FREIXO TENTA “ENQUADRAR” A CST EM SUA POLÍTICA DE SUPORTE DE
“ESQUERDA” AO SIONISMO. GRUPO MORENISTA RECUA E MANTÉM APOIO AO PSOL AFIRMANDO
QUE POLÊMICA FOI “DESPROPORCIONAL E DESNECESSÁRIA”...
Um artigo do dirigente da UIT/CST (corrente interna do PSOL) Miguel Lamas, que corretamente denuncia a farsa midiática montada por ocasião da recente morte do genocida sionista Shimon Peres, vem sendo utilizado pela direita fascista contra a candidatura de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro. Várias entidades sionistas do país e do próprio Rio cobraram de Freixo uma posição exemplar de defesa do Estado terrorista de Israel. O bispo Crivella logo saiu do papel eleitoral de "candidato leigo" para assumir seu compromisso orgânico e ideológico com o assassino gendarme sionista, camuflado de respeito ao "sofrimento do povo judeu". Não tardou a resposta de Freixo a instigação da mídia corporativa e veio no mesmo formato programático... de seu adversário fanático da IURD, vejamos: "Marcelo Freixo repudia os textos que circularam pelas redes sociais desqualificando Israel e seu ex-presidente Shimon Peres. A produção e circulação desses textos não passou pela coordenação da campanha e, desta forma, está desautorizada. Pedimos desculpas aos que se sentiram ofendidos e reafirmamos que as posições expressadas nos textos não condizem com a opinião do candidato Marcelo Freixo a respeito da comunidade judaica" (Facebook de Freixo). Não se trata de um debate meramente "teórico" internacional sobre o caráter de Israel, Freixo compartilha da implantação das UPP's nos morros e comunidades cariocas que contam com treinamento e tecnologia dos sionistas "pioneiros" na manutenção dos grandes guetos urbanos, como a atual Faixa de Gaza na Palestina ocupada. Exatamente por este motivo este debate que não é propriamente eleitoral ganhou estas proporções, manter ou não a parceria do Rio com a máquina de guerra israelense é o fulcro da questão. O PSOL avaliza a vergonhosa atitude de Freixo exatamente porque desenvolve em seu interior uma forte tendência a cooperar com Israel, como demonstrou a recente visita do deputado Jean Wyllys ao gendarme cercada de fervorosos elogios. Por sua vez a CST autora intelectual do referido artigo gerador da polêmica, que deveria por princípio denunciar os sionistas genocidas, assim como seus apologistas de "esquerda", tratou de "recuar" em nome do jogo eleitoral: "Nestes dias em que estamos enfrentando o PRB, os Garotinho, Índio da Costa e o desembarque de praticamente todo o PMDB na campanha de Crivella, voltaram com força desproporcional e desnecessária as polêmicas que existem entre nós acerca do caráter do Estado de Israel e da solidariedade ao povo palestino. O primeiro e mais importante é ressaltarmos que mantemos nossa integral defesa dos direitos humanos em todo o mundo" (Nota da CST, 15/10,Em defesa do povo palestino, eleger Marcelo Freixo prefeito). A completa adaptação das correntes revisionistas (internas e externas) ao PSOL parece não ter limites, não nos estranha que além da própria CST, atacada diretamente pela direita sionista e Freixo, nenhuma outra tenha tomado posição sobre este grave fato político. Freixo segue seu "curso natural" na defesa do "capitalismo ecologicamente sustentável", afirmando que aproveitará as “boas” experiências dos colonos israelenses nas terras usurpadas do povo palestino. Para a esquerda reformista a única questão que importa é ganhar as eleições e provar que tem plena capacidade de gerenciar a crise estrutural do regime capitalista. Os Marxistas Revolucionários na contra mão do vendaval oportunista eleitoral reafirmam sua bandeira de destruição do Estado terrorista de Israel, acusando todos os agentes políticos do sionismo (tanto da direita como da esquerda) como cúmplices do covarde massacre do povo palestino.