UM PRIMEIRO BALANÇO ELEITORAL: PT CARIMBA SEU PASSAPORTE DE
RETROCESSO RUMO AO "EXÍLIO ESTATAL", PSOL MESMO ALIADO A GLOBO E
LATIFÚNDIO FRACASSA NA TENTATIVA DA "TERCEIRA VIA" DO CAPITAL.
MERCADO DE SIGLAS DE ALUGUEL SAI FORTALECIDO PARA AUXILIAR TEMER NO
"AJUSTE" NEOLIBERAL. VOTO NULO MANTÉM CRESCIMENTO DE REJEIÇÃO A
DEMOCRACIA DOS RICOS!
Este segundo turno sela definitivamente o amplo retrocesso
eleitoral do PT e sua "longa viagem" de exílio das gerências
estatais. Em municípios onde estabeleceu uma hegemonia histórica, como em Santo
André no ABC, o atual prefeito Carlos Grana foi simplesmente humilhado em sua
tentativa de reeleição. Outras cidades onde o PT mantinha forte influência
política como Recife, Santa Maria (RGS), Vitória da Conquista (BA) e Juiz de
Fora (MG) também foi derrotado neste returno. Um elemento importante em comum a
todas as últimas derrotas do PT foi que nada adiantou ocultar a figura de Lula
ou esconder a bandeira vermelha do partido, o desastre ainda foi maior que no
primeiro turno. Outro grande derrotado político neste domingo foi o PSOL, que
concentrou as expectativas do eleitorado de esquerda diante do esgotamento
eleitoral do PT mas flexionou precocemente em direção à direita mais asquerosa
do país, como a aliança com a famiglia Marinho no Rio e o latifúndio assassino
do PDT e PMDB no Pará. Freixo chegou a ser anunciado como o novo polo de
resistência da "esquerda
socialista", apesar de não cansar de afirmar sua defesa da iniciativa
privada e sua parceira com a burguesia fluminense. O PSOL sai destas eleições
menor até do que em 2012 quando
conseguiu eleger um prefeito de capital em Macapá. Os vitoriosos nesta eleição
todos do arco da direita, estão pulverizados, a exceção do Estado de São Paulo,
em várias legendas fisiológicas de aluguel ou mesmo colaterais de seitas
evangélicas como o PRB de Crivella. Cidades estratégicas como Rio, BH e
Curitiba serão governadas pelo PRB, PHS e PMN, partidos marginais da
burguesia que poderão estar à serviço de
uma reacionária aventura bonapartista do justiceiro Moro em 2018. Este
crescimento do "mercado" de legendas vazias de qualquer programa
também facilitará a marcha da ofensiva neoliberal, concentrada na aprovação das
contrarreformas no Congresso Nacional sob a batuta do golpista Temer. No campo
da esquerda, o fiasco eleitoral do PSOL que não conseguiu preencher o vácuo deixado
pelo PT, coloca o PDT e seu aliado PCdoB (conquistou a prefeitura de Aracaju)
como possíveis protagonistas na disputa pelo Planalto em 2018. A oligarquia
burguesa dos Ferreira Gomes que hoje controla nacionalmente o PDT, saiu
vitoriosa em Fortaleza, Natal e São Luiz no Maranhão, fortalecendo seu projeto
de encabeçar agora a Frente Popular tendo o PT como seu coadjuvante eleitoral.
Por fora do circo eleitoral manipulado e viciado pelo grande capital, o voto
nulo e branco manteve seu consistente crescimento, marcando uma tendência
embrionária de ruptura política com o regime da "Democracia dos
Ricos". A tarefa dos Marxistas Revolucionários continua tendo o foco
programático da revolução proletária, sem perder de vista a mediação tática de
luta contra a ofensiva neoliberal e pela derrubada do governo golpista da máfia
do PMDB. Nosso chamado central as massas é na direção da construção da Greve
Geral política para derrotar o atual curso fascista da elite dominante.
Os partidos de direita tendo a frente o PSDB e suas legendas de aluguel saíram ainda mais fortalecidos deste segundo turno. Esses resultados preliminares apontam que a burguesia vai incrementar sua ofensiva contra os trabalhadores até 2018, quando ocorrerão as eleições presidenciais, pavimentando o caminho para o fascitoide Alckmin como candidato tucano e do Juiz Moro por fora da direita tradicional. O PSOL, apesar de derrotado, foi testado pela burguesia como uma legenda que se encontra totalmente integrada ao regime, suas alianças no segundo turno apontam que é a “nova esquerda” preferencial dos grupos capitalistas. Em geral o “Voto Nulo” se consolidou nas capitais atingindo patamares entre 15-20% (a exemplo do Rio de Janeiro) apesar da enorme pressão pelo “voto útil”, revelando que uma parcela do eleitorado não cedeu a propaganda burguesa. A abstenção atingiu índices altíssimos, em uma média de 21%. No primeiro turno das eleições, o percentual foi de 17,58%. O panorama inicial desse 2º turno aponta para o recrudescimento do regime político, a partir de agora os ataques serão ainda mais duros, com corte de direitos e conquistas, ao mesmo tempo em que a classe operária está completamente na defensiva, um caminho de derrota pavimentado pela Frente Popular. Passado o circo eleitoral haverá o aprofundamento da ofensiva reacionária, cabendo a vanguarda classista organizar a resistência por fora das instituições do regime, na luta direta do povo trabalhador e contra todas as siglas que sustentam a democracia dos ricos.
Os partidos de direita tendo a frente o PSDB e suas legendas de aluguel saíram ainda mais fortalecidos deste segundo turno. Esses resultados preliminares apontam que a burguesia vai incrementar sua ofensiva contra os trabalhadores até 2018, quando ocorrerão as eleições presidenciais, pavimentando o caminho para o fascitoide Alckmin como candidato tucano e do Juiz Moro por fora da direita tradicional. O PSOL, apesar de derrotado, foi testado pela burguesia como uma legenda que se encontra totalmente integrada ao regime, suas alianças no segundo turno apontam que é a “nova esquerda” preferencial dos grupos capitalistas. Em geral o “Voto Nulo” se consolidou nas capitais atingindo patamares entre 15-20% (a exemplo do Rio de Janeiro) apesar da enorme pressão pelo “voto útil”, revelando que uma parcela do eleitorado não cedeu a propaganda burguesa. A abstenção atingiu índices altíssimos, em uma média de 21%. No primeiro turno das eleições, o percentual foi de 17,58%. O panorama inicial desse 2º turno aponta para o recrudescimento do regime político, a partir de agora os ataques serão ainda mais duros, com corte de direitos e conquistas, ao mesmo tempo em que a classe operária está completamente na defensiva, um caminho de derrota pavimentado pela Frente Popular. Passado o circo eleitoral haverá o aprofundamento da ofensiva reacionária, cabendo a vanguarda classista organizar a resistência por fora das instituições do regime, na luta direta do povo trabalhador e contra todas as siglas que sustentam a democracia dos ricos.