quinta-feira, 17 de agosto de 2023

INÉDITAS TREZE QUEDAS SEGUIDAS DA BOLSA DE VALORES: EM PLENA GERÊNCIA LULOPETISTA A CRISE CAPITALISTA AVANÇA PARA UM CATASTRÓFICO DESLINDE! 

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, caiu mais uma vez não conseguiu sustentar o sinal positivo e fechou em nova queda consecutiva nesta quinta-feira (17/08). É o 13º pregão consecutivo de grandes perdas. Não há registro de uma sequência tão longa de recuos desde a criação do Ibovespa em 1968. A maior sequência até então havia sido de 12 pregões consecutivos com a oscilação negativa em 1970. Sob as barbas do governo burguês da Frente Ampla, anunciando pela esquerda domesticada como a “redenção econômica” do país, está se gestando a mais grave crise capitalista dos últimos 40 anos. Desde o colossal crash financeiro ocorrido em 1983, ou o colapso dos mercados vivido em 2008, e até mesmo o “circuit breaker” global que aconteceu no início da pandemia em 2020, não se vislumbrava um cenário bursátil mais “catastrófico“ (obviamente com consequências para o povo pobre e trabalhador) do que o atual! Os inéditos 13 pregões consecutivos de índices negativos da bolsa brasileira são um inequívoco sinal da estagnação industrial e comercial que arrasta o país para uma dependência completa do rentismo financeiro internacional. Os agentes econômicos nacionais só não estão paralisados integralmente por conta do crédito ainda abundante e da “gordura” monetária estatal que ainda não começou a ser “queimada”. Porém esses dois elementos estão diretamente linkados com o próprio rentismo, ou seja o crescimento absurdo da dívida pública interna que em breve será cobrada (de varias formas) pelas corporações financeiras internacionais em um ritmo muito mais alucinante que o atual! É exatamente nesse momento do “acerto de contas”, que se aproxima na velocidade da própria voracidade da crise capitalista, que o Brasil irá “quebrar de partir em pedaços”, como diz o adágio popular, um verdadeiro abalo nas estruturas do Estado burguês em plena gerência neoliberal lulopetista.