domingo, 28 de outubro de 2018

BOLSONARO VENCE SOB UMA DAS MAIORES FRAUDES DA HISTÓRIA: TAREFA URGENTE SERÁ ORGANIZAR A DERROTA DO GOVERNO FASCISTA NA AÇÃO DIRETA DAS MASSAS, SEM ALIMENTAR ILUSÕES NA “FRENTE AMPLA DEMOCRÁTICA” UMA VIA PARA MAIS UMA ESTRONDOSA DERROTA COMO FOI A DE NUTRIR “ESPERANÇAS” NA FARSA INSTITUCIONAL


O neofascista Bolsonaro acaba de ser eleito presidente da república com 55% dos votos, derrotando o candidato da Frente Popular, Fernando Haddad (PT), que alcançou 44%. A burguesia agora, legitimada em uma imensa fraude eleitoral imposta pela via das urnas em seu circo eleitoral da democracia dos ricos, vai incrementar um plano de guerra neoliberal contra os trabalhadores! Esta eleição foi completamente fraudada, com a prisão arbitrária de Lula pelo Juiz Moro e sua Operação Lava Jato orquestrada pelo Departamento do Estado ianque, o suposto atentado a Bolsonaro explorado amplamente pela grande mídia em seu favor, a completa subordinação do STF e do TSE a vontade do alto comando das FFAA para cercear as liberdades democráticas, a manipulação das pesquisas, a alteração de resultados via a totalização das urnas eletrônicas sem comprovação física do voto, além de todos os elementos clássicos do controle dos grandes grupos econômicos do processo eleitoral. A vitória nos mais importantes governos estaduais (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais) de candidatos alinhados a extrema-direita neste 2º turno fortalece imensamente esse cenário, com as ascensão de figuras sinistras como Dória, Witzel e Zema. É preciso organizar desde já a resistência através da luta direta dos explorados, sem depositar nenhuma ilusão na farsa da democracia burguesa e muito menos na "Frente Ampla Democrática" que o PT buscou costurar com a centro-direita (FHC, Marina, Ciro). Não por acaso PT e PSOL apoiaram candidatos como Eduardo Paes e Márcio França neste 2º turno, inimigos declarados dos trabalhadores sob o falso pretexto de "combater o fascismo". Ao justificar seu apoio eleitoral a partir dessa fórmula política distracionista e sem conteúdo de classe (democracia versus fascismo), tentaram cinicamente legitimar seu apoio aos representantes da direita tradicional, negando-se a denunciar os algozes burgueses neoliberais dos trabalhadores que merecem o justo ódio e repúdio dos oprimidos, nutrindo "esperanças" na farsa institucional.O governo Bolsonaro vai estimular ainda mais estas tendências que estão crescendo no lastro da desmoralização política dos trabalhadores após os quatro mandados da gestão petista. É necessário compreender que a política de colaboração de classes do PT pavimentou o caminho para a ascensão da extrema-direita, patrocinando alianças com as oligarquias reacionárias, criminalizando os movimentos sociais, criando a Lei Antiterrorista para perseguir as organizações de esquerda, apoiando as ações da Justiça burguesa contra a luta dos trabalhadores. Nesse marco, deve-se ter claro que o consequente combate a escalada reacionária em curso será obra da ação organizada da classe operária e seus aliados. Para enfrentar essa situação, a LBI chama as organizações políticas e sindicais que defendem a necessidade de responder a investida fascista com os métodos da classe operária (comitês de autodefesa, greves, armamento popular) a convocarmos um ENCONTRO NACIONAL DE LUTA CONTRA O FASCISMO, aberto e democrático, para deliberar por um plano de ação para formar os comitês de base pela Frente Única para responder aos ataques da extrema-direita e um programa político operário para a atual etapa política, marcada pelo recrudescimento da ofensiva contra os explorados, suas conquistas sociais e suas liberdades democráticas!