Nem o 6 do PSTU e tampouco o 13 do PT: Para combater a
direita no dia 15 de Março é preciso organizar uma greve geral em defesa dos
nossos direitos!
A “briga” no campo da esquerda pelas datas nas manifestações
que ocorrerão em março ganhou contornos patéticos, o PSTU/CONLUTAS acaba de
comunicar que realizará sua própria atividade no dia 06 de março, não
engrossando a mobilização apoiada pelo PT/CUT, já convocada anteriormente para
o dia 13. Por sua vez o PCB também anunciou que não endossará nenhuma
manifestação em apoio político ao governo Dilma, obviamente refugando o chamado
do PT/CUT. O PCO agora travestido de antigolpista reforçará o dia 13 como uma
"reação tímida à manifestação pelo impeachment de Dilma convocada pela
direita". A verdade é que os atos do dia 13 de março inicialmente estavam
focados (corretamente) na necessidade de lutar contra as medidas neoliberais do
governo contra os direitos do povo trabalhador. No curso dos acontecimentos, o
chamado da direita para a realização de manifestações nacionais contra o
governo no dia 15 de março ganhou "musculatura" nas redes sociais, um
espaço privilegiado para uma massa amorfa e reacionária da classe média. Logo a
burocracia sindical cutista resolve alterar o caráter de sua iniciativa,
transformando o dia 13 em panaceia contra a oposição conservadora e deixando de
lado o combate central a ofensiva neoliberal da equipe econômica palaciana
chefiada pelo ministro Levy. Valendo-se da política "oficialista" da
CUT, o PSTU chama apressadamente para sua própria manifestação no próximo dia
06, sem grande organização e com a plataforma vazia de um dia de "greve
geral", buscando pegar carona nos atos do dia internacional da mulher.
Logicamente que somente no país imaginário "sonhado" pelos
revisionistas do PSTU poderá ocorrer uma greve geral de verdade no final desta
semana. Porém mais além das sandices dos Morenistas fica cristalino que uma
divisão de forças no campo da esquerda neste momento só irá fortalecer a
direita tucana. Semeada a confusão governista e a divisão Morenista só nos
resta convocar o proletariado para boicotar as duas inócuas manifestações da
esquerda reformista (06 e 13) no sentido de apontar a necessidade de organizar
um plano de lutas das principais categorias rumo a uma greve geral de 48 horas
que contemple como eixo a derrubada das medidas provisórias palacianas e por
uma política de reposição salarial diante da crise inflacionária que se
avizinha com a abrupta elevação da cotação do Dólar em relação ao Real. Mas
esta posição não representa um abstencionismo das massas diante do 15 de março,
ao contrário é prioritário impulsionar imediatamente os comandos populares
antifascistas e impedir que a direita conquiste sua "liberdade" para
conspirar abertamente contra o país e a classe operária. Onde for possível se
impõe a defenestração política destas marchas direitistas planejadas para o dia
15, contando com a mais ampla unidade de ação no campo da esquerda popular para
esmagar a reação. Este é a melhor senda política para reforçar o moral do
proletariado, colocando sempre o norte do programa socialista e o combate a
política de colaboração de classes.
O retrocesso ideológico da esquerda revisionista é tão profundo que uma organização que reivindica ser revolucionária, como a LER, publicita que não participará dos atos reacionários do dia 15 de março: "Nem com Dilma, nem com a direita". Mas porque será que uma organização "trotsquista" precisa reafirmar que não marchará com a direita? Parece mesmo que esta possibilidade esteve colocada em algum momento para a LER, assim como para outras correntes Morenistas. Como não vão mobilizar pelo dia 15 com a tucanalha (quanto principismo destes garotos!) a LER decidiu seguir sua vocação de parasita político do PSTU e legitimar a farsa da preparação da "greve geral" no dia 06 de março. É óbvio que o objetivo do PSTU de "medir forças" com a CUT está "calçado" nas atividades específicas da FASUBRA e ANDES (privatização do hospital universitário no RJ) e nada tem a ver com preparação alguma de uma greve geral no país. O suposto "ato nacional" do dia 06 de março a ser realizado na capital fluminense sempre esteve pautado contra a Ebserh e não vislumbra sequer questões mais abrangentes como os ataques dos piratas imperialistas a PETROBRAS por exemplo.
Mas se está bastante claro que o ato do dia 06 não passa de uma manobra distracionista do PSTU que não confronta programaticamente com a direita entreguista em nenhum ângulo, caberia uma questão: por que não "engrossar" as manifestações convocadas pela CUT? A reposta reside na completa ausência de uma plataforma de combate das massas a ofensiva neoliberal nos atos governistas do dia 13. Sair as ruas na defesa abstrata de um governo neomonetarista, mesmo que esteja sendo atacado pela reação, pressupõe um "acordo político mínimo", ou seja, a suspensão de sua ofensiva contra as conquistas do proletariado e unidade concreta de ação contra a direita. Dilma não mostra interesse algum em avançar no sentido de conformar uma frente de massas contra o imperialismo e seus "agentes" nacionais, ao contrário busca a todo custo uma saída de "compromisso" com a oposição ultraconservadora. Nesta dinâmica mesmo acuado com a crise política o governo segue com o "ajuste" e favorecimento financeiro dos rentistas.
O retrocesso ideológico da esquerda revisionista é tão profundo que uma organização que reivindica ser revolucionária, como a LER, publicita que não participará dos atos reacionários do dia 15 de março: "Nem com Dilma, nem com a direita". Mas porque será que uma organização "trotsquista" precisa reafirmar que não marchará com a direita? Parece mesmo que esta possibilidade esteve colocada em algum momento para a LER, assim como para outras correntes Morenistas. Como não vão mobilizar pelo dia 15 com a tucanalha (quanto principismo destes garotos!) a LER decidiu seguir sua vocação de parasita político do PSTU e legitimar a farsa da preparação da "greve geral" no dia 06 de março. É óbvio que o objetivo do PSTU de "medir forças" com a CUT está "calçado" nas atividades específicas da FASUBRA e ANDES (privatização do hospital universitário no RJ) e nada tem a ver com preparação alguma de uma greve geral no país. O suposto "ato nacional" do dia 06 de março a ser realizado na capital fluminense sempre esteve pautado contra a Ebserh e não vislumbra sequer questões mais abrangentes como os ataques dos piratas imperialistas a PETROBRAS por exemplo.
Mas se está bastante claro que o ato do dia 06 não passa de uma manobra distracionista do PSTU que não confronta programaticamente com a direita entreguista em nenhum ângulo, caberia uma questão: por que não "engrossar" as manifestações convocadas pela CUT? A reposta reside na completa ausência de uma plataforma de combate das massas a ofensiva neoliberal nos atos governistas do dia 13. Sair as ruas na defesa abstrata de um governo neomonetarista, mesmo que esteja sendo atacado pela reação, pressupõe um "acordo político mínimo", ou seja, a suspensão de sua ofensiva contra as conquistas do proletariado e unidade concreta de ação contra a direita. Dilma não mostra interesse algum em avançar no sentido de conformar uma frente de massas contra o imperialismo e seus "agentes" nacionais, ao contrário busca a todo custo uma saída de "compromisso" com a oposição ultraconservadora. Nesta dinâmica mesmo acuado com a crise política o governo segue com o "ajuste" e favorecimento financeiro dos rentistas.
Um bom começo para reverter a defensiva nacional da classe
operária diante da ofensiva neoliberal seria impulsionar uma vigorosa campanha
em todo país de apoio a greve estadual dos professores do Paraná. Com este
exemplo concreto de luta vitoriosa contra o "ajuste tucano", muito
similar ao do governo Dilma, o proletariado teria mais força para organizar a
greve geral em todo Brasil. Por esta razão propomos a vanguarda sindical
classista a preparação de um massivo ato nacional a ser realizado no final do
mês de março na cidade de Curitiba, em solidariedade aos trabalhadores estatais
do Paraná, na defesa da Petrobras e de combate frontal ao "ajuste" do
governo Dilma.