quarta-feira, 26 de setembro de 2018

“#ELENÃO”, O FASCISTA BOLSONARO! LUTAR TAMBÉM CONTRA ELES... OS CANDIDATOS DA BURGUESIA: ALCKMIN, CIRO, MARINA, MEIRELES, AMOÊDO, DACIOLO, DIAS E HADDAD!

NO “29-S”, MARCHAR COM AS MULHERES TRABALHADORAS PELA INDEPENDÊNCIA DE CLASSE, CONTRA A CONCILIAÇÃO E NO COMBATE SEM TRÉGUA A OFENSIVA NEOLIBERAL FASCISTA!

Neste 29 de Setembro todos os lutadores e lutadoras sociais devem marchar nas ruas em repúdio ativo ao nefascista Bolsonaro. “Ele” representa a extrema-direita em nosso país, as forças da reação burguesa que desejam espoliar os trabalhadores a ponta de baioneta. Devemos ter claro que o fascismo não será derrotado política e socialmente pela via das eleições burguesas, mas sim através da luta direta e revolucionária do proletariado, com seus métodos de ação classista (comitês de autodefesa, armamento popular, Greve Geral). O justo ódio contra Bolsonaro não pode encobrir ou secundarizar nosso combate de classe as demais candidaturas da classe dominante que se apresentam no circo eleitoral da democracia dos ricos. Todos “eles” (Alckmin, Ciro, Marina, Meireles, Daciolo, Amoêdo, Álvaro Dias e Haddad) desejam, como o neofascista, assumir o posto de gerente dos negócios da burguesia na Presidência da República para levar adiante o ajuste neoliberal exigido pelo imperialismo. Apesar da campanha “#EleNão” ter sido impulsionada inicialmente pelo PT e suas colaterais sindicais e políticas (a partir do movimento de mulheres), esse eixo político policlassista foi adotado às vésperas do “29-S” por figuras sinistras da direita como o tucano Alckmin e sua vice arquireacionária Ana Amélia (PP). A Rede Globo da Famiglia Marinho também liberou seus artistas “globais” para entrarem na campanha. O Tucano deseja ocupar o lugar de Bolsonaro na disputa com Haddad no 2º turno, onde PT e PSDB pretendem “duelar” quem será o mais serviçal representante do “Deus Mercado” a frente do Palácio do Planalto. Por essa razão, os revolucionários declaram em alto e bom som neste 29-S: “Eles Não”! Lutemos contra todos os candidatos da burguesia, o movimento das mulheres que ganhou força não pode aceitar acordos podres com a burguesia em nome de estabilizar o regime político, as mulheres trabalhadores devem se opor a todo tipo de conciliação, lutar contra a diluição do caráter de classe de sua luta contra o capitalismo!

Os Marxistas Revolucionários estão na linha de frente do combate ao fascismo, na luta intransigente contra a reação burguesa. A vergonhosa e covarde capitulação da Frente Popular a escalada fascista desde a “Lava Jato” (que foi apoiada por Dilma e segue tendo a simpatia de Haddad), estimulou até mesmo as figuras mais sinistras e marginas da política nacional como Bolsonaro. Entretanto, a inação traidora do PT não pode servir de desculpa para os Trotskystas da LBI ficarem impassíveis diante do incremento da escalada fascista em nosso país. Vamos honrar politicamente as melhores tradições do proletariado brasileiro quando expulsou os “galinhas verdes” integralistas que realizavam um ato fascista na Praça da Sé em meados da década de 30. Bolsonaro e os reacionários “coxinhas” de hoje são o correlato histórico dos “galinhas verdes” do passado, com esta escória social que ameaça nossas liberdades políticas não se pode tratar com “diálogo”, como pediu Haddad dias atrás: “Nós precisamos dialogar também com o eleitorado do Bolsonaro. Pode estar faltando conversa, diálogo. Precisamos ter humildade”. Ao contrário do que prega o candidato do PT, é preciso estabelecer uma enérgica resposta política dos oprimidos a cada ataque direitista contra nossos companheiros e lutas, perpassa pela organização de nossas milícias de autodefesa, sabemos muito bem que com o fascismo que ameaça nossas liberdades democráticas “Não se dialoga, se combate de armas na mão, se preciso for!”. É preciso esmagar a “serpente fascista” com os métodos da ação direta do proletariado! Alertamos que o terreno de combate frontal ao fascismo não se dá no campo eleitoral e, muito menos, avalizando a política de conciliação de classes do PT, seja no movimento de mulheres ou na luta do proletariado. Nossa intervenção no movimento “#EleNão” tem um eixo político independente, revolucionário, de combate. Como Lenin definiu magistralmente “Marchar separados e golpear juntos” é o móvel que permite a convocação em frente única de atos políticos contra o fascismo, onde a classe operária e a juventude mantem suas próprias bandeiras de independência de classe e contra a política de colaboração de classes. No caso em questão, sem capitular ao PT e a Frente Popular, sem semear ilusões no circo eleitoral fraudado da democracia dos ricos, combatemos o fascismo na mesma trincheira sem deixar de denunciar que Haddad, assim como demais candidatos da burguesia (Alckmin, Ciro, Marina, Meireles, Daciolo, Amoêdo, Álvaro Dias e Haddad), estão prontos para assumir o lugar que pretende Bolsonaro: a gerência dos negócios dos capitalistas para desferir um plano de guerra contra os explorados, as mulheres trabalhadoras e o conjunto do proletariado. Tanto que “Eles” estão comprometidos com a reforma neoliberal da previdência, as privatizações, a estabilização do regime burguês como exigem os rentistas. 

O estabelecimento de uma Frente Única de Ação Antifascista contra direita neoliberal e fascista não está a serviço de defender a Frente Popular e a democracia burguesa, mas para derrotar a ofensiva da reação contra as limitadas liberdades democráticas existentes em nosso país e as conquistas sociais arrancadas com muita luta pelo proletariado, além de denunciar a política neoliberal do PT em seus mais de doze anos de gerência do Estado capitalista. Lênin nos ensinou que “No mais democrático Estado burguês, as massas oprimidas deparam a cada passo com a contradição flagrante entre a igualdade formal, que a ‘democracia’ dos capitalistas proclama, e os milhares de limitações e subterfúgios reais que fazem dos proletários escravos assalariados. É precisamente esta contradição que abre os olhos às massas para a podridão, a falsidade e a hipocrisia do capitalismo. É precisamente esta contradição que os agitadores e propagandistas do socialismo denunciam constantemente perante as massas a fim de prepará-las para a revolução!”. Os genuínos comunistas não admitem integrar politicamente nenhum bloco orgânico com partidos burgueses em nome da “defesa da democracia” ou “contra o fascismo”. Ao contrário nesse combate pontual e de ação direta, denunciamos vigorosamente a política de patrocinar ilusões nas eleições fraudadas, paralisando a resistência dos trabalhadores ao ajuste neoliberal em curso. Nesse 29-S tomaremos em nossas mãos essa tarefa: Marchar para aplastar a ofensiva fascista representada por Bolsonaro, golpeando o conjunto dos candidatos burgueses (Alckmin, Ciro, Marina, Meireles, Daciolo, Amoêdo, Álvaro Dias e Haddad) na perspectiva da Revolução Socialista!