Relatório da OPEP desmascara farsa do pré sal como a "redenção da lavoura" para o Brasil
O boletim anual da OPEP (Organização dos países exportadores de petróleo) divulgado no último dia 18/07 revelou que a grande operação de marketing montada pelo governo Lula em 2009, para anunciar a descoberta da camada de petróleo no "pré sal" como a porta de saída do pais da etapa de subdesenvolvimento, não passa de uma farsa. O relatório da OPEP demonstrou que as reservas de petróleo do Brasil aumentaram somente 0,4% entre 2009 e 2010, enquanto as da Venezuela subiram 40% no mesmo período, isto quando ambos países anunciaram em 2009 a descoberta de novas reservas, no Brasil o pré sal e na Venezuela a bacia do Orinoco, a única diferença é que as nossas não passam de uma ficção política à serviço do engodo da frente popular vender a imagem de um "Brasil grande".
O relatório também apontou a ascensão da Venezuela como país detentor das maiores reservas de petróleo no mundo (296,5 bilhões de barris) superando pela primeira vez a Arábia Saudita. Já o Brasil continua colado ao México, atrás dos EUA e da própria Venezuela no continente americano. Registre- se que as reservas de petróleo do México, na marca dos 11,6 bilhões de barris estão sendo consideradas em franca decadência, ficando abaixo do Brasil em apenas um bilhão de barris. O pífio resultado do Brasil aferido pela OPEP, com a supervisão da ONU, é o retrato da real incapacidade de exploração econômica do óleo cru em larga escala, concentrado majoritariamente em faixa marítima de grande profundidade, ou seja com alto custo para sua prospecção. O ufanismo Lulista em torno desta falsa questão serviu para potenciar a candidatura presidencial do "poste" Dilma, como denunciamos em editorial do jornal Luta Operária de março de 2009, agora comprovada por dados técnicos internacionais .
A elevação do Brasil da situação de um país periférico da economia capitalista mundial ao "primeiro mundo", como tanto sonha a frente popular, não se dará pela via da descoberta de nenhuma "milagrosa" comoditie, por mais valor que possua no mercado internacional, o péssimo exemplo dos países árabes e da própria Venezuela demonstra isto. Nosso país só superará sua condição de subdesenvolvido (país semicolonial) através da ruptura das arcaicas relações de produção capitalista, vinculadas a exportação para os mercados da metrópole imperialista. Sem esta ruptura radical com o modo de produção vigente, continuaremos a ser um pais atrasado cientificamente (agro-mineral exportador), com poucos investimentos estatais na formação educacional de nossa juventude, sem falar na área social muito mais próxima dos padrões africanos que dos europeus .
O relatório também apontou a ascensão da Venezuela como país detentor das maiores reservas de petróleo no mundo (296,5 bilhões de barris) superando pela primeira vez a Arábia Saudita. Já o Brasil continua colado ao México, atrás dos EUA e da própria Venezuela no continente americano. Registre- se que as reservas de petróleo do México, na marca dos 11,6 bilhões de barris estão sendo consideradas em franca decadência, ficando abaixo do Brasil em apenas um bilhão de barris. O pífio resultado do Brasil aferido pela OPEP, com a supervisão da ONU, é o retrato da real incapacidade de exploração econômica do óleo cru em larga escala, concentrado majoritariamente em faixa marítima de grande profundidade, ou seja com alto custo para sua prospecção. O ufanismo Lulista em torno desta falsa questão serviu para potenciar a candidatura presidencial do "poste" Dilma, como denunciamos em editorial do jornal Luta Operária de março de 2009, agora comprovada por dados técnicos internacionais .
A elevação do Brasil da situação de um país periférico da economia capitalista mundial ao "primeiro mundo", como tanto sonha a frente popular, não se dará pela via da descoberta de nenhuma "milagrosa" comoditie, por mais valor que possua no mercado internacional, o péssimo exemplo dos países árabes e da própria Venezuela demonstra isto. Nosso país só superará sua condição de subdesenvolvido (país semicolonial) através da ruptura das arcaicas relações de produção capitalista, vinculadas a exportação para os mercados da metrópole imperialista. Sem esta ruptura radical com o modo de produção vigente, continuaremos a ser um pais atrasado cientificamente (agro-mineral exportador), com poucos investimentos estatais na formação educacional de nossa juventude, sem falar na área social muito mais próxima dos padrões africanos que dos europeus .