7 DE SETEMBRO – 24º GRITO DOS EXCLUÍDOS: PARA ACABAR COM A DESIGUALDADE SOCIAL E A VIOLÊNCIA CONTRA
OS TRABALHADORES, A SAÍDA NÃO É NEM ELEIÇÃO, NEM CONCILIAÇÃO! A VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA NACIONAL SERÁ CONQUISTADA COM A
LUTA DIRETA PELA REVOLUÇÃO PROLETÁRIA E O SOCIALISMO!
O 24º Grito dos
Excluídos tem como tema “Desigualdade gera violência: Basta de privilégios”.
Nós Marxistas Revolucionários intervimos na atividade deste 7 de Setembro para
dizer em alto e bom som que para acabar com a desigualdade social e a violência
contra os trabalhadores inerente ao modo de produção capitalista a saída não é
nem Eleição, Nem conciliação! Nosso combate é pela Revolução Socialista!
Devemos através da luta direta combater em defesa das verbas para saúde,
transporte, educação, ciência, cultura e tecnologia, não ao pagamento da dívida
interna e externa, o que somente pode acontecer com a liquidação violenta do
modo de produção capitalista e não patrocinando cinicamente ilusões na gerência
“ética” da crise do capital como faz o PT e o PSOL nestas eleições. Se o
movimento de massas continuar atado as expectativas eleitorais da Frente
Popular, sob a ilusão de derrotar Temer e os golpistas, o resultado não será
outro a não ser pavimentar, sem obstrução da luta de classes, a liquidação
passiva das poucas conquistas sociais e democráticas que ainda restam no
cenário do regime de exceção da ofensiva golpista e neoliberal.
Para barrar os
ataques dos patrões e seus governos a fim de flexibilizar direitos trabalhistas
é necessário a construção de um plano de lutas unitário que aponte para um
programa operário e anticapitalista sem qualquer ilusão no circo eleitoral em
curso! Cabe aos Marxistas Revolucionários denunciarem vigorosamente esse engodo
e propagandear uma plataforma revolucionária que denuncie tanto a direita
reacionária (Alckmin, Dias, Bolsonaro, Marina, Meireles...) como as
candidaturas do PT PDT e PSOL que não passam de porta-vozes do
neodesevolvimentismo burguês, seja pela voz de Lula, Haddad, Ciro ou Boulos.
Longe de criar um “capitalismo nacional”, o resultado de toda política
neodesenvolvimentista ao longo da história do país foi resultar na maior
dependência da economia semicolonial aos fluxos do capital financeiro
internacional.
A vanguarda
classista deve tomar em suas mãos a preparação e organização de greves e
ocupações, sem depositar nenhuma ilusão nas direções corrompidas das centrais
sindicais totalmente embriagadas com a farsa da democracia burguesa. Para
derrotar a brutal ofensiva neoliberal em curso, no bojo do golpe palaciano, o
proletariado necessita construir seus próprios instrumentos independentes de
mobilização e luta! Nesse 07 de setembro, dia da pretensa “independência
nacional” e há 1 mês das eleições gerais de Outubro, os capitalistas visam
através do circo eleitoral fraudado submeter à nação à completa subordinação ao
imperialismo e seus planos neocolonialistas, pela via das privatizações, da
reforma da previdência e dos ataques às conquistas operárias, sabotando por
completo todo o resquício de soberania nacional de nosso país! A tarefa
histórica da conquista da independência nacional se constitui em parte da luta
da classe operária e sua vanguarda revolucionária para se libertar da opressão
capitalista e só pode ser alcançada com destruição do Estado burguês pela via
da revolução proletária e do socialismo, caminho a ser trilhado no
enfrentamento com os agentes da Frente Popular no movimento operário através da
ação direta dos explorados.