segunda-feira, 9 de março de 2015


Ato Unificado 08 de Março/SP: Militância da LBI intervém levantando a bandeira da luta direta da mulher operária contra as políticas neoliberais de arrocho impostas por Dilma e Alckmin!

Ocorreu neste 08 de Março, na capital paulista, o ato em homenagem ao dia internacional da mulher trabalhadora. Cerca de quatro mil pessoas participaram da atividade, que após se concentrar em frente ao prédio da TV Gazeta na Avenida Paulista passou pelo MASP e dirigiu-se em passeata através da Consolação para o centro. Além da LBI estiveram presentes o PSTU, PSOL, PCR, PCB, PC do B, assim como outras organizações de esquerda como TPOR e Causa Operária. A burocracia sindical da CUT, CTB, CONLUTAS, INTERSINDICAL e movimentos sociais como Frente de Luta por Moradia (FLM) também marcaram presença no ato. A militância da LBI na regional de SP interveio ativamente na manifestação (ver fotos), publicitando através de uma ampla panfletagem aos ativistas presentes nossas posições acerca da atual e polarizada conjuntura política nacional, marcada pela enorme pressão da burguesia tupiniquim e do imperialismo ianque sobre a impotente Frente Popular, visando arrochar ainda mais o padrão de vida do proletariado e das massas trabalhadoras, fato que tende a preparar o enterro político histórico da burocracia serviçal petista, desgraçadamente abrindo as portas para o retorno dos direitistas tucanos à gerência do Estado burguês em 2018 se não houver uma alternativa operária e revolucionária ao esgotamento do “modo petista de governar”.

Roberto Begocci, dirigente da LBI-SP, 
com as militantes revolucionárias na marcha do 8M
Com tais perspectivas nebulosas que se aproximam, a militância da LBI defendeu em sua intervenção a urgência de uma política correta do proletariado para barrar pela via da ação direta, as tentativas do capital financeiro em lançar sobre as costas das massas o peso do declínio da economia burguesa senil. Também alertamos sobre a necessidade de se dar combate com total independência de classe aos atos direitistas marcados para o próximo dia 15 de março porém sem prestar qualquer apoiar o governo Dilma, como desejam os convocantes das atividades do dia 13 que transformaram a luta inicial contras as MP´s neoliberais em um dia nacional de apoio ao governo frente populista usando como pretexto o fantasma do "golpe da direita".


Militantes da LBI publicitam a imprensa partidária
durante a passeata na Av. Paulista
A atividade propriamente dita do 8 de Março se caracterizou pela total apatia e esterilidade, bem como a falta de um norte político que tenha como perspectiva, a criação de uma agenda real de lutas para barrar os ataques ultra-neoliberais de Dilma e Levy que já vem sendo impostos através das MP´s 664 e 665, bem como no aumento assustador do custo de vida dos trabalhadores. Por sua vez houve ausência de uma resistência concreta a crise hídrica do estado de São Paulo, gerenciado há vinte anos pela máfia tucana encabeçada atualmente pelo Opus Dei Geraldo Alckmin, que ameaça deixar a população das periferias sem água nos próximos meses e que incrementa aceleradamente o processo de privatização total de uma das principais empresas estatais essenciais aos trabalhadores, a Sabesp.

Fato muito discutido no ato entre os ativistas, foi o atual quadro político marcado pelo projeto imperialista de sangria e destruição da PETROBRAS, através da Operação “Lava Jato” e a manipulação imposta pela mídia direitista, sem a menor reação do PT. Nesta questão, insistentemente os oportunistas de Causa Operária (PCO) não tiveram o menor senso do ridículo, atuando no ato como verdadeiros militantes “Dilmistas”, assombrados pelo espantalho do “golpe” e sem citar uma só frase em seu panfleto distribuído, sobre os profundos ataques da Frente Popular aos direitos operários, esse sim, um golpe contra as massas. As companheiras militantes da LBI também combateram o feminismo pequeno burguês policlassista lilás, característico das organizações revisionistas do trotskismo como PSTU, PSOL, LER e etc., que defendem o maior recrudescimento repressivo do Estado burguês contra os trabalhadores através da reacionária Lei Maria da Penha e depositam no capitalismo todas as esperanças de emancipação da mulher, através de suas perspectivas legalistas e eleitoreiras.

Apesar de nossas modestas forças, a regional da LBI de São Paulo, em particular nossas companheiras militantes, demarcaram com as posições do revisionismo e da Frente Popular, defendendo a articulação entre os setores de luta dos trabalhadores de um movimento pela organização de um greve geral de 48hs antecedida de um ato nacional ainda em março em apoio a paralisação dos professores do Paraná, cujos trabalhadores são em maioria mulheres, como forma efetiva de barrar os ataques neomonetaristas do capital pelas mão do governo Dilma assim como para rechaçar as investidas reacionárias da oposição demo-tucana!