Todo apoio aos “vândalos e baderneiros” do MPL! Solidariedade aos presos políticos dos governos Alckmin/Haddad!
Nos últimos dias a
capital paulista está sendo palco de massivos protestos populares contra o
aumento da passagem de ônibus. À frente das marchas estão em sua maioria
estudantes e ativistas ligados ao Movimento pelo Passe Livre (MPL). A PM do
governador Alckmin e a Guarda Municipal do prefeito Haddad estão reprimindo
duramente as manifestações, que já contabilizam mais de vinte presos políticos.
A justiça burguesa impôs uma fiança de 20 mil reais para uma parte dos
companheiros detidos por se manifestar contra mais este ataque às condições de
vida dos trabalhadores e do povo pobre, outros dez companheiros sequer tem este
“direito”! Em uníssono, a burguesia, seus meios de alienação de massa tendo
como ponta de lança a Rede Globo e os governos burgueses do PT e PSDB, vem
acusando os manifestantes de “vândalos e baderneiros” porque para se defenderem
dos ataques do aparato de repressão (que disparam centenas de bombas de gás
lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha, além de dar bordoadas com
cassetetes) fazem barricadas com lixo, fecham ruas e reagem como podem à repressão
policial! Desde a LBI e da Juventude Bolchevique publicamente prestamos todo
nosso apoio incondicional aos “vândalos e baderneiros” do MPL e afirmamos
claramente que a luta contra o aumento das passagens no transporte coletivo
deve se radicalizar ainda mais e se unificar nacionalmente com os companheiros
do Rio de Janeiro, Goiânia e Natal para vencer os empresários e seus governos
de “direita” e “esquerda”. Neste momento, o conjunto do movimento popular,
sindical e estudantil que não está cooptado pelas verbas estatais deve se
unificar em solidariedade aos presos políticos dos governos Alckmin/Haddad
acusados de danos ao patrimônio e formação de quadrilha, organizando um ato
nacional em defesa dos companheiros encarcerados e pelo passe livre já!
A cada dia que as manifestações crescem, ganhando a simpatia da população extorquida com o aumento, a mídia venal e os governos burgueses atacam os lutadores, para isolá-los e derrotá-los. O fascitoide Alckmin (PSDB), membro da Opus Dei e que vai galgando rapidamente o posto de homem forte da direita nacional no Brasil, declarou ser “intolerável a ação dos baderneiros e vândalos destruindo o patrimônio público, eles devem pagar por isso” (G1, 12/06). Mas não só o tucanalha destilou seu ódio de classe contra os manifestantes. O prefeito Haddad (PT) logo reforçou sua cantilena reacionária dizendo: “Eu disse e repito que não vou dialogar em uma situação de violência, falei várias vezes. A renúncia à violência é pressuposto ao diálogo” (Idem). As declarações foram dadas após a apresentação em Paris, na França, da candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020, onde ambos estão unidos para “vender” o país para as transnacionais imperialistas e aprofundar as chamadas Parcerias Público-Privadas (PPPs). Em São Paulo, a prefeita em exercício da capital, Nádia Campeão, do PCdoB, mesmo partido que dirige a UNE e a UBES também atacou os estudantes que protestam contra o aumento: “Acho que, depois dos acontecimentos nessas três manifestações, a vontade dos manifestantes não é dialogar. Os métodos utilizados afastam o diálogo, não aproximam. Não podemos aceitar que o objetivo seja criar transtorno. O diálogo nessas condições não é possível” (Ibdem). Como se vê, todo espectro político burguês se unificou contra as manifestações justamente porque defendem os interesses dos empresários dos transportes, suas campanhas eleitorais milionárias no circo da democracia dos ricos foram bancadas pelos consórcios capitalistas. Agora, Alckmin, Haddad e Nádia, não fazem mais de devolver o “investimento” destes tubarões, que auferem lucros astronômicos enquanto o povo pobre se locomove em ônibus lotados e sucateados, além de impor arrocho salarial a motoristas e cobradores!
A cada dia que as manifestações crescem, ganhando a simpatia da população extorquida com o aumento, a mídia venal e os governos burgueses atacam os lutadores, para isolá-los e derrotá-los. O fascitoide Alckmin (PSDB), membro da Opus Dei e que vai galgando rapidamente o posto de homem forte da direita nacional no Brasil, declarou ser “intolerável a ação dos baderneiros e vândalos destruindo o patrimônio público, eles devem pagar por isso” (G1, 12/06). Mas não só o tucanalha destilou seu ódio de classe contra os manifestantes. O prefeito Haddad (PT) logo reforçou sua cantilena reacionária dizendo: “Eu disse e repito que não vou dialogar em uma situação de violência, falei várias vezes. A renúncia à violência é pressuposto ao diálogo” (Idem). As declarações foram dadas após a apresentação em Paris, na França, da candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020, onde ambos estão unidos para “vender” o país para as transnacionais imperialistas e aprofundar as chamadas Parcerias Público-Privadas (PPPs). Em São Paulo, a prefeita em exercício da capital, Nádia Campeão, do PCdoB, mesmo partido que dirige a UNE e a UBES também atacou os estudantes que protestam contra o aumento: “Acho que, depois dos acontecimentos nessas três manifestações, a vontade dos manifestantes não é dialogar. Os métodos utilizados afastam o diálogo, não aproximam. Não podemos aceitar que o objetivo seja criar transtorno. O diálogo nessas condições não é possível” (Ibdem). Como se vê, todo espectro político burguês se unificou contra as manifestações justamente porque defendem os interesses dos empresários dos transportes, suas campanhas eleitorais milionárias no circo da democracia dos ricos foram bancadas pelos consórcios capitalistas. Agora, Alckmin, Haddad e Nádia, não fazem mais de devolver o “investimento” destes tubarões, que auferem lucros astronômicos enquanto o povo pobre se locomove em ônibus lotados e sucateados, além de impor arrocho salarial a motoristas e cobradores!
O que estamos vendo nas
ruas de São Paulo e em outras capitais do país é a luta direta contra os
ataques às condições de vida do povo pobre e da juventude explorada. Por isto,
as barricadas, queimas de ônibus, pichações e ateamento de fogo no lixo nas
ruas para impedir o avanço policial é um método legítimo de autodefesa dos
oprimidos e lutadores. A lenga-lenga sobre a “destruição do patrimônio público”
vindo da boca dos governos do PSDB e PT só pode ser uma piada de mau gosto.
Seus gerentes no município, estado e em nível federal são responsáveis de
entregar várias estatais e empresas públicas (Vale, Telebrás, CSN...),
estradas, portos, aeroportos e o petróleo para as transacionais e os grupos
privados a preço de banana ou ainda com o subsídio de bancos públicos como a
Nossa Caixa (hoje “Agência Desenvolve SP”), BB e BNDES. O que está em jogo é
luta pela sobrevivência dos trabalhadores e do povo pobre! Nesse sentido, os
lutadores devem usar os métodos mais radicalizados possíveis para que possam de
defender da repressão e avançar no combate nas ruas, já que historicamente são
as barricadas e o uso da violência revolucionária que impõem a vitória dos
explorados sobre o poder burguês, que usa sua “democracia” dos cassetetes e
balas de borracha para impor a “ordem”... tão bem zelada pelos seus gerentes de
plantão.
É preciso em particular
denunciar firmemente o PT e o PCdoB que nas eleições se dizem contra o “avanço
da direita”, mas que ao assumirem os governos não fazem mais do que aplicar
seus planos “neoliberais”. A UNE e a UBES, controlada por estes partidos e que
cinicamente acaba de publicar uma nota em que “condena aumento das passagens em
SP e violência contra manifestantes”, não diz uma palavra sobre o papel
abertamente patronal de seus dirigentes partidários a frente da prefeitura de
São Paulo. Por isto, no fundo, criticam os “exageros” das manifestações e acaba
por indiretamente se somar ao discurso reacionário contra os “vândalos e
baderneiros” proferido por Alckmin, este sim o chefe da quadrilha tucana
encastelada no Palácio dos Bandeirantes! Lembremos que os manifestantes são
acusados dos crimes de dano ao patrimônio e formação de quadrilha, “delitos”
que superam os quatro anos de pena! Dos vinte manifestantes presos na noite
desta terça-feira, dez companheiros vão responder por dano ao patrimônio e
formação de quadrilha, que não prevê sequer fiança, enquanto a justiça arbitrou
o valor astronômico de 20 mil reais para os demais ativistas. Eles devem ser
transferidos nesta manhã do 78º Distrito Policial, nos Jardins, para o 2º DP,
no Bom Retiro, onde aguardarão transferência para um Centro de Detenção
Provisória (CDP). O Ministério Público de São Paulo, controlado pelo PSDB, o
mesmo que pediu a prisão dos estudantes que ocuparam a reitoria da USP,
informou que “irá instaurar inquérito civil público contra os responsáveis pelo
quebra-quebra na capital durante os protestos. A Promotoria pretende
identificar e responsabilizar legalmente os manifestantes que depredaram
patrimônios públicos e privados e causaram congestionamentos” em mais um ataque
aberto aos lutadores.
O MPL já programou um
novo protesto para esta quinta-feira, 13 de junho, com concentração em frente
ao Teatro Municipal na Praça Ramos. Desde a LBI e a Juventude Bolchevique
chamamos o conjunto dos sindicatos classistas, o MST, MTST e as entidades
populares comprometidas com a luta dos trabalhadores e do povo pobre a se
somarem ao protesto, tomando as ruas da capital paulista. Prestamos
publicamente todo nosso apoio incondicional aos “vândalos e baderneiros” do MPL
e defendemos claramente que a luta contra o aumento das passagens no transporte
coletivo deve se radicalizar ainda mais e se unificar nacionalmente com os
companheiros do Rio de Janeiro, Goiânia e Natal para vencer os empresários e
seus governos de “direita” e “esquerda”. Neste momento, o conjunto do movimento
popular, sindical e estudantil que não está cooptado pelas generosas verbas
estatais deve se unificar em solidariedade aos presos políticos dos governos
Alckmin/Haddad acusados cinicamente de danos ao patrimônio e formação de
quadrilha, organizando um ato nacional em defesa dos companheiros e pelo passe
livre já, como um passo concreto para realizar um encontro nacional dos
lutadores contra o aumento das passagens em ônibus, trem, metrôs e vans, para
organizar e centralizar o combate aos governos estaduais, municipais e os
grandes tubarões do transporte privado. Caso contrário, por falta de
perspectivas, a combatividade latente das massas pode dispersar-se e perder o
ímpeto. Defendemos, portanto, que se fortaleça a luta contra o aumento, já em vigor,
impulsionando novas mobilizações com um eixo claro de combate: redução das
tarifas, passe-livre já e estatização de todo o sistema de transporte coletivo
sob controle dos trabalhadores. Só assim as lutas dos explorados não serão em
vão, na medida em que tomem em suas mãos o gerenciamento e organização dos
transportes. O passe-livre e um transporte público de qualidade para o povo
trabalhador só será conquistado através da sua luta tenaz com o objetivo de
estatizar sob seu controle direto todo o sistema de transporte, assim como os
serviços públicos, para extinguir sua tarifa e tornar melhor suas condições de
uso. Enquanto suas concessões estiverem reservadas a empresários em conluio com
agentes da administração estatal, o caos e os péssimos serviços nos transportes
tenderão a se agravar. É preciso impor a imediata redução da tarifa, até a
conquista do passe-livre, assim como exigir a imediata libertação de todos os
presos políticos lutadores contra o aumento das passagens, o que coloca na
ordem do dia a paralisação das escolas e universidades, o fortalecimento das
marchas nos centro das grandes cidades e nas periferias.