terça-feira, 8 de setembro de 2020

O PERDÃO BILIONÁRIO AOS MAFIOSOS DAS “UNIVERSAIS” QUE VIVEM DE EXPLORAR A BOA FÉ E O DESESPERO DO POVO: PCdoB E PARTE DA BANCADA DO PT SEGUIRAM A MESMA LINHA ADOTADA PELOS GOVERNOS LULA E DILMA...

Por unanimidade, o PCdoB, e parte da bancada parlamentar do PT, apoiaram na Câmara dos Deputados o projeto de “perdão” da dívida bilionária das organizações mafiosas, chamadas de “Igrejas Evangélicas”, como a “pobre” Universal e outras similares do mesmo calibre. Na verdade são empresas milionárias, travestidas de entidades religiosas que exploram comercialmente a boa fé e o desespero social de boa parte da população brasileira.No PT, votaram sim ao “perdão” figuras de destaque como a candidata à prefeitura do Rio Benedita da Silva e o ex-líder da bancada Carlos Zarattini, além de Rejane Dias, esposa do governador do Piauí, Wellington Dias. No PCdoB a determinação da direção partidária foi acatada unanimemente.O valor da “cortesia” aos cofres de Edir Macedo e RR Soares, entre outros deve chegar a quase R$ 1 bilhão.

A Emenda parlamentar do “perdão”, não por coincidência é de autoria do filho do pastor RR Soares, David Soares (DEM-SP), representa a continuidade da mesma linha fiscal que foi adotada pelos governos Lula, Dilma, Temer e agora do neofascista Bolsonaro. O ativismo da esquerda reformista, que ao tomar conhecimento da posição centralizada do PCdoB a favor da emenda, ocupou rapidamente as redes sociais para isentar o PT e defenestrar os antigos stalinistas por esta nojenta patifaria, deveria recordar do aporte bilionário que os governos da Frente Popular (Lula e Dilma) concederam a Universal, que montou um canal de TV 24 horas com notícias e programas evangélicos, além de construir o monumental “Templo de Abraão” (a maior igreja física do planeta) tudo com dinheiro estatal via os “generosos” empréstimos do BNDES. 

As igrejas evangélicas são hoje no país a base de formação ideológica das milícias protofascistas, além de verdadeiras empresas comerciais de grande porte a serviço de políticos burgueses e corruptos, como por exemplo o prefeito Crivella do Rio de Janeiro. Com uma centena de parlamentares no Congresso, a Bancada Evangélica é responsável por aprovar a pauta mais neoliberal é reacionária, além impor seu obscurantismo religioso. Mas para a esquerda reformista, estas máfias sectárias prestam um “grande serviço social” e por isso devem ser isentas das contribuições ordinárias, como o INSS, entre outros tributos. Para a cretina deputada Benedita da Silva, o seu voto para o perdão das dívidas das máfias religiosas se justifica para não “ocorrer perseguição do Estado as igrejas”, como se o proletariado, evangélico, católico ou ateus, não fosse extorquido nos seus salários pelos pesados impostos nacionais.