sábado, 29 de outubro de 2016

ÚLTIMO DEBATE: FREIXO ACUSA O CÍNICO CRIVELLA DE "CHUTAR A SANTA E SER CONTRA O CATOLICISMO", ALÉM DE DEFENDER AS ORGANIZAÇÕES MAFIOSAS GLOBO

Marcelo Freixo o candidato "laico" da esquerda Social Democrata, mostrou no último debate da Globo que não era tão laico como seus apoiadores o embelezam, utilizando como eixo político de campanha o combate ao "fanatismo reacionário da Igreja Universal". Freixo não perdeu a viagem ao Projac e logo acusou o bispo Crivella de representar o projeto político da Universal, rememorando o episódio em que um bispo evangélico chuta a imagem da santa "desrespeitando o catolicismo". A denúncia de Freixo caiu como música nos ouvidos da famiglia Marinho, que na época em que ocorreram os chutes armaram um circo midiático contra a "profanação de uma imagem sagrada", denunciando os pastores da Universal como " infiéis da Bíblia e de Cristo". Em outubro 1995 quando o bispo Sérgio von Helde da Universal chutou uma escultura de Nossa Senhora Aparecida em um programa da Record, a Rede Globo deflagrou uma campanha nacional para proscrever os "criminosos da seita de Edir Macedo", Crivella saiu em defesa do companheiro e até compôs uma música em que dizia que "adorar imagens era uma heresia". Os Marxistas não tomam parte alguma na retrógrada disputa obscurantista entre o Vaticano e a Universal, ambos aparelhos ideológicos da contrarrevolução e do fascismo, porém o pseudo "laico" Freixo deixou a máscara cair acusando Crivella de "ser anticatólico", tolhendo a plena liberdade de expressão de qualquer cidadão (religioso ou não) de "chutar ou beijar" qualquer objeto material que lhe pertença. Mas Freixo retrocedeu além da própria fronteira da democracia burguesa que assegura tanto a "adoração ou rejeição" de imagens religiosas, revelando sua ligação política com o falso "progressismo" dos "Apostólicos Romanos" que escravizaram povos inteiros e colaboraram com o nazismo. O PSOL fechou um acordo podre com a mafiosa famiglia Marinho no Rio em nome de combater o crescimento da Rede Record, como se pudesse reproduzir a mesma falsa lógica do "progressista versus reacionário" aplicada por Freixo no caso do "Vaticano versus Universal". Diante de um cínico Crivella, Freixo explorou ao máximo o fato do bispo já ter sido preso há quase trinta anos atrás, como se para alguém de esquerda a detenção em uma delegacia imunda por um delegado corrupto fosse motivo de vergonha, deixando de lado o fato de que ambos candidatos defendem o direito de propriedade privada no caso da ocupação do referido terreno da Universal. O deputado estadual que defende as UPP's não se furtou em elogiar o Globo e a Veja como "fontes seguras" de informação, enquanto Crivella anunciava demagogicamente um processo de calúnia contra estas publicações de esgoto da direita. Quando instigado por Crivella se continuaria a levantar o "Fora Temer" se eleito prefeito do Rio, Freixo literalmente desconversou afirmando que teria uma "relação respeitosa e republicana" com o golpista, deixando cair a lenda de que se converteria em um bastião da esquerda socialista na "Cidade Maravilhosa". É óbvio que existem grandes diferenças políticas entre as candidaturas do PSOL e PRB, entretanto as duas estão comprometidas com o regime capitalista e sua "democracia dos ricos", portanto Freixo não pode representar um autêntico projeto socialista e tampouco servir como uma alavanca institucional para fortalecer a resistência das massas contrária a brutal ofensiva neoliberal da burguesia.O bloco capitalista que se perfila por trás de Freixo (GLOBO, Paes&Pezão, Marina, PT, PSB, Vaticano etc..) é inimigo visceral das lutas do proletariado, da mesma forma que o é Edir Macedo e sua arcaica anturragem evangélica que "sonha" em catequizar o Rio. A alternativa dos trabalhadores que melhor colocará na pauta da luta o socialismo e a revolução proletária continua sendo, neste segundo turno, o Voto Nulo!