“#ELENÃO”, O FASCISTA BOLSONARO! LUTAR TAMBÉM CONTRA ELES...
OS CANDIDATOS DA BURGUESIA: ALCKMIN, CIRO, MARINA, MEIRELES, AMOÊDO, DACIOLO,
DIAS E HADDAD!
NO “29-S”, MARCHAR COM AS MULHERES TRABALHADORAS PELA
INDEPENDÊNCIA DE CLASSE, CONTRA A CONCILIAÇÃO E NO COMBATE SEM TRÉGUA A
OFENSIVA NEOLIBERAL FASCISTA!
Os Marxistas Revolucionários estão na linha de frente do
combate ao fascismo, na luta intransigente contra a reação burguesa. A
vergonhosa e covarde capitulação da Frente Popular a escalada fascista desde a
“Lava Jato” (que foi apoiada por Dilma e segue tendo a simpatia de Haddad), estimulou
até mesmo as figuras mais sinistras e marginas da política nacional como
Bolsonaro. Entretanto, a inação traidora do PT não pode servir de desculpa para
os Trotskystas da LBI ficarem impassíveis diante do incremento da escalada
fascista em nosso país. Vamos honrar politicamente as melhores tradições do
proletariado brasileiro quando expulsou os “galinhas verdes” integralistas que
realizavam um ato fascista na Praça da Sé em meados da década de 30. Bolsonaro
e os reacionários “coxinhas” de hoje são o correlato histórico dos “galinhas
verdes” do passado, com esta escória social que ameaça nossas liberdades
políticas não se pode tratar com “diálogo”, como pediu Haddad dias atrás: “Nós
precisamos dialogar também com o eleitorado do Bolsonaro. Pode estar faltando
conversa, diálogo. Precisamos ter humildade”. Ao contrário do que prega o
candidato do PT, é preciso estabelecer uma enérgica resposta política dos
oprimidos a cada ataque direitista contra nossos companheiros e lutas, perpassa
pela organização de nossas milícias de autodefesa, sabemos muito bem que com o
fascismo que ameaça nossas liberdades democráticas “Não se dialoga, se combate
de armas na mão, se preciso for!”. É preciso esmagar a “serpente fascista” com
os métodos da ação direta do proletariado! Alertamos que o terreno de combate
frontal ao fascismo não se dá no campo eleitoral e, muito menos, avalizando a
política de conciliação de classes do PT, seja no movimento de mulheres ou na
luta do proletariado. Nossa intervenção no movimento “#EleNão” tem um eixo
político independente, revolucionário, de combate. Como Lenin definiu magistralmente
“Marchar separados e golpear juntos” é o móvel que permite a convocação em
frente única de atos políticos contra o fascismo, onde a classe operária e a
juventude mantem suas próprias bandeiras de independência de classe e contra a
política de colaboração de classes. No caso em questão, sem capitular ao PT e a
Frente Popular, sem semear ilusões no circo eleitoral fraudado da democracia
dos ricos, combatemos o fascismo na mesma trincheira sem deixar de denunciar
que Haddad, assim como demais candidatos da burguesia (Alckmin, Ciro, Marina,
Meireles, Daciolo, Amoêdo, Álvaro Dias e Haddad), estão prontos para
assumir o lugar que pretende Bolsonaro: a gerência dos negócios dos
capitalistas para desferir um plano de guerra contra os explorados, as mulheres
trabalhadoras e o conjunto do proletariado. Tanto que “Eles” estão
comprometidos com a reforma neoliberal da previdência, as privatizações, a
estabilização do regime burguês como exigem os rentistas.
O estabelecimento de uma Frente Única de Ação Antifascista
contra direita neoliberal e fascista não está a serviço de defender a Frente
Popular e a democracia burguesa, mas para derrotar a ofensiva da reação contra
as limitadas liberdades democráticas existentes em nosso país e as conquistas
sociais arrancadas com muita luta pelo proletariado, além de denunciar a
política neoliberal do PT em seus mais de doze anos de gerência do Estado
capitalista. Lênin nos ensinou que “No mais democrático Estado burguês, as
massas oprimidas deparam a cada passo com a contradição flagrante entre a
igualdade formal, que a ‘democracia’ dos capitalistas proclama, e os milhares
de limitações e subterfúgios reais que fazem dos proletários escravos
assalariados. É precisamente esta contradição que abre os olhos às massas para
a podridão, a falsidade e a hipocrisia do capitalismo. É precisamente esta
contradição que os agitadores e propagandistas do socialismo denunciam
constantemente perante as massas a fim de prepará-las para a revolução!”. Os
genuínos comunistas não admitem integrar politicamente nenhum bloco orgânico
com partidos burgueses em nome da “defesa da democracia” ou “contra o fascismo”.
Ao contrário nesse combate pontual e de ação direta, denunciamos vigorosamente
a política de patrocinar ilusões nas eleições fraudadas, paralisando a
resistência dos trabalhadores ao ajuste neoliberal em curso. Nesse 29-S tomaremos
em nossas mãos essa tarefa: Marchar para aplastar a ofensiva fascista
representada por Bolsonaro, golpeando o conjunto dos candidatos burgueses (Alckmin, Ciro, Marina, Meireles, Daciolo, Amoêdo, Álvaro Dias e Haddad) na perspectiva
da Revolução Socialista!