sexta-feira, 30 de setembro de 2016


VOTE NULO! DERROTAR A DIREITA BURGUESA NEOLIBERAL E O GOLPISTA TEMER! NENHUM APOIO AO PT E SUA FRENTE POPULAR! NENHUM VOTO NA SOCIAL-DEMOCRACIA DO PSOL! ABAIXO A FARSA ELEITORAL DA DEMOCRACIA DOS RICOS! POR UM GOVERNO REVOLUCIONÁRIO DOS TRABALHADORES! CONSTRUIR O PARTIDO MARXISTA LENINISTA!

Em 2 de Outubro ocorrerão as eleições municipais em todo o país. Realizadas praticamente um mês após o afastamento definitivo da “gerentona” neoliberal Dilma e precedida de prisões de lideranças petistas, incluindo a denúncia contra Lula pela reacionária força tarefa da farsante “Operação Lava Jato”, esse pleito terá como marcas uma derrota profunda da política de colaboração de classes da Frente Popular e o fortalecimento da ofensiva da direita pró-imperialista. Na maioria das capitais o PT será derrotado e as disputas que irão para segundo turno ocorrerão entre as legendas integrantes da base de apoio do governo golpista de Temer, como PSDB, PMDB, DEM, PRB, PR e outras siglas ligadas à reação burguesa que antes estavam aliadas ao governo Dilma. Entretanto, o partido de Lula não está morto politicamente, ferido sim eleitoralmente. Todos sabem da enorme capacidade do PT em recompor sua base social militante, mesmo sob o ataque virulento do Golpe Institucional e da verdadeira caça às bruxas contra seus dirigentes por parte do “justiceiro nacional” Sérgio Moro. Porém a Frente Popular ainda controla com enorme prestígio político as principais entidades de massas deste país. O PT resiste “bravamente” em cidades chaves como São Paulo, Porto Alegre, Recife... além de ser a terceira ou quarta força política em outras localidades importantes. Não podemos ser impressionistas pelos simples resultados da fraude eleitoral em curso, que teve início com o golpe institucional contra Dilma. Apesar de ainda possuir bastante força social (cerca de um quarto do eleitorado nacional segue fiel a Lula e ao PT), a Frente Popular sofrerá um profundo retrocesso na estrutura estatal que atualmente controla, em um cenário que pavimenta novas investidas contra o PT até 2018 para inviabilizar inclusive a candidatura presidencial de Lula. Essa é a grande incógnita do momento, a questão em aberto nestas eleições municipais: o que a burguesia como classe dominante irá “fazer” com o PT no marco de um cenário montado para gerar as condições políticas e jurídicas para a ascensão de um novo regime político Bonapartista no Brasil, entronando no Planalto em 2018 um membro da “República de Curitiba” como Moro ou mesmo um integrante da Opus Dei, como Alckmin, padrinho da candidatura Dória em São Paulo, tucano que deve vencer no segundo turno seja quem seja o adversário, coroando uma das maiores fraudes eleitorais da história do país, consolidando seu poder nacional no interior do PSDB. Para os Marxistas Leninistas a “senha” para apontar as principais perspectivas da luta de classes no próximo período não será revelada pelo simples resultado destas eleições fraudadas e manipuladas desde sua gênese, continuamos não depositando um único vintém nestas instituições republicanas, que criaram uma “singularidade mundial”: A urna eletrônica sem a menor possibilidade de comprovação física do voto popular. Não cremos minimamente na idoneidade ou lisura de Tribunais corruptos até a medula, como o STF ou TSE e afins regionais dominados pelas velhas oligarquias. Como nos ensinou Lenin há mais de um século atrás, as eleições burguesas no máximo podem develar um resultado distorcido da luta de classes. Chama bastante atenção o fato da esquerda reformista (PSOL, MAIS, PCB, PSTU, PCO etc...) mesmo após o “show” de fraudes e violações constitucionais que derrubaram Dilma e preparam o terreno para a prisão de Lula ao “arrepio da lei”, continuar mantendo uma “fé cega e inabalável” nas instituições decompostas desta democracia dos ricos. Muito nos custa constatar que essa esquerda reformista, hegemônica no movimento social, é herdeira legítima deste regime burguês do qual não pretende jamais se “desfiliar”, muito pelo contrário “oferece” suas candidaturas a este circo eleitoral com uma forte maquiagem “ética e socialista”. Não acuarão de forma alguma os Trotskistas afirmando que sequer são capazes de “conseguir” uma rentável legenda “oficial” para participar do picadeiro eleitoral, nosso campo de batalha sempre será o da ação direta das massas, na firme defesa da violência revolucionária contra o Estado capitalista. Os Leninistas somente poderão admitir a possibilidade de utilizar o espaço legal, na via da tribuna comunista no parlamento, advogando com total firmeza a instauração da Ditadura do Proletariado, caso contrário não serão candidatos a gerentes da crise estrutural do sistema capitalista.