DELEGADO DE POLÍCIA DO PSOL E REDE DA NEOGOLPISTA MARINA
COLIGAM-SE NO AMAZONAS PARA A DISPUTA DO GOVERNO EM 6 DE AGOSTO
O delegado de polícia João Victor Tayah (camisa vermelha), nome ligado a repressão dos movimentos sociais, foi o indicado pelo PSOL para vice da Rede no AM |
O PSOL que nacionalmente veste a fantasia do
"socialismo ético", recebendo o aval político dos revisionistas do
Trotskismo (MAIS, CST, SU, Etc..) para esta fraude contra militantes incautos,
acaba de formalizar sua chapa para a disputa eleitoral extraordinária do
governo do Amazonas. O PSOL concorrerá como vice na chapa da REDE, encabeçada
pelo deputado estadual Luiz Castro, um pilantra oportunista bastante conhecido
no estado com recente passagem pelo PPS de Roberto Freire. O "quadro"
oferecido pelo PSOL para compor a coligação burguesa faz jus ao quilate
político da chapa, trata-se do delegado de polícia João Victor Tayah, um nome
ligado a repressão dos movimentos sociais e a população mais humilde da
periferia de Manaus. O mote político da chapa ao governo não poderia ser mais
reacionário e vinculado logicamente a famigerada Operação Lava Jato:
"Opção Ficha Limpa", naturalmente excluindo todos militantes da
esquerda perseguidos e processador pela justiça patronal. O PT no Amazonas
lançou uma chapa puro sangue, rejeitando o convite do PCdoB para integrar a
frente eleitoral com o PMDB do senador golpista Eduardo Braga, já o PDT do
falsário Ciro Gomes uniu-se ao PSDB lançando o ex-governador Amazonino Mendes.
O PSOL se sente absolutamente confortável ao lado do partido de Marina Silva e
do senador Randolfe Rodrigues ex-dirigente do partido até pouco tempo atrás,
afinal compartem da mesma plataforma programática em defesa de um
"capitalismo sustentável e socialmente responsável", cabe aos
revisionistas do grupo MAIS a tarefa de "desenhar" este partido para
a sua militância como a legítima representação do "socialismo
democrático". Porém a recente aliança celebrada no Amazonas é apenas o
prenúncio do que Ivan Valente e Marcelo Freixo costuram a nível nacional, um
acordo com a REDE em torno da candidatura do deputado Chico Alencar somado a
algum nome indicado pela "República de Curitiba" que venha a se
filiar no partido de Marina, possivelmente o procurador Delagnoll ou mesmo o
justiceiro fascista Sérgio Moro. Neste caso o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ)
poderia ser vice ou cabeça de chapa ao Planalto dependendo do peso do nome
indicado pela REDE. Logicamente uma coligação desta envergadura entre o PSOL e
a REDE, teria como objetivo central da burguesia debilitar a candidatura de
Lula em 2018, facilitando o caminho de uma apertada vitória tucana contra o PT.
Não é novidade para ninguém que a máfia da famiglia Marinho apoiou
ostensivamente a candidatura de Marcelo Freixo a prefeitura do Rio nas últimas
eleições do ano passado, agora o PSOL e REDE tentam obter o mesmo
"compromisso" da GLOBO para 2018, já trabalhando na possível aliança
ao governo do estado entre o deputado Molon e os "socialistas" da
ética do capital financeiro. Os Marxistas Revolucionários não podem compactuar
com esta fraude de "esquerda" chamada PSOL, denunciando vigorosamente
os reformistas do PCB, MAIS e afins que ajudam a legitimar este verdadeiro
amálgama político contra o movimento independente dos trabalhadores. PSOL e
REDE são duas vertentes políticas da mesma árvore frondosa da colaboração de
classes, ambos se desgarraram do PT mas seguem na mesma trilha de apologia da
"democracia capitalista" com "ética na política". Os
Comunistas Leninistas reafirmam a vereda da revolução socialista e da independência
de classe do proletariado, rejeitando cabalmente "acordos táticos"
com partidos da burguesia, seja nas eleições ou no quotidiano da luta de
classes.
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