DESEMPREGO RECORDE DA PANDEMIA: BURGUESIA JOGA ÔNUS DA CRISE CAPITALISTA NAS COSTAS DOS TRABALHADORES! É PRECISO ORGANIZAR A RESISTÊNCIA NAS RUAS E CONSTRUIR A GREVE GERAL!
A taxa de desemprego atingiu 14,3% na 4ª semana de agosto, o que representa aumento de 1,1 ponto percentual em relação à semana anterior (13,2%). Com isso, atingiu o maior patamar da série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em maio. A alta acompanha o aumento na população desocupada na semana, representando cerca de 1,1 milhão a mais de pessoas à procura de trabalho no país, o que totaliza o número de 13,7 milhões de desempregados. Os dados são da edição semanal da pesquisa Pnad covid-19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – covid-19) divulgada nesta 6ª feira (18.09) pelo IBGE. Frente a essa realidade reafirmamos que a única forma dos trabalhadores se defenderem dos ataques do governo neofascista de Bolsonaro/Guedes e da Pandemia do Coronavírus é ganhando as ruas e paralisando o país pela via da Greve Geral por tempo indeterminado para garantir seus direitos, conquistas e suas vidas assim como de suas famílias, organizando a luta direta para colocar abaixo o governo neofascista e ultra-liberal de Bolsonaro/Mourão/Guedes!
Para barrar os ataques do governo Bolsonaro e dos patrões a
fim de flexibilizar direitos trabalhistas diante desse quadro de aumento do
desemprego na Pandemia é necessário à construção de um plano de lutas unitário
que aponte para um programa operário e anticapitalista rompendo a política da
paralisia da CUT e do PT: salário-mínimo vital, aumento geral dos salários,
contra as demissões e o arrocho salarial, ocupação das empresas que demitirem
em massa ou falirem, exigindo a sua estatização sob controle dos trabalhadores;
pelo controle operário da produção, repartição das horas trabalhadas com os
operários desempregados, através da redução da jornada de trabalho sem redução
salarial, utilizando a escala móvel de salários; Fim dos selvagens ritmos de
produção, pela formação de comitês de fábrica que estabeleçam tetos de
produtividade para absorver a mão de obra desempregada; Formar comitês de
trabalhadores demitidos, sustentados financeiramente pelos sindicatos, até que
possam impor a efetivação da repartição das horas de trabalho, reposição das
perdas salariais!
A tarefa política da vanguarda classista consiste em mobilizar
as massas, sem nenhuma ilusão no circo eleitoral, imprimindo um conteúdo programático
socialista em transição com as demandas mais elementares do proletariado. Somente
uma resposta política enérgica do movimento de massas poderá derrotar os planos
de ajuste do capital financeiro, é necessário começar a debater e organizar uma
verdadeira greve geral contra a perda dos nossos direitos e o avanço pandêmico do desemprego no país!