quarta-feira, 19 de setembro de 2018

RUI PIMENTA E A PEQUENA DURAÇÃO DO SEU "TEATRO" DA "ELEIÇÃO SEM LULA É FRAUDE": PCO JÁ SINALIZA QUE VOTARÁ EM HADDAD NO SEGUNDO TURNO....
Os princípios programáticos do PCO viraram deletérios como o éter em contato com o ar, principalmente depois que o seu dirigente, Rui Pimenta, deixou-se corromper pelo "generoso caixa" da Frente Popular. Convertido politicamente em "lulista de primeira linha", o PCO tinha feito grande estardalhaço de que seria "Lula ou nada!" nestas eleições presidenciais, posto que para a seita corrompida a "eleição sem Lula é fraude"...apesar de terem lançado uma série de candidatos fisiológicos aos governos estaduais. Pois bem como os "rígidos" princípios do PCO se alteram ao sabor das propostas financeiras vindas da burocracia dirigente do PT, que tem uma longa tradição em comprar "aliados", como fez recentemente com o PROS (legenda de aluguel da direita), o Sr. Rui parece que começa a abandonar o slogan de "Lula ou nada!", sinalizando um possível apoio eleitoral a Fernando Haddad em um segundo turno contra o fascista Bolsonaro. Os candidatos do PCO aos governos estaduais começaram a divulgar nas redes sociais que votarão em Haddad, apesar de ainda não confirmarem a mesma disposição já no primeiro turno. O desconhecido Mikaelton Carantino, candidato do PCO ao governo do Ceará postou em sua página do Facebook: "Pretendo votar nulo no primeiro turno e no segundo turno já tenho candidato, votarei no adversário do Bolsonaro." Também o candidato ao senado do PCO no Rio de Janeiro seguiu a mesma linha. Pelo que conhecemos das artimanhas políticas do Sr. Pimenta, trata-se de liberar seus neófitos militantes para apoiarem Haddad no segundo turno, esperando uma compensação financeira do PT para o compensar o "prejuízo político" de terem que mudar uma orientação mais "principista" (Eleição sem Lula é fraude!), por outra mais oportunista (Votar em Haddad para derrotar Bolsonaro!). Não seria a primeira vez que o PCO altera drasticamente sua linha política em função de um "acordo vantajoso", todos na esquerda devem se lembrar ainda do slogan "Lula Presidente dos banqueiros", para depois adotarem "Lula maior liderança popular do país". Foi assim também no início do primeiro governo da presidenta Dilma, 2011, quando a atacaram violentamente de neoliberal para depois em 2015 a chamarem de "governo que luta com o povo", todos os "zigue-zagues" ao sabor dos ventos que sopram vindos do botim da Frente Popular. Agora após caracterizar a candidatura de Haddad como uma "traição ao presidente Lula", já começam a "amolecer" diante da pressão material exercida pela burocracia petista. Como na famosa música argentina de Mercedes Soza "Todo cambia", o arrivista PCO assumiu o mote político da "metamorfose ambulante", obviamente movido pelo farto combustível financeiro do PT...