segunda-feira, 14 de setembro de 2020

GRITO DE GUERRA DA OTAN E DOS PAPAGAIOS REVISIONISTAS É “FORA LUKASHENKO!”: MOBILIZAR OS TRABALHADORES PARA DERROTAR A OFENSIVA POLÍTICA E MILITAR DO IMPERIALISMO E SEUS AGENTES NA BIELORRÚSSIA!  

Tropas da OTAN estão posicionadas na Lituânia, a cerca de 15 quilômetros da fronteira com a Bielorrússia. Viktor Khrenin, ministro da Defesa da Bielorrússia, declarou neste final de semana que o país detectou movimentos de tropas da OTAN perto de suas fronteiras. Segundo ele “No âmbito do cumprimento da tarefa colocada pelo chefe de Estado de monitorar a movimentação das tropas e a situação nos territórios que fazem fronteira com a Bielorrússia, atualmente vemos que, no âmbito das manobras Presença Avançada Reforçada e Determinação Atlântica, ocorre a deslocação de tropas da OTAN em território adjacente. Especificamente, neste momento ocorre o reposicionamento das tropas para o polígono de Pabrade próximo a nossa fronteira”. Foi registrado também um aumento dos voos de aviões militares de países ocidentais ao longo da fronteira da Bielorrússia, bem como a realização de ações de reconhecimento de eventos que ocorrem no território bielorrusso. Enquanto isso, o presidente Lukashenko se reúne hoje na Rússia, com Vladimir Putin para discutir sobre a integração dos dois países em meio a manifestações apoiadas pelo imperialismo ianque e europeu. Como podemos observar, o grito de guerra "Fora Lukashenko!" une neste momento a OTAN e os grupos revisionistas do trotskismo como PSTU CST, O Trabalho...


"Não podemos deixar de nos preocupar com os voos de bombardeiros [dos EUA] B-52 ao longo da nossa fronteira", ressaltou o ministro da Defesa. Segundo a agência de notícias bielorrussa Belta, as tropas da OTAN detectadas a 15 km da fronteira ocidental do país regressaram posteriormente aos locais de implantação permanente. As Forças Armadas da Bielorrússia continuarão acompanhando atentamente a situação perto das suas fronteiras, a fim de responder se for necessário. No início de setembro, Minsk enviou quase metade do seu Exército para as suas fronteiras ocidentais, devido a uma ameaça de agressão militar da OTAN.


Por sua vez, ocorreu neste domingo a manifestação semanal da oposição direistista ao governo em Minsk. Em comunicado, o Ministério do Interior informou que foram realizadas prisões por "uso de bandeiras e outros símbolos nazistas" da oposição e agitação de "faixas com mensagens ofensivas". Além da renúncia do presidente e da convocação de novas eleições, os manifestantes pró-imperialistas exigem a libertação dos membros do "Presidium" do Conselho de Coordenação da oposição, incluindo uma das líderes dos protestos, Maria Kolésnikova, que se recusou a ser expulsa do país e agora está na prisão.

Opomos-nos pelo vértice à política dos grupos revisionistas, que depois de saudarem a farsesca “revolução árabe” agora apoiam as manifestações da direita na Bielorrússia assim como festejaram no passado as “revoluções das cores” na Ucrânia, Geórgia, Quirguistão. Tais “revoluções” nada mais eram que a segunda etapa da restauração capitalista em curso nas antigas repúblicas soviéticas, hoje convertidas a países capitalistas atrasados semicoloniais, quando o imperialismo ianque e europeu impuseram títeres nos governos que ainda estavam sob a influência do Kremlin e mantinham relações políticas e econômicas privilegiadas com a Rússia.

A Bielorússia é a bola da vez da reacionária ofensiva do imperialismo, que tomou grande impulso com a derrubada do regime Kadaffi pela OTAN, tendo Lukashenko como o “adversário” indesejado a ser removido do governo, mas no fundo tendo como alvo o próprio Putin no Kremlin! Somente genuínos trotskistas que não se deixaram levar pelo canto de sereia “humanitário” imperialista, que se mantêm firmes na luta para que os povos oprimidos assumam o controle dos recursos energéticos do planeta, pela expulsão dos abutres multinacionais e expropriação do conjunto das burguesias mafiosas, terão autoridade suficiente perante as massas ucranianas, bielorussas, georgianas, ossetas e russas para conduzir a luta estratégica por uma Federação de repúblicas socialistas e soviéticas livres, fundadas por novas revoluções bolcheviques.