quinta-feira, 22 de junho de 2017

AGORA É OFICIAL: CUT, CTB E FORÇA SINDICAL CONCORDAM QUE DIA 30 É SOMENTE "DIA DE LUTAS" CONTRA AS REFORMAS..."GREVE GERAL" PARA AS BUROCRACIAS SINDICAIS É APENAS INSTRUMENTO DE PRESSÃO SOBRE O GOLPISTA TEMER E SEU CONGRESSO DE BANDIDOS


Como já vínhamos denunciando exaustivamente em nossas publicações a "Greve Geral" convocada pelas burocracias sindicais para o próximo dia 30/06 não passava de um "dia de protestos" e lobby parlamentar contra as reformas, passava bem longe das intenções da CUT, CTB e FS organizar uma verdadeira greve geral, ativa e de massas para por abaixo o governo golpista e suas reformas neoliberais. A derrota da proposta de reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado apenas aguçou o apetite de lobistas dos burocratas sindicais, que logo correram para "clarificar" o verdadeiro conteúdo do próximo dia 30, não se trata de uma greve geral proletária e sim de uma "dia nacional de lutas", que poderá ocorrer até mesmo no dia 28/06, data da votação da admissibilidade da reforma trabalhista na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal. Amanhã, dia 23/06, as cúpulas das Centrais farão uma reunião para "bater o martelo" se o tal "dia de lutas" ocorrerá no dia 28 ou 30, mas já existe o consenso que as paralisações das categorias que decidam aderir ao movimento devem ter um caráter atomizado e não centralizado com ocupações e piquetes ativos. O último dia 20/06 que deveria ser o "esquenta" da greve geral foi transformado no "esfria geral", dando os "subsídios" para os pelegos justificarem a traição como uma suposta falta de organização e disposição da classe trabalhadora. Paralelamente ao desmonte da greve geral, as forças reformistas avançam na unidade política em torno das "diretas já", organizando atos públicos com partidos burgueses e "personalidades" do mundo "Global", em uma tentativa de apresentar uma "saída democrática" para a profunda crise do regime vigente, ou seja para o modo de produção capitalista. Por esta ótica política toda a ação da classe trabalhadora deveria estar concentrada no "Fora Temer", unificando a greve geral e os atos pelas "diretas já" no sentido da eleição de um "novo governo legitimado pelas urnas", não passa pela cabeça destas "lideranças" reformistas a perspectiva da revolução social e a tomada do poder estatal por parte dos trabalhadores pelas vias não institucionais da democracia dos ricos. A vanguarda classista do proletariado não deve nutrir ilusões neste amplo bloco dos advogados da institucionalidade do capital, tampouco seria um grave equívoco tentar "corrigir" o eixo reformista do movimento dos burocratas sindicais, é necessário atropelar estes pelegos e reformistas construindo pela base uma verdadeira greve geral de massas, por tempo indeterminado até a derrubada do "gerente" golpista e seus reais patrões: a classe dominante e seu estado capitalista de exploração e opressão sobre os trabalhadores e o povo oprimido!