terça-feira, 15 de setembro de 2020

PANDEMIA DE FRAUDES ESTATÍSTICAS: A “INFLAÇÃO” DAS MORTES NO BRASIL À SERVIÇO DO CAPITAL FINANCEIRO E DA BIG PHARMA...


Segundo a própria OMS, um dos indicadores para avaliar o impacto de uma epidemia numa população é o excesso de mortalidade em um determinado período. Para a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os avanços no envelhecimento da população e aumento de doenças transmissíveis (surtos) são alguns dos motivos pelos quais em muitos países há excesso de mortes durante alguns anos. Por isso, quase todos os anos, os órgãos sanitários registram um número maior de óbitos (percentual) do que no ano anterior. Isso está relacionado ao fato de haver cada vez mais idosos e uma das causas mais frequentes de óbitos neste setor são justamente as infecções respiratórias.

Observando de perto a evolução dos números anuais de óbitos no Brasil desde 2006 publicados no Registro Civil, verifica-se que estes vêm aumentando ano a ano, sendo a maior variação historicamente registrada no primeiro semestre de cada ano. Porém, “curiosamente” não foi este ano da pandemia (2020) onde se observa o maior aumento de óbitos em relação ao período equivalente anterior, mas isso ocorreu em 2018, há dois anos atrás!

Se observarmos a evolução do número de óbitos no Brasil nos últimos anos, acumulado de janeiro a agosto, verifica-se que em 2018 ocorreram 17% a mais de óbitos em relação ao ano anterior, enquanto no acumulado de janeiro a agosto deste ano de 2020, a variação dos óbitos foi de apenas 12% (igual período acumulado de 2019). No acumulado de janeiro a agosto de 2015 e 2016, o total de óbitos foi 14% superior.  Assim, não se observa um excesso de mortes atípicas no Brasil em 2020, ou seja, o “carnaval funerário” do genocídio brasileiro, orquestrado a exaustão pela mídia corporativa, apesar da quantidade de imagens ou notícias de “centenas de milhares de óbitos”.

O maior excesso de óbitos no Brasil ocorreu, segundo dados oficiais do registro civil do país, em 2018 (17%) e 2016 (14%). Desgraçadamente o “carnaval funerário” da Rede Globo e consorciados foi seguido ferreamente pela esquerda domesticada, completamente voltada para a demagogia cretina do suposto “genocídio nacional” do coronavírus, uma palavra de ordem estupida com fins puramente eleitorais, e que vai se revelar um desastre político nestas próximas eleições municipais. Na verdade a taxa de mortalidade no Brasil de 2020, de janeiro a agosto, está menor ou igual ao patamar de 2018,2019, sendo que a população não é idiota e já percebe a farsa do suposto genocídio. Melhor para o neofascista Bolsonaro, que diante da cretinice burra da esquerda domesticada com seu “fique em casa”, vai avançando no projeto da extrema direita no país com críticas pontuais ao confinamento absurdo (não científico) imposto pela OMS, sob encomenda do rentismo internacional.

Existem algumas comparações que foram feitas este ano de 2020, que só contribuíram para uma confusão e uma percepção “tendenciosa” da suposta pandemia. Entre eles: a comparação de valores entre países, a quantificação do aumento das infecções respiratórias durante um período de crescimento, omitindo a comparação dessas doenças com o mesmo período do ano anterior, a observação do aumento dos "casos", sem considerar levar em consideração as mudanças na sua definição e critérios e as mudanças nos métodos de coleta de informações (número de exames e critérios a testar ou não) ou seu estado de saúde. Isto sem mencionar é claro a fraude seminal: o teste PCR que não foi criado para aferir a contaminação do novo coronavírus.

Passados mais de seis meses do início da histeria lançada pela OMS, repetimos sob encomenda das corporações financeiras e Big Pharma, ficou claro que a orientação exclusiva do “confinamento rígido” foi um desastre mundial, incrementando a carga viral, além de aumentar o tempo da circulação e contaminação do vírus no mundo. A única exceção ficou por conta da China, único país no planeta que reúne as condições materiais e políticas para implementar um confinamento duro e integral.No restante do mundo a quarentena “trucha”, parcial e extremamente limitada a setores privilegiados da população, resultou em uma grande farsa, alimentada por estatísticas e notícias fraudulentas 24 horas por dia!

Se os trustes imperialistas (de todos os segmentos econômicos) estão comemorando o êxito da quarentena global, com o endividamento dos Estados nacionais, a esquerda reformista colherá os piores resultados políticos de toda sua história, seu mote “tranque-se em casa”, foi atropelado pela realidade concreta em todas as direções, seja pelas mobilizações multitudinárias antirracistas nos EUA, ou as que exigiam a garantia dos direitos democráticos de livre organização na Europa, e até mesmo pelas greves, atos e marchas de rua na América Latina. A história da luta de classes tem o seu próprio “relógio temporal”, mas acabará por enterrar os verdadeiros mortos desta da pandemia: uma esquerda acovardada e asquerosa, que se transformou em mero apêndice internacional da OMS e do Partido Democrata imperialista dos EUA.