segunda-feira, 1 de outubro de 2018

FAMIGLIA MARINHO LANÇA OFENSIVA EM TODA LINHA CONTRA O PT: DO IBOPE A TOFFOLI A ORDEM DADA PELA GLOBO É "EMPAREDAR" HADDAD


Em uma ação de frente única nesta primeira segunda-feira de outubro, sob a orientação política da famiglia Marinho, entraram em cena de uma só vez, o "justiceiro" Moro, o atual presidente do STF Dias Toffoli e a sucursal da Globo, o pretenso "instituto" IBOPE, todos em carga contra o PT com o objetivo de deter o crescimento eleitoral de Fernando Haddad a menos de uma semana das eleições. A deflagração da operação "Emparedar Haddad" é obviamente uma clara resposta às multitudinárias manifestações antifascistas que ocorreram no sábado passado, colocando na defensiva completa a candidatura do reacionário capitão Bolsonaro. O movimento contra o PT foi bem sincronizado, primeiro Moro divulga uma delação requentada de Pallocci, depois Toffoli bate o martelo no STF proibindo a entrevista de Lula para a grande mídia (desmoralizando uma sentença constitucional favorável do seu "colega" Lewandovsky) e por ultimo vem o IBOPE com sua "fake pesquisa" apontando um crescimento inexplicável da candidatura Bolsonaro. Diante da impossibilidade de "turbinar" as candidaturas do chamado "centro", como Ciro e Alckmin, pelo absoluto estancamento eleitoral desta dupla de vigaristas políticos de direita, a burguesia nacional (hoje totalmente centralizada pela famiglia Marinho em virtude da crise do regime) decidiu que o melhor mesmo é impulsionar artificialmente Bolsonaro para tentar evitar uma vitória do PT no primeiro turno, o que poderia dinamizar uma "avalanche" difícil de conter na segunda volta final das eleições. Com o esgotamento total dos tucanos e as dificuldades de crescimento eleitoral apresentadas por Ciro, sem falar no naufrágio irreversível da farsante Marina, não restou outra alternativa a burguesia senão apostar suas fichas na opção posta na mesa pela extrema direita. E será mesmo com Bolsonaro que a elite dominante pretende fraudar as eleições e governar com um programa de ajustes neoliberais ultra ortodoxos. O PT, como força coadjuvante do processo golpista, que já aceitou a prisão e cassação dos direitos políticos de Lula, aceitará pacificamente a vitória de Bolsonaro, recebendo como "prêmio de consolação" a eleição de uma importante bancada parlamentar  e a renovação de alguns dos seus governos estaduais. O cenário está todo montado para um estelionato político de grandes proporções contra a soberania popular, desde o STF e o conjunto da camarilha togada até a "prontidão" das Forças Armadas em caso de "emergência" (leia-se revolta popular). Nesta conjuntura de transição para um claro regime bonapartista de exceção, investir politicamente em candidaturas reformistas e neoliberais de esquerda, como Haddad e Boulos é semear o terreno para novas derrotas, já que estas lideranças anunciam previamente suas rendições a brutal ofensiva reacionária que se vislumbra no próximo horizonte político. Para barrar e derrotar o processo golpista em curso, o caminho a seguir pela classe operária não é o das eleições viciadas e fraudadas, mas sim o da ação direta e revolucionária em direção ao socialismo!