“TEORIA DA CONSPIRAÇÃO” OU VERDADE HISTÓRICA?: A UTILIZAÇÃO DE ARMAS BIOLÓGICAS PELOS EUA NA GUERRA CONTRA A CORÉIA
No início dos anos 1950, durante a guerra de agressão contra a Coréia, o imperialismo ianque usou armas biológicas, preparadas em unidades/laboratórios militares, tanto na península coreana quanto na China. Os EUA encheram as bombas destinadas a distribuir folhetos com ratos infectados com pragas e os jogaram na população civil. Eles também liberaram insetos infecciosos no ar. Os folhetos foram contaminados com varíola e distribuídos. Os ataques causaram graves epidemias na população asiática, que perdeu milhões de vidas. Podem parecer formas rudimentares da guerra bacteriológica, entretanto foi uma experiência pioneira há 70 anos atrás que evoluiu para a construção de mais de uma dezena de laboratórios de alta tecnologia química, voltados para a guerra imperialista, seja a convencional ou híbrida. Porém ignorantes da esquerda domesticada, continuam afirmando que laboratórios militares do Pentágono para sabotagem e guerra simplesmente não existem, e que essas afirmações são produto da “mente de conspiranóicos”.
O programa dos EUA foi uma “clonagem” do desenvolvido por uma unidade especial do Exército Imperial Japonês durante a Segunda Guerra Mundial. A “Unidade 731” e seus líderes japoneses não foram acusados de crimes de guerra, mas em 1945 foram integrados ao programa de guerra biológica dos Estados Unidos.
A União Soviética e a China denunciaram veementemente o uso de armas biológicas, mas, no meio da Guerra Fria, a mídia corporativa não quis prestar atenção. Os Estados Unidos sempre negaram o uso de tais armas. Pilotos americanos, abatidos e presos pelo exército norte-coreano, admitiram o lançamento de tais bombas bacteriológicas. Os Estados Unidos então alegaram que haviam sido torturados e que suas confissões haviam sido extraídas à força.
Décadas depois, durante a guerra contra o Iraque, a CIA contratou dois biólogos de alta tecnologia, como "consultores de ciência” para treinar seus agentes na aplicação de vírus em prisioneiros em Abu Ghraib, Guantánamo, também em outros campos de concentração do imperialismo ianque. O objetivo era monitorar o desenvolvimento de novas viroses, manipuladas em laboratórios, em seres humanos.
Durante a Guerra da Coréia, a URSS e a China patrocinaram a criação de uma Comissão Científica Internacional liderada por um dos mais eminentes cientistas britânicos da época, Joseph Needham, para investigar o uso de armas biológicas na Coréia.Durante a caça às bruxas de McCarthy, Needham foi colocado na lista negra e o relatório da Comissão Científica, depoimentos de testemunhas e seus anexos foram censurados. Os ataques biológicos dos Estados Unidos à Coreia e à China foram catalogados como uma daquelas infundadas "teorias da conspiração".
Os “conspiranóicos” estavam completamente certos na guerra
contra a Coréia. Há dois anos, cientistas alemães e franceses alertaram
publicamente sobre os perigos de um novo projeto do Pentágono (Agência de
Projetos de Pesquisa Avançada) que iria usar insetos para espalhar vírus capazes
de alterar o genoma de antigos vírus respiratórios pouco ofensivos. Seria o
novo coronavírus? Deixemos que história revele a verdade, assim como ocorreu na
guerra da Coréia há 70 anos atrás.