terça-feira, 26 de setembro de 2017

“VAMOS DEMOCRATIZAR A POLÍTICA E O ESTADO”? NÃO OBRIGADO, COMBATEMOS PELA DESTRUIÇÃO VIOLENTA DO ESTADO BURGUÊS COM A AÇÃO DIRETA E REVOLUCIONÁRIA DO PROLETARIADO!


O “Vamos”, uma articulação política que vai do PT ao PSOL, saudada entusiasticamente por grupos revisionistas como MAIS, Insurgência, Comuna, Subverta e afins, convocou em todo Brasil uma série de debates para discutir como “democratizar a política e o Estado”. Em sua plataforma apregoa “Vamos fazer uma reforma política que amplie a democracia e aumente a participação das pessoas nas decisões do Estado”, convocando a vanguarda a se mobilizar para “ampliar os processos de participação popular, com consultas, plebiscitos e referendos, e também conferências abertas e conselhos”. Esses conceitos “reformistas” (no sentido clássico do termo) são incompatíveis com a luta do proletariado para impor seu próprio poder de Estado (Ditadura do Proletariado), logicamente não pela via eleitoral e sim no combate direto da classe operária pela Revolução Socialista. Por essa razão o “Vamos” limita-se a articular uma “alternativa” para implementar as chamadas “políticas públicas” de inclusão social. Em resumo trata-se de radicalizar a democracia burguesa e as instituições de seu Estado (parlamento, justiça, polícia...), a velha tese da socialdemocracia reciclada pelo PSOL e os revisionistas do Trotskismo. Com este engodo pretendem utopicamente “democratizar” as instituições burguesas que não passam de sustentáculos da ditadura do capital contra os trabalhadores. Por isso as categorias teóricas “pensadas” nos debates em curso pelos signatários do “Vamos” não podem admitir a violência revolucionária de uma classe para subjugar a outra e muito menos reconhecer o Estado como um comitê gestor dos negócios da classe dominante. A resposta a esta questão foi abordada magistralmente por Lenin em sua obra “O Estado e a revolução”. Nela, o “velho” bolchevique desconstrói o mito de que o Estado burguês poderia ser “reformado” ou mesmo “democratizado” pela ação comunista no interior de suas instituições. Lenin é implacável ao definir as instâncias mais “nobres” do Estado capitalista, como as cortes de justiça, como verdadeiros instrumentos de classe contra o proletariado. A “tese” reformista da possibilidade de depurar o Estado dos seus elementos corruptos é contraposta por Lenin pela defesa da destruição violenta do complexo estatal burguês. Diante da proposta do “vamos democratizar a política e o Estado” respondemos em alto e bom som: Não muito obrigado! Como Marxistas Revolucionários combatemos pela destruição violenta do Estado burguês com a ação direta e revolucionária do proletariado!  Hoje, os que abjuram o Leninismo dizendo que está superado, que é preciso construir novas formas de partido, menos autoritário, mais democrático, na verdade, são as mesmas vozes que abandonaram o programa da conquista do poder e o Comunismo. São os defensores da economia solidária, do capitalismo humanitário, da “democratização” do Estado burguês. O Estado burguês não pode ser democratizado, é um instrumento centralizado de dominação capitalista que deve ser colocado abaixo pela via da Revolução Proletária. Os explorados devem sim lutar através de sua ação direta pela nacionalização dos bancos, indústrias, portos e aeroportos sob o controle dos trabalhadores, forjando Conselhos Operários para lançar as bases para a construção de um poder de novo tipo, proletário e socialista, um Estado Operário, forjando uma alternativa revolucionária trabalhadores da cidade e do campo!