quinta-feira, 9 de maio de 2024

FAKE NEWS MONTADA PELO CONSÓRCIO DA MÍDIA CORPORATIVA DE QUE OS EUA ADIARAM FORNECIMENTO DE ARMAS PARA PRESSIONAR ISRAEL A NÃO ATACAR RAFAH É REPLICADA PELA EXQUERDA DOMESTICADA PRÓ-BIDEN: FUZIS, MORTEIROS E MÍSSEIS PARA AÇÃO MILITAR GENOCIDA JÁ ESTÃO ESTOCADOS DESDE O COMEÇO DA GUERRA

O Consórcio da Mídia Corporativa Mundial vem alimentando a farsa, replicada pela exquerda domesticada (como o PTS/MRT e PCO), que Biden adiou a transferência de milhares de armas guiadas de precisão para Israel, em meio a especulações de que Washington está atrasando intencionalmente as entregas devido ao aumento da pressão política interna como cinicamente informou o Wall Street Journal e a Globo aqui no Brasil nesta semana. Segundo essa versão fantasiosa, a posição dos EUA também se alinha com a sua oposição aos planos de Israel de invadir Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Trata-se de uma farsa completa simplesmente porque as armas sionistas necessárias para atacar Rafah que são fuzis, granadas, mísseis e morteiros já estão de posse das IDF desde o início da guerra, são armamentos considerados leves porque nesta área estão localizados milhares de civis desarmados indefesos e poucos focos da resistência armada, concentrada em outras localidades da Palestina. 

Caso seja necessário reforço está previsto a entrega de 6.500 Munições Conjuntas de Ataque Direto (kits que convertem bombas em munições guiadas com precisão) avaliadas em aproximadamente 260 milhões de dólares. O fato de administração Biden ainda não procedeu formalmente à venda simplesmente ocorre como uma cortina de fumaça para alimentar a mídia corporativa, enganar tolos e demonstrar a completa integração da esquerda reformista ao imperialismo “democrático”, apresentando Biden com um aliado moderado de Israel.

Não por acaso o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, absteve-se de comentar sobre possíveis interrupções nas vendas de armas a Israel, enfatizando durante um briefing ontem (07/05) que os EUA mantêm um compromisso firme com a segurança de Israel.

A administração Biden está em negociações para liberar milhões de dólares em armas para Israel, que incluem munições para tanques, veículos militares e morteiros. Estas transferências propostas abrangem 700 milhões de dólares em munições para tanques de 120 mm, 500 milhões de dólares em veículos tácticos e quase 100 milhões de dólares em morteiros de 120 mm.

No seu discurso na cerimônia anual do Museu Memorial do Holocausto dos EUA ontem, Biden reiterou o seu apoio inabalável a Israel e à sua “segurança”, declarando demagogicamente ter algumas divergências com os líderes israelense sobre suas ações militares em Gaza, mas reafirmando o apoio ao enclave sionista. Ele afirmou que “Meu compromisso com a segurança do povo judeu, com a segurança de Israel e seu direito de existir como um estado judeu independente é inflexível, mesmo quando discordamos em alguns pontos”. 

Biden também comparou o Holocausto e a operação militar levada a cabo pela Resistência Palestina em 7 de Outubro, afirmando que ambos foram “impulsionados pelo antigo desejo de exterminar o povo judeu da face da Terra”.

O armamento necessário já está estocado faz no mínimo dois meses para essa operação genocida em Rafah. Tanto que durante o conflito em curso, os EUA já forneceram a Israel uma enorme quantidade de armamento até o mês de abril, recorrendo a transferências de armas no valor de 23 bilhões de dólares previamente aprovadas.

Todos esses elementos demonstram que a operação militar em Rafah (que está em curso com o alargamento da área dominada por Israel!) ainda não foi desatada em toda sua força militar porque o chacal Netanyahu deseja mais concessões do Hamas no acordo de cessar-fogo que vem sendo costurado pelo Egito e Catar, o que a resistência armada tem se negado a fazer e não porque carece de armas como papagueia a exquerda domesticada.