quarta-feira, 30 de setembro de 2020

TRUMP VERSUS O MEDIADOR DO DEBATE, CHRIS WALLACE: PODERÁ VENCER AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DOS EUA UM CANDIDATO QUE SOFRE DE DEMÊNCIA, COMO BIDEN? SÓ O “DEEP STATE” TEM A RESPOSTA...

 

Em debate mediado e “protagonizado” pelo âncora da Fox News, o jornalista Chris Wallace, Donald Trump mostrou toda sua agressividade racista enquanto Joe Biden revelou o que já circulava nos bastidores políticos de Washington, o Democrata sofre de um processo avançado de esclerose mental (demência precoce) e não terá a mínima condição de comandar o imperialismo ianque durante os próximos 4 anos. A questão que fica no ar é: caso o Republicano neofascista seja derrotado em novembro, quem de fato governará os EUA, a vice Kamala Harris ou o “Deep State” terá que sair das “sombras”?

Trump seguindo o viés ideológico da extrema direita, para delimitar claramente seu campo reacionário, partiu para acusar Biden de um “acordo socialista” com a esquerda “radical”, particularmente com a ala do senador Bernie Sanders. O gaguejante Biden respondeu dizendo que “jamais fez acordo programático com Sanders”, o que é a mais absoluta verdade, o que de fato houve foi uma vergonhosa capitulação de toda a esquerda reformista dos EUA, que declarou apoio ao Democrata, abrindo mão de qualquer perspectiva socialista em meio a uma rebelião popular que permeia o território do imperialismo ianque. Quanto a Biden não houve qualquer inflexão programática, por menor que seja, representa ferreamente a linha do Partido Democrata, guerreirista contra os povos do mundo e de absoluta fidelidade aos rentistas de Wall Street, maquiado é claro da velha demagogia populista, pretendendo dar continuidade ao projeto Obamista de engodo da conciliação classes.

Sem poder se contrapor a ofensividade de Trump, mostrando confusão mental, voz baixa e dificuldade em articular um pensamento por algum tempo consecutivo, Biden foi auxiliado pelo mediador do debate, Wallace, que em muitos momentos emparedou o presidente, como foi na questão do não pagamento (isenção) do Imposto de Renda. Trump neste caso alegou que seguiu apenas a lei dos EUA, formulada inclusive com a aquiescência do veterano senador Biden, que fornece deduções generosas a grandes empresários, enquanto que escorcha os trabalhadores.

Quando o tema do debate resvalou para a pandemia, Trump mostrou ao mundo inteiro quem realmente manda nos EUA, bem acima de suas posições. Acusado por Biden de não incentivar o uso das inúteis e contagiosas máscaras, Trump negou, afirmando que as “utiliza quando necessário”, no caso de não poder garantir em algumas ocasiões o “distanciamento social”, ou seja Trump, apesar dos arroubos negacionistas  foi totalmente disciplinado pelas orientações da OMS e seu representante nos EUA, o Dr Fauci. Por sinal Biden, afirmou que se eleito continuará com o Dr. Fauci assessorando a Casa Branca, lembrando que este “infectologista” chefiou anteriormente o laboratório militar do Fort Detrick, de onde possivelmente o patógeno do coronavírus foi manipulado geneticamente. A forte ligação do Partido Democrata com o Deep State ficou escancarada neste ponto, quando se trata de alimentar a farsa da pandemia.

Outro momento onde a “máscara” de Biden caiu, foi quando o debate abordou o tema da “Lei e Ordem” (repressão policial e jurídica) diante da rebelião popular ainda em curso nos EUA. Trump mentiu dizendo que Biden iria reduzir as pesadas verbas federais para as polícias municipais e estaduais, logo de cara o Democrata negou a acusação, afirmando que caso triunfasse aumentará o suporte da Casa Branca a repressão no país. Biden também disse que não apoia as chamadas do movimento negro para "desfinanciar a polícia". Biden se colocou contra a “baderna” das mobilizações, ainda que acusando demagogicamente Trump de racista, o que não foi rejeitado pelo atual presidente dos EUA, que assumiu ser um “supremacista branco”.

Em um dos raros momentos em que Biden conseguiu desfechar um ataque consistente a Trump, foi quando acusou o Republicano de submisso e acovardado diante de Putin, confirmando o que a cúpula Democrata determinou como prioridade em sua última Convenção Nacional, partir para a guerra com a Rússia e seus aliados, e se necessário estender o conflito até a costa da China, envolvendo Taiwan. Nesta estratégia, o Pentágono, Deep State e Democratas funcionam como uma “santíssima trindade” para atacar regimes nacionalistas adversários ao imperialismo ianque.

Desgraçadamente a esquerda reformista mundial, embarcou de malas e bagagens no projeto obamista do imperialismo, o qual sofreu descontinuidade com a derrota eleitoral de Hillary Clinton em 2016. Os Democratas escolheram não por acaso um “defunto vivo” para retomar a Casa Branca, enquanto quem governará de fato não está nas listas de votação. Trump cercado e isolado prevê sua derrota e acusa uma grande fraude, não será a primeira nem tampouco a última eleição roubada nos EUA, porém o fato novo é que pela primeira vez na história do país é um presidente da república quem denuncia a fraude instrucional. Estas eleições podem ter desdobramentos inéditos, exatamente por estarem ocorrendo no pico de uma crise na estrutura do imperialismo, uma nação fragmentada entre o capital financeiro, verdadeiro mandatário do regime, e a maioria da população oprimida. Analistas políticos da mídia corporativa falam até em uma eleição, seguida de uma guerra civil, a dinâmica da crise está totalmente aberta, em sua fase seminal. Os Marxistas Leninistas nos EUA, devem afirmar sua total independência em relação aos dois bandos burgueses em conflito, construindo sua própria alternativa de poder baseada no proletariado negro e multirracial, além de uma forte penetração na rebeldia da juventude norte-americana. Desmascarar não só os falcões de guerra do Partido Democrata, mas também a corrompida esquerda domesticada, que “chupa os ovos” de figuras asquerosas e nojentas como Joe Biden.