domingo, 5 de agosto de 2018

ATAQUE TERRORISTA CONTRA MADURO: A DIREITA FASCISTA FINANCIADA PELOS EUA TENTAM REEDITAR NA VENEZUELA O QUE PRETENDERAM POR MAIS DE TRINTA ANOS EM CUBA SEM O MENOR SUCESSO. OS MARXISTAS REVOLUCIONÁRIOS SE POSTAM INCONDICIONALMENTE AO LADO DO REGIME CHAVISTA CONTRA AS INVESTIDAS ASSASSINAS DO IMPERIALISMO IANQUE E SEUS ARÍETES LOCAIS! CONVOCAR A AÇÃO DIRETA DA CLASSE OPERÁRIA PARA DERROTAR A OFENSIVA FASCISTA EM TODO O CONTINENTE! DENUNCIAMOS COMO TRAIDORES DO PROLETARIADO O SETOR REVISIONISTA DA ESQUERDA (LIT&UIT) QUE APOIA O BLOCO OPOSITOR DA "REAÇÃO DEMOCRÁTICA" NA VENEZUELA, DIRETAMENTE LIGADO AO DEPARTAMENTO DE ESTADO DA "CASA BRANCA"



Um ataque terrorista contra o presidente Nicolas Maduro aconteceu na capital venezuelana nesta tarde deste sábado, 04/08. Segundo o ministro das Comunicações, Jorge Rodriquez, "dois artefatos voadores, tipo drone" foram usados no "ataque". Horas depois, em pronunciamento, Maduro disse: "Um objeto voador explodiu perto de mim. Uma grande explosão. Segundos depois, houve uma segunda explosão." Fotos que circulam nas redes sociais mostram seguranças protegendo Maduro com escudos à prova de bala, após o covarde atentado planejado por agentes da CIA em território venezuelano. Maduro informou que os "autores materiais do atentado foram capturados". "A investigação está muito avançada. Sem dúvida, lidamos com a situação em tempo recordo e se trata de um atentado para me matar", afirmou em um pronunciamento. Maduro acusou o governo colombiano e pessoas de dentro dos Estados Unidos de instigarem o que chamou de "atentado da direita", ele acrescentou "não ter dúvida" de que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, está "por trás desse ataque". Enquanto isso a falange neofascista "Movimento Nacional Soldados de Camiseta" disse na sua conta no Twitter que foi o autor do atentado. Esse ataque terrorista não é um ato isolado, ocorre no lastro dos ataques de bandos fascistas a prédios públicos e em um momento em que o chavismo atravessa uma grave crise apesar da recente vitória eleitoral. Como se observa estão amadurecendo as condições políticas para um Golpe de Estado contra Maduro. Vale ressaltar que o setor revisionista da esquerda (LIT&UIT)  apoia o bloco opositor da "reação democrática" na Venezuela, diretamente ligado ao Departamento de Estado da Casa Branca. A LIT defende “Fora Maduro” e afirma que “A cada dia, mais e mais setores chegam à conclusão de que com este governo não há saída e que a Venezuela não tem futuro... Aumenta a cada dia aqueles que dizem Fora Maduro! O povo diz: “Maduro, vá embora já!”.” (Sitio LIT, 08.06).  Por sua vez a UIT apregoa “AS RUAS!! Pela saída de Maduro” (06.06), com os Morenistas fazendo claramente o jogo da reação burguesa, do fascismo e dos EUA. O quadro social, político e econômico reflete a investida do imperialismo e da direita golpista contra o governo Maduro. Frente a esta situação defendemos a unidade de ação militar com o “chavismo” para derrotar a reação burguesa pró-imperialista, forjando uma alternativa de direção revolucionária para os trabalhadores! Por esta razão reafirmamos que é preciso derrotar com os métodos de luta da classe operária a direita golpista sem capitular ao “chavismo” e seu projeto nacionalista burguês!  Os Marxistas Revolucionários não nutrem ilusões na capacidade revolucionária do Chavismo ultrapassar suas limitações históricas de um movimento radicalizado da burguesia nacionalista, combatemos na mesma trincheira antiimperialista porém somos conscientes de sua incapacidade programática de romper seus vínculos materiais com o capitalismo. Devemos acompanhar a própria experiência das massas e da vanguarda classista com o Chavismo, sem a cooptação das benesses estatais do regime e apontando sempre o caminho do enfrentamento revolucionário com a burguesia nativa e subordinada aos interesses do “grande Amo do Norte”. O fundamental é que o proletariado venezuelano possa construir sua própria independência de classe, erguendo no curso da luta política sua genuína bandeira socialista. O Chavismo como uma expressão radicalizada do nacionalismo burguês, historicamente é incapaz de levar adiante a tarefa de construção dos conselhos operários de poder, os Soviets. A tarefa prioritária da classe operária venezuelana nesta conjuntura de gestação da guerra civil, passa necessariamente pela construção do seu próprio poder estatal (com todas suas instituições embrionárias) para derrotar tanto a direita golpista como a iminente capitulação do Chavismo frente a reação! Cabe aos revolucionários defender a formação de conselhos operários para construir uma verdadeira república socialista na Venezuela, sobre o cadáver das instituições burguesas tendo como estratégia a vitória da Revolução Socialista e da Ditadura do Proletariado! O proletariado deve responder aos ataques terroristas e a reação fascista com uma demonstração de força em defesa da ampliação das conquistas sociais da classe operária e de repúdio aos golpistas, forjando no calor da batalha um programa genuinamente comunista de completa ruptura com o nacionalismo burguês. Devemos convocar a vanguarda classista para a ação direta, contemplando uma plataforma de ocupações de fábricas, nacionalizações de grupos econômicos sob o controle dos trabalhadores e socialização do latifúndio. A tarefa que se impõe nesta polarizada conjuntura, acompanhando a evolução política das massas, é a construção do partido operário revolucionário, única forma de combate consequente ao Estado capitalista, cabendo à vanguarda do proletariado adotar uma política de “estimular” as tendências de radicalização do setor popular e camponês do nacionalismo burguês para que se choque com os limites impostos pelo próprio Maduro e a direção do PSUV a frente do governo! Para os trabalhadores venezuelanos e latino-americanos, que acompanham o desenrolar dos últimos acontecimentos e buscam intervir de forma independente na crise venezuelana fica claro que é preciso preparar uma alternativa política dos explorados tanto ao chavismo decadente como à direita reacionária. Devemos chamar pela derrota da direita golpista com manifestações populares que expressem os métodos de luta e as reivindicações imediatas e históricas dos trabalhadores em unidade de ação com Maduro mas com total independência política!