30 DE JUNHO
PARA DERRUBAR TEMER, SUAS REFORMAS NEOLIBERAIS E O REGIME
BURGUÊS É PRECISO CONVOCAR UMA GREVE GERAL DE MASSAS, ATIVA E INSSUREICIONAL
POR TEMPO INDETERMINADO!
SUPERAR OS “DIAS DE LUTA” IMPOSTOS PELA BUROCRACIA SINDICAL
QUE NÃO PASSAM DE INSTRUMENTOS DE PRESSÃO SOBRE O CONGRESSO DE BANDIDOS!
ORGANIZAR UM CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES COMO
EMBRIÃO DE ORGANISMOS DE PODER PROLETÁRIO E SOCIALISTA!
Neste dia 30 de Junho ocorre um “Dia de paralisações e
mobilizações contra Reforma Trabalhista”. Anteriormente convocado com o caráter
de “Greve Geral” de 24hs, as direções das principais centrais sindicais (CUT,
CTB, FS, UGT) trataram de transformar a data em um mero instrumento de pressão
sobre o congresso de bandidos com o objetivo de alterar alguns pontos da
reforma trabalhista no parlamento. Uma prova do que afirmamos é que não há
nenhum clima de verdadeira paralisação nacional nas bases das categorias, existe
um nível de mobilização bem inferior ao que vimos no último 28 de Abril, apesar
ter se aprofundado o ódio popular contra Temer. Esse retrocesso ocorre em um
momento onde chega ao ápice a crise do governo golpista e das instituições
políticas do regime burguês. Porque esse “descompasso” entre a puteza das
massas e a política de suas direções? A razão desse recuo é responsabilidade
direta das direções políticas da CUT, CTB, PT e do PCdoB que optaram por não
radicalizar a luta de classes, apostando no caminho de desgastar o governo
Temer para capitalizar sua crise no terreno eleitoral, via a disputa
presidencial em 2018 ou mesmo antes se necessário pelas visas da “Diretas Já”.
Por este motivo, enquanto sabotaram a construção de uma Greve Geral de massas e
ativa com piquetes, ocupações e corte de estradas, priorizaram domesticados os
atos pelas “Diretas Já”, uma espécie de campanha eleitoral antecipada para Lula
ou mesmo para o PSOL. Nesse caminho de traição tiveram o apoio velado ou a não
resistência de fato da Conlutas (PSTU) e da Intersindical (PSOL). A chamada
“Oposição de Esquerda” optou por fingir que o eixo adotado pela burocracia
sindical (“Dia 30, Vamos parar o Brasil contra as Reformas”) fortaleceria a
luta por uma futura Greve Geral quando de fato representou o seu desmonte.
Como as Oposições classistas impulsionadas pela TRS-LBI já
vínhamos denunciando, este 30/06 não passa de um “dia de protestos” com um
caráter atomizado e não centralizado com ocupações e piquetes. Passa bem longe
das intenções da CUT, CTB e FS organizar uma verdadeira Greve Geral, ativa e de
massas para pôr abaixo o governo golpista e suas reformas neoliberais, seu
objetivo é pressionar a CCJ no Senado e o plenário desse covil de bandidos que
é o Senado Federal. Por esta ótica política toda a ação da classe trabalhadora
deveria estar concentrada no “Fora Temer”, transformando os “dias de luta” em
atos pelas “Diretas Já” no sentido da eleição de um “novo governo legitimado
pelas urnas”. Para a cúpula da burocracia sindical e a direção da PT, PCdoB e
PSOL não há a perspectiva da Revolução Social e a tomada do poder estatal por
parte dos trabalhadores pelas vias não institucionais da democracia dos ricos.
Em nome das Oposições Classistas impulsionadas pelas TRS-LBI
convocamos a vanguarda classista do proletariado a atropelar estes pelegos e
reformistas construindo pela base uma verdadeira Greve Geral de massas, por
tempo indeterminado até a derrubada do “gerente” golpista e seus reais patrões:
a classe dominante e seu Estado capitalista de exploração e opressão sobre os
trabalhadores e o povo oprimido! Este é o caminho da vitória dos trabalhadores,
sem apostar em nenhuma saída eleitoral e nos marcos da institucionalidade
burguesa. Neste momento de aguda crise política e econômica, com o avanço da
recessão sobre as costas dos trabalhadores, onde os governos burgueses de todos
os matizes políticos e a patronal impõem arrocho salarial e até mesmo reajuste
“zero” para os servidores públicos, escalonando e atrasando os salários, é
preciso radicalizar nossa luta direta com ocupações de fábricas, terras, piquetes,
paralisações nos bancos e escolas, construindo um embrião de poder dos
explorados. No curso desse combate de classe, faz-se necessário organizar um
Congresso Nacional dos Trabalhadores, agrupando o movimento operário, popular e
estudantil, ampla e democraticamente convocado, que deve ser forjado como uma
alternativa de poder dos trabalhadores. As Oposições classistas impulsionadas
pela TRS-LBI lançam um chamado franco à toda vanguarda classista, a grupos
políticos, sindicais e organizações marxistas para juntos convocarmos um
Congresso que aprove uma plataforma de centralização das lutas como alternativa
a farsa de uma saída eleitoral nos marcos da institucionalidade burguesa. O seu
caráter não é meramente sindical e sim o embrião de um organismo político de
frente única capaz de agrupar todos os setores explorados do país para assentar
as bases de um poder de novo tipo, proletário e socialista!
MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA (MOB) - CE
OPOSIÇÃO CLASSISTA DOS QUÍMICOS-SP
OPOSIÇÃO CLASSISTA DOS QUÍMICOS-SP
OPOSIÇÃO DE LUTA DOS PROFESSORES - CE
OPOSIÇÃO DOS RODOVIÁRIOS - GUARULHOS/SP
OPOSIÇÃO UNIDADE NA LUTA - URBANITÁRIOS – CE
OPOSIÇÃO COMBATIVA DOS PETROLEIROS - RN
OPOSIÇÃO COMBATIVA DOS PETROLEIROS - RN