ÚLTIMO DEBATE: FREIXO ACUSA O CÍNICO CRIVELLA DE
"CHUTAR A SANTA E SER CONTRA O CATOLICISMO", ALÉM DE DEFENDER AS
ORGANIZAÇÕES MAFIOSAS GLOBO
Marcelo Freixo o candidato "laico" da esquerda
Social Democrata, mostrou no último debate da Globo que não era tão laico como
seus apoiadores o embelezam, utilizando como eixo político de campanha o
combate ao "fanatismo reacionário da Igreja Universal". Freixo não
perdeu a viagem ao Projac e logo acusou o bispo Crivella de representar o
projeto político da Universal, rememorando o episódio em que um bispo
evangélico chuta a imagem da santa "desrespeitando o catolicismo". A
denúncia de Freixo caiu como música nos ouvidos da famiglia Marinho, que na
época em que ocorreram os chutes armaram um circo midiático contra a
"profanação de uma imagem sagrada", denunciando os pastores da
Universal como " infiéis da Bíblia e de Cristo". Em outubro 1995
quando o bispo Sérgio von Helde da Universal chutou uma escultura de Nossa
Senhora Aparecida em um programa da Record, a Rede Globo deflagrou uma campanha
nacional para proscrever os "criminosos da seita de Edir Macedo",
Crivella saiu em defesa do companheiro e até compôs uma música em que dizia que
"adorar imagens era uma heresia". Os Marxistas não tomam parte
alguma na retrógrada disputa obscurantista entre o Vaticano e a Universal,
ambos aparelhos ideológicos da contrarrevolução e do fascismo, porém o pseudo
"laico" Freixo deixou a máscara cair acusando Crivella de
"ser anticatólico", tolhendo a plena liberdade de expressão de
qualquer cidadão (religioso ou não) de "chutar ou beijar" qualquer
objeto material que lhe pertença. Mas Freixo retrocedeu além da própria fronteira
da democracia burguesa que assegura tanto a "adoração ou rejeição" de
imagens religiosas, revelando sua ligação política com o falso
"progressismo" dos "Apostólicos Romanos" que escravizaram
povos inteiros e colaboraram com o nazismo. O PSOL fechou um acordo podre com a
mafiosa famiglia Marinho no Rio em nome de combater o crescimento da Rede
Record, como se pudesse reproduzir a mesma falsa lógica do "progressista
versus reacionário" aplicada por Freixo no caso do "Vaticano versus
Universal". Diante de um cínico Crivella, Freixo explorou ao máximo o fato
do bispo já ter sido preso há quase trinta anos atrás, como se para alguém de
esquerda a detenção em uma delegacia imunda por um delegado corrupto fosse
motivo de vergonha, deixando de lado o fato de que ambos candidatos defendem o
direito de propriedade privada no caso da ocupação do referido terreno da
Universal. O deputado estadual que defende as UPP's não se furtou em elogiar o
Globo e a Veja como "fontes seguras" de informação, enquanto
Crivella anunciava demagogicamente um processo de calúnia contra estas
publicações de esgoto da direita. Quando instigado por Crivella se continuaria
a levantar o "Fora Temer" se eleito prefeito do Rio, Freixo
literalmente desconversou afirmando que teria uma "relação respeitosa e
republicana" com o golpista, deixando cair a lenda de que se converteria
em um bastião da esquerda socialista na "Cidade Maravilhosa". É
óbvio que existem grandes diferenças políticas entre as candidaturas do PSOL e
PRB, entretanto as duas estão comprometidas com o regime capitalista e sua
"democracia dos ricos", portanto Freixo não pode representar um
autêntico projeto socialista e tampouco servir como uma alavanca institucional
para fortalecer a resistência das massas contrária a brutal ofensiva neoliberal
da burguesia.O bloco capitalista que se perfila por trás de Freixo (GLOBO,
Paes&Pezão, Marina, PT, PSB, Vaticano etc..) é inimigo visceral das lutas do
proletariado, da mesma forma que o é Edir Macedo e sua arcaica anturragem evangélica
que "sonha" em catequizar o Rio. A alternativa dos trabalhadores que
melhor colocará na pauta da luta o socialismo e a revolução proletária continua
sendo, neste segundo turno, o Voto Nulo!