quarta-feira, 23 de agosto de 2023

NA DITADURA LULOMORAESISTA: QUESTIONAR URNAS ROUBOTRÔNICAS E O SUPREMO DEFENSOR DO CAPITAL É UM GRAVE CRIME ... 


Pode até parecer para os ingênuos que o caso do Rolex roubado por Bolsonaro, o ex-presidente ladrãozinho de galinhas, é o atual foco do “carnaval” da mídia corporativa, comandada no Brasil pela famiglia Marinho. Porém existe um “fato novo” na conjuntura do “circo nacional” que tem levado a classe dominante a um profundo “incômodo”,  trata-se do retorno nas manchetes jornalísticas dos ataques desferidos pelo cambaleante Bozo as urnas roubotrônicas, isso o atual regime de exceção não pode permitir! Colocar o “dedo na ferida” na pedra fundamental da fraude política estabelecida no país há mais de 20 anos (urna roubotrônica), significa abrir a “caixa de pandora” e desnudar toda  a estrutura fraudulenta da instituição basilar do Estado burguês, ou seja sua Suprema Justiça de classe.  Por isso na vigente ditadura Lulomoraesista o ato de denunciar a farsa política do regime tupiniquim tutelado pela Casa Branca é um “crime gravíssimo”!

A fraude via a totalização virtual dos votos pelo TSE não pode ser questionada por Bolsonaro perseguido por lançar "dúvidas" do sistema eleitoral e por pelos partidos da ordem burguesa e tem “Xandão” como seu fiel defensor porque as urnas roubotrônicas foram uma “proposição” dos EUA ao governo tucano de FHC, exatamente para impor a fraude eleitoral que garantisse na época a implantação das reformas neoliberais que resultaram na privataria da maior parte das estatais do país assim como sua reeleição.

Neste período o PT, assim como até partidos burgueses tendo à frente o PDT (além é claro de toda a esquerda reformista), denunciaram o estelionato das urnas roubotrônicas, que não permitiam nenhum tipo de aferição posterior do voto popular. Sistema eleitoral fraudulento desta magnitude somente foi implantado no minúsculo Butão asiático, único país além do Brasil onde o voto é 100% virtual, sem nenhuma comprovação impressa e tampouco possibilidade alguma de auditagem por parte dos partidos ou organizações sociais.

Não por coincidência a tecnologia desse sistema eletrônico de coleta e totalização dos votos pela via integralmente virtual, é uma patente norte-americana, onde detém até hoje a “chave” (algoritmo) do processo informatizado.

A governança global do capital financeiro e, em particular, a Casa Branca ordenou que seu agente togado emposse a frente popular burguesa para tentar conter a crise do regime político que se avizinha.

As ameaças de “Xandão” às liberdades democráticas não são propriamente uma novidade, nem em sua atual condição de “Togado Supremo” e tampouco em sua longa trajetória política, seja como Ministro da Justiça do bandido Temer ou Secretário de Segurança do “Opus Dei” Alckmin. 

Apesar dessa verdadeira “folha corrida” Moraes agora é tratado como o novo herói da esquerda domesticada pelo capital financeiro porque tem a tarefa de operar a fraude que irá rifar Bolsonaro da presidência.

A idolatria dos reformistas pelo fascista togado é tão grande, que chegaram a apoiar a draconiana medida de acabar com a imunidade parlamentar no Brasil por delito de opinião e se calaram diante da censura arbitrária que ele ditou contra críticas a sua figura macabra. 

O perigo real do neofascismo não vem do suposto golpe militar e sim da reação antidemocrática que está sendo impulsionada pela frente ampla com “Xandão”, Famiglia Marinho, Alckmin e Lula na cabeça. 

As decisões arbitrárias do STF e, particularmente do reacionário Alexandre de Moraes, o “Xandão” como gosta de chamar a esquerda domesticada que saúda as suas decisões ditatoriais tomadas em nome de “defender a democracia e combater as fake News”, são a ponta de lança desta ofensiva reacionária chancelada pela governança global do capital financeiro contra os que se opõem a nova ordem mundial orquestrada a partir da pandemia ou pelo menos a criticam abertamente.

É esta ampla frente burguesa que escolheu a dobradinha Lula-Alckmin para gerenciar seus negócios, eles estão entronados no Palácio do Planalto, com a chancela da Casa Branca e o apoio entusiasta dos representantes do imperialismo europeu. 

É este arco político o verdadeiro responsável pela reação antidemocrática em curso, o que fica evidente como age o notório fascista ligado a bandos criminosos agora com o poder repressivo do Estado burguês em sua mão para defender o processo eleitoral farsante da democracia dos ricos e as urnas roubotrônicas.