PIG tenta ressuscitar candidatura natimorta de Eduardo Campos
Como já tínhamos prognosticado
há algumas semanas, a permanência de José Serra no “ninho” Tucano do PSDB teria
o efeito imediato de “desmontar” a candidatura presidencial do governador
pernambucano Eduardo Campos. Não podia ser diferente pelo simples fato do “socialista”,
neto do lendário Miguel Arraes, não contar com uma mínima base política de
apoio para além do próprio estado nordestino que governa. Uma ruptura de Serra
dos quadros do PSDB, migrando para o MD (antigo PPS), era a condição elementar
para que o PSB pudesse contar com um partido coligado com relativo peso
eleitoral no sudeste do país. Mas, o MD sem o ingresso do ex-governador de São
Paulo não passa de uma sublegenda dos Tucanos e sem a menor densidade política,
sob o comando do de um arrivista da pior espécie, o deputado (eleito por SP)
Roberto Freire. Como um bom funcionário de Serra, Freire anunciou na convenção
nacional do PSDB sua desistência em apoiar o conterrâneo Campos e jurou sua
fidelidade ao Tucano “debutante” Aécio Neves. Mas quem pensa que as
dificuldades em decolar a candidatura de Campos param por aí muito se
enganam...
O PSB nacional, controlado com mão de ferro pela oligarquia Arraes, não encontrou na base aliada do governo Dilma (da qual ainda faz parte) nenhum partido que se dispusesse a acompanhar Campos em sua empreitada “aventureira” rumo ao Planalto. Mas, o pior mesmo é que nem mesmo no interior do PSB há adesão à ideia do lançamento de uma candidatura própria em 2014. Dos seis governadores eleitos pelo PSB, Campos conta no máximo com o apoio de Ricardo Coutinho da Paraíba. Já os governadores “socialistas” do Amapá, Piauí, Ceará e Espírito Santo não querem nem ouvir falar em candidatura própria do PSB à presidência da república, declarando apoio incondicional à reeleição de Dilma. O nome mais forte do PSB no sudeste do país é o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, encontra-se no campo eleitoral oposto da maioria dos governadores de seu partido, ou seja, comprometido até a medula com a postulação de Aécio Neves, por sinal seu “padrinho” político. No maior estado da federação do Brasil, o PSB encontra-se completamente “rachado” entre o apoio a Tucanos e Petistas, sendo apenas uma pequena minoria do partido fiel às aspirações “Campistas”. Em um quadro tão desfavorável assim, que no desespero obriga o PSB a procurar o ex-jogador Romário como “salvador da pátria” da candidatura de Campos no sul do país, fica evidente a inviabilidade eleitoral da “tese” da candidatura própria até mesmo para o governador pernambucano... só não para o PIG... que insiste na necessidade de um segundo turno em 2014 para o “bem” de seus negócios.
O PSB nacional, controlado com mão de ferro pela oligarquia Arraes, não encontrou na base aliada do governo Dilma (da qual ainda faz parte) nenhum partido que se dispusesse a acompanhar Campos em sua empreitada “aventureira” rumo ao Planalto. Mas, o pior mesmo é que nem mesmo no interior do PSB há adesão à ideia do lançamento de uma candidatura própria em 2014. Dos seis governadores eleitos pelo PSB, Campos conta no máximo com o apoio de Ricardo Coutinho da Paraíba. Já os governadores “socialistas” do Amapá, Piauí, Ceará e Espírito Santo não querem nem ouvir falar em candidatura própria do PSB à presidência da república, declarando apoio incondicional à reeleição de Dilma. O nome mais forte do PSB no sudeste do país é o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, encontra-se no campo eleitoral oposto da maioria dos governadores de seu partido, ou seja, comprometido até a medula com a postulação de Aécio Neves, por sinal seu “padrinho” político. No maior estado da federação do Brasil, o PSB encontra-se completamente “rachado” entre o apoio a Tucanos e Petistas, sendo apenas uma pequena minoria do partido fiel às aspirações “Campistas”. Em um quadro tão desfavorável assim, que no desespero obriga o PSB a procurar o ex-jogador Romário como “salvador da pátria” da candidatura de Campos no sul do país, fica evidente a inviabilidade eleitoral da “tese” da candidatura própria até mesmo para o governador pernambucano... só não para o PIG... que insiste na necessidade de um segundo turno em 2014 para o “bem” de seus negócios.
Para os magnatas do PIG
as pretensões nacionais de Campos servem como uma luva aos interesses da
oposição burguesa conservadora em tentar levar as eleições presidenciais para
um segundo turno. Nesta altura dos acontecimentos políticos, já ficou
absolutamente cristalino que o foco dos esforços do PIG concentra-se em
alavancar o inexpressivo Aécio, cabendo a Campos o papel descartável de
coadjuvante, fato já percebido pelo próprio PSB. A realização de um segundo
turno, mesmo sabendo da inexorável vitória petista, tornaria muito mais frágil
o novo mandato de Dilma, transformando-a em refém das negociatas intermediadas
frequentemente pelos barões “murdochianos”. Não por coincidência, começaram a
surgir na mídia novas pesquisas eleitorais apontando a queda da presidenta e a
repentina ascensão do candidato Tucano. Na corrida ao Planalto os “respeitáveis”
institutos de pesquisa (IBOPE, DATAFOLHA etc...) já reservaram um “honroso”
quarto lugar para Campos, bem atrás de Aécio e da eco-motoserra Marina Silva.
Como afirmamos
anteriormente, a burguesia nacional tratou de antecipar o debate eleitoral de
2014 para o ano vigente, temendo uma vitória acachapante do PT já no primeiro
turno. O movimento operário “embriagado” com um sindicalismo de “poucos
resultados”, carece de um projeto político estratégico de poder, oscilando
entre o governismo neoliberal do PT e a tática reformista do “terceiro campo (unindo
PSOL, PCB, PSTU e o REDE), impulsionada pela Frente de Esquerda. Os Marxistas
Leninistas vem pacientemente publicitando a necessidade de unificação
programática das forças revolucionárias, seja no combate direto das massas,
seja na construção de uma plataforma política socialista que se contraponha as
candidaturas burguesas (de esquerda e direita) que se apresentam na conjuntura
nacional.