domingo, 13 de setembro de 2020

SÍRIA TEM AINDA PARTE DO SEU TERRITÓRIO NACIONAL OCUPADO: ORGANIZAR A REBELIÃO POPULAR ARMADA PARA EXPULSAR ISRAEL, EUA E OS BANDOS TERRORISTAS DO PAÍS!

A guerra imperialista contra a Síria, foi bem mais longe do que as guerras híbridas que a CIA vem montando contra regimes adversários dos EUA. Parte do território sírio foi ocupado militarmente, não só pelo Pentágono/OTAN, mas por uma bizarra aliança entre sionistas e terroristas islâmicos. É claro que hoje após uma série de derrotas diante da resistência, Washington e Tel Aviv estão trabalhando silenciosamente para drenar os recursos da Síria em todos os campos: militar, social e econômico, apostando no enfraquecimento do regime Assad para voltar a ofensiva militar em todo o front. A tarefa que se impõe neste momento para as massas sírias e árabes, é solidificar as vitórias conquistadas com o apoio da Rússia e Irã, e expulsar os invasores imperialistas  definitivamente das fronteiras nacionais. Entretanto os EUA já se prepara para novas ações terroristas, à semelhança do que fizeram a pouco tempo no Porto de Beirute.

Washington tem saqueado os recursos naturais da Síria há algum tempo e agora está acionando para queimar plantações agrícolas como parte da “guerra de fome”, que Trump lançou com o “Ato César”, treinando mercenários para realizar operações de esgotamento humano e econômico.O Exército Árabe Sírio, que conquistou vitórias e limpou grandes áreas da Síria, tem tarefas pesadas, a primeira delas é enfrentar Israel e expulsar os exércitos invasores do norte e do leste do país. A Casa Branca financiou centenas de criminosos do ISIS para realizar operações contra o Exército Árabe Sírio e contra seu povo , bem como a Turquia entrou com armas e munições para Al-Nusra e outros grupos terroristas.O ISIS sai de suas prisões em duas direções, dentro da Síria e em direção ao Iraque.

A situação econômica na Síria sofre bastante com o cerco comercial, tendo que importar alimentos e insumo por rotas muito mais caras do que as tradicionais que utilizava. Grupos terroristas elaboraram planos de sabotagem de safras agrícolas, com fogo e veneno, para aumentar a crise econômica na Síria.Também não há dúvida do envolvimento do presidente turco, Erdogan, no apoio as ações do terrorismo, sob o pretexto de combater a guerrilha curda no próprio território sírio.

É necessário traçar uma estratégia de trabalho popular e das massas sírias no campo e nas cidades, para enfrentar esses sabotares que estão drenando o país, mantendo o estado de  guerra planejada pela gerência ianque, desde que a Democrata Hillary Clinton era Secretário de Estado. O eixo da luta contra a ocupação, deve dar prioridade a liberação das áreas sírias de petróleo e gás, que devem ser retomadas ao país porque são duas fontes importantes para a economia, sendo que o roubo e os saques dos recursos naturais é o foco central dos piratas terroristas.

As Forças de Mobilização Popular da Síria já foram convocadas pelo presidente Bashar, e serão capazes de realizar as tarefas de expulsão dos invasores com o apoio do  Exército Nacional. Mas é necessário adotar um programa político que vá bem mais além do nacionalismo burguês, é preciso ganhar a vanguarda das massas para um programa revolucionário e socialista! É chegado o momento de lançar a plataforma da resistência popular armada de forma independente do regime, à luz da tarefa concreta da libertação definitiva de Idlib das mãos dos terroristas e sionistas.