bonapartista no Brasil, entronando no Planalto em 2018 um membro da “República
de Curitiba” como Moro ou mesmo um integrante da Opus Dei, como Alckmin,
padrinho da candidatura Dória em São Paulo, tucano que deve vencer no segundo
turno seja quem seja o adversário, coroando uma das maiores fraudes eleitorais
da história do país, consolidando seu poder nacional no interior do PSDB. Para
os Marxistas Leninistas a “senha” para apontar as principais perspectivas da
luta de classes no próximo período não será revelada pelo simples resultado destas
eleições fraudadas e manipuladas desde sua gênese, continuamos não depositando
um único vintém nestas instituições republicanas, que criaram uma “singularidade
mundial”: A urna eletrônica sem a menor possibilidade de comprovação física do
voto popular. Não cremos minimamente na idoneidade ou lisura de Tribunais
corruptos até a medula, como o STF ou TSE e afins regionais dominados pelas velhas
oligarquias. Como nos ensinou Lenin há mais de um século atrás, as eleições
burguesas no máximo podem develar um resultado distorcido da luta de classes.
Chama bastante atenção o fato da esquerda reformista (PSOL, MAIS, PCB, PSTU,
PCO etc...) mesmo após o “show” de fraudes e violações constitucionais que
derrubaram Dilma e preparam o terreno para a prisão de Lula ao “arrepio da lei”,
continuar mantendo uma “fé cega e inabalável” nas instituições decompostas
desta democracia dos ricos. Muito nos custa constatar que essa esquerda
reformista, hegemônica no movimento social, é herdeira legítima deste regime
burguês do qual não pretende jamais se “desfiliar”, muito pelo contrário “oferece”
suas candidaturas a este circo eleitoral com uma forte maquiagem “ética e
socialista”. Não acuarão de forma alguma os Trotskistas afirmando que sequer
são capazes de “conseguir” uma rentável legenda “oficial” para participar do
picadeiro eleitoral, nosso campo de batalha sempre será o da ação direta das
massas, na firme defesa da violência revolucionária contra o Estado
capitalista. Os Leninistas somente poderão admitir a possibilidade de utilizar
o espaço legal, na via da tribuna comunista no parlamento, advogando com total
firmeza a instauração da Ditadura do Proletariado, caso contrário não serão
candidatos a gerentes da crise estrutural do sistema capitalista.