APOIANDO A CONCILIAÇÃO DE CLASSES NAS ELEIÇÕES: O RACHA SINDICAL DO PCO, A LPS, SEGUE OS MESMOS CAMINHOS DE CORRUPÇÃO POLÍTICA E MATERIAL DA DEGENERADA LEGENDA DO SR.RUI PIMENTA
A LPS (Luta Pelo Socialismo), racha sindical do PCO em Minas Gerais, acaba de anunciar o apoio eleitoral a candidatura Lula e seus correligionários estaduais do PT. Desta forma, o grupo dirigido pelo oportunista Pedro Paulo (o Pepê), que controla há várias décadas com "mão de ferro" o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (SINTECT/MG) segue os caminhos de corrupção política e material da degenerada legenda do Sr. Rui Pimenta, confirmando o que a LBI sempre denunciou quando da recente formação da LPS. Tratou-se de uma saída ocasionada por uma disputa de aparato burocrático (finanças e prestígio) entre Rui e Pepê. Com o título “Lula Livre nas eleições de 2018” a LPS declara “A militância antigolpista entende como fundamental se engajar na candidatura Lula como uma forma de lutar para impedir que se aprofunde no país a política dos presos políticos. Reforçamos que o período eleitoral, em especial o debate sobre a Presidência da República, deve ter como eixo central o debate do Lula Livre” (13.08). Como se observa esse é o mesmo argumento de Causa Operária, que em nome de defender a liberdade de Lula, avaliza o programa burguês de conciliação de classes do PT e integra uma coligação com o PCdoB (aliado dos golpistas em vários estados) e com o PROS, representante da direita fisiológica mais reacionária que nacionalmente vai lotear seu apoio também a Alckmin e Bolsonaro. Sabemos que a LPS é integrada por vários assessores sindicais e mesmo “ajudantes” que não são de fato militantes (na verdade funcionários pagos pela estrutura do sindicato), mas essa degeneração política e material foi mantida por anos a fio quando o grupo era a regional partidária de Minas Gerais da legenda vazia do Sr. Rui. Quando Rui Pimenta começou a receber as verbas milionárias do Fundo Partidário, integrando-se rapidamente ao regime político, não deu maior importância a saída dos que anos depois fundaram a LPS. Lembramos que o PCO defende a melhor divisão do Fundo Partidário, verba bilionária que o TSE usa para integrar (comprar a domesticação) todos os partidos no circo eleitoral da democracia dos ricos. O Estado burguês é bastante generoso com aqueles que legitimam o regime político democratizante, justamente porque deseja cooptar materialmente a “esquerda”, esteja ela dentro ou fora do governo, para que alimente o circo da democracia dos ricos que amortece a luta de classes e renova seus gerentes a cada eleição. Como a política da LPS é uma cópia do PCO esses também seguirão como cabos eleitorais da Frente Popular mesmo após o PT substituir Lula pela chapa Haddad-Manuela. A defesa da tese do “Lula ou Nada!” (PCO) ou da campanha “Lula Livre” (LPS) nada mais é do que uma cortina de fumaça para apoiar a candidatura burguesa do PT que além de aliar-se as oligarquias reacionárias em vários estados (Renan e Eunício - MDB, Paulo Câmara – PSB) vem anunciando seu compromisso com o ajuste neoliberal, tanto que Haddad já se declarou a favor de uma nova Reforma da Previdência, a mesma que Dilma iniciou em seu governo. Assim o PCO, LPS e outros grupúsculos satélites menores da Frente Popular querem convencer o grande capital a ungir novamente o PT ao papel de gerente dos negócios da burguesia a frente do Estado Brasileiro, tanto que em Minas Gerais a LPS vai apoiar as candidaturas estaduais do PT que está coligado com o PR e PSB (ver foto abaixo). Como a direção nacional do PT vai acatar a impugnação ilegal de Lula pelo TSE, já levando Haddad e Manuela a assumir a campanha eleitoral pelo país, o PCO perderá em breve seu bordão "Lula ou nada", sendo obrigado a engolir o neoliberal Haddad ou convocar um boicote geral as eleições de outubro, denunciando o PT pela capitulação, posição que se chocaria frontalmente com toda sua rendição política e material a Frente Popular. Nota-se que a LPS nem toca nas alianças burguesa do PT enquanto o PCO, que parece não ter limites ideológicos agora tenta apresentar o PROS como uma mera “legenda de aluguel” para atenuar sua própria desmoralização diante da vanguarda de esquerda. Em resumo, o PCO e a LPS são dois lados da mesma moeda revisionista, porém somos obrigados a reconhecer que é o Sr. Pimenta o verdadeiro mentor dessa política escandalosa de capitulação a Frente Popular...o tosco sindicalista Pepê em seu oportunismo vulgar só fez copiar os passos de seu antigo chefe!