"FAKEISAS" DO IBOPE E DATAFOLHA REFLETEM REAÇÃO VIRULENTA DA BURGUESIA CONTRA A MOBILIZAÇÃO POPULAR EM OPOSIÇÃO AO NEOFASCISMO. NÃO PODEMOS "COMPRAR" A FRAUDE DOS "INSTITUTOS" COMO A "VERDADE" FORJADA PELO "MERCADO"!
Bastaram a divulgação de duas pesquisas absolutamente
fraudadas, forjando um inexplicável crescimento da candidatura do
"capitão" Bolsonaro, para que centenas de "analistas
políticos" da esquerda reformista até os da direita conservadora buscassem
a explicação das causas deste "fenômeno" (subida nas pesquisas) nas mobilizações multitudinárias contra o
neofascismo ocorridas no último sábado, o "29S" do
"#EleNão". Com uma rapidez incrível todo um setor da chamada
"inteligência nacional" passou a criticar o movimento
"#EleNão" como sendo o responsável pela ascensão de Bolsonaro,
baseada unicamente nos dados divulgados pelas pesquisas da "dupla" de
"institutos", que carecem de qualquer conteúdo mínimo da ciência
moderna da estatística. Esta "dupla" que carrega o pomposo nome de
"institutos" são na verdade organismos colaterais da grande mídia
corporativa, ambos empresas comerciais mantidas financeiramente pelas
organizações Globo. O IBOPE, em particular uma propriedade da famiglia Marinho
adquirido em meados dos anos 70 com o objetivo de medir a audiência das novelas
globais, que na época disputavam acirradamente a audiência com as da TV Tupi.
Depois o tal "instituto" dos Marinho(tendo é claro um "testa de
ferro" para assumir o negócio)se especializou historicamente em manipular
dados de pesquisas eleitorais fraudadas, como fizeram repetidamente desde 1982
quando tentaram impedir a vitória de Leonel Brizola ao governo do Rio de
Janeiro. Mas justamente as organizações GLOBO, que se diz pioneira da questão
"identitária"', não poderia "engolir" passivamente uma
gigantesca mobilização tendo como vanguarda as mulheres em luta contra o
neofascismo de uma candidatura reacionária que hoje se tornou preferencial para
o "mercado" e a vampiros rentistas. Logo na sequência do "29S",
a famiglia Marinho acionou seu funcionário Carlos Montenegro (dono formal do
IBOPE) encomendando uma nova pesquisa eleitoral onde Bolsonaro subisse e os
demais candidatos estacionassem ou mesmo baixassem seus índices de intenção de
votos. Para o "expertise" do IBOPE a razão do súbito crescimento do
fascista, a despeito de seu repúdio generalizado demonstrado em todo país, não
poderia ser outro: o enorme movimento "#EleNão" teria provocado um
efeito contrário, ou seja um surto de adesão na campanha de Bolsonaro às
vésperas do primeiro turno presidencial. Que a "intelectualidade"
conservadora e os candidatos da direita, como Alckmin e Ciro Gomes, comprem
esta "fantástica" versão manietada do IBOPE&Datafolha, é
perfeitamente compreensível, porém nos surpreende que amplos setores da
esquerda tenham embarcado neste "conto". Somente os muito crédulos ou
idiotas úteis podem crer na lisura e cientificidade de empresas controladas
pelos "barões da mídia murdochiana" (termo cunhado exatamente contra
as escandalosas fraudes de Rupert Murdoch dono do maior império das
comunicações mundiais), é óbvio que o movimento sincronizado da burguesia de
proibir as entrevistas de Lula, vazar as delações do ex-ministro Pallocci e por
último fraudar pesquisas eleitorais,
fazem parte de uma única ação para garantir a vitória de Bolsonaro, e de
preferência já no primeiro turno. Desgraçadamente o PT e seus acólitos (como o
venal PCO) agora irão aceitar como "cordeiros" as
"verdades" do mercado e seu porta-voz institucional :o IBOPE&Datafolha.
Longe de denunciar a escandalosa fraude em curso, a Frente Popular irá recuar
ainda mais, como fez diante do golpe parlamentar de 2016, seu candidato Haddad
se mostra quase que um "monge" frente aos ataques desferidos por seus
adversários na corrida ao Planalto. O movimento de massas deu uma importante
demonstração de força contra a ofensiva neofascista no último sábado, apesar de
todas as limitações políticas impostas por suas direções reformistas. Desde as
pequenas forças da LBI convocamos os movimentos sociais a não caírem na
armadilha criada pelos "institutos", não é o IBOPE que mede a
disposição de luta do campo operário e popular!