quinta-feira, 10 de agosto de 2023

CANDIDATO A PRESIDENTE MORTO NO EQUADOR: ASSASSINATO “CAIU COMO UMA LUVA” PARA LASSO IMPOR O ESTADO DE EXCEÇÃO QUE REPRIME OS TRABALHADORES EM LUTA CONTRA SEU GOVERNO MORIBUMDO

O odiado presidente direitista do Equador, Guillermo Lasso, decretou Estado de Exceção por 60 dias permitindo que as Forças Armadas tomem as ruas do país em meio ao processo eleitoral. O presidente fica autorizado a suspender ou limitar os direitos de inviolabilidade de residência e correspondência, e os de liberdade de trânsito, reunião e de informação. A declaração de Lasso foi feita horas depois de um dos candidatos à presidência, Fernando Villavicencio (sem peso na disputa), ser assassinado a tiros ao deixar um comício em Quito. Cinicamente Lasso afirmou que “as Forças Armadas foram mobilizadas para garantir as eleições e a segurança nacional” e concluiu “Diante da perda de um democrata e um lutador, as eleições não estão suspensas. Ao contrário. Estas serão realizadas, e a democracia precisa se fortalecer. Essa é a melhor razão para ir votar e defender a democracia, disse o canalha. Registre-se que o pleito marcado para 20 de agosto mostrava uma disputa embolada pelo segundo lugar enquanto a candidata Luisa González, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, aparece na liderança isolada. Esse cenário aponta que o assassinato “caiu como uma luva” para o odiado Lasso impor o Estado de Exceção e repressão contra as massas para melhor negociar sua saída da presidência de uma gestão moribunda, passando a gerência burguesa possivelmente para um governo da centro-esquerda diante da falência da direita tradicional, uma manobra para dar um fôlego ao regime político em crise.

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Com o reacionário recurso do Estado de Exceção, Lasso evita ser expulso vergonhosamente da gerência estatal e tenta se manter o controle até pelo menos depois das eleições de 20 de agosto. 

A medida é obviamente antidemocrática e permite que o banqueiro que já governava por decreto até eleições antecipadas agora ponhas nas ruas as FFAA. 

Esse é mais um capítulo do "roteiro" macabro escrito pela Casa Branca no Equador que exigiu que o debilitado presidente abrisse mão de concorrer a um novo mandato, ficando a critério do Democrata Biden escolher um novo gerente para o Equador muito mais alinhado com a Nova Ordem Mundial.