Militância revolucionária da LBI em luta no 22 M |
O dia nacional de luta contra a reforma da previdência foi
uma importante demonstração da disposição de luta dos trabalhadores apesar da
política da direção da CUT e do PT de não organizar a luta direta contra o
governo Bolsonaro. Na maioria das capitais de país houveram atos e
manifestações importantes, como paralisações importantes em Belém, Fortaleza e
Goiânia. Houve um ato operário contra as demissões na Ford em SBC, com a
solidariedade de trabalhadores da Mercedez Bens. Na cidade de São Paulo,
motoristas e cobradores de ônibus organizaram uma paralisação de 1hs contra a
retirada de direitos que provocou o atraso na saída dos ônibus. A paralisação
atingiu 561 linhas e os 29 terminais municipais. Unidades da Petrobras na
Baixada Santista e Litoral Norte amanhecem paralisadas em defesa da previdência.
A presença massiva de servidores públicos, particularmente dos professores,
demonstra que esta categoria deseja luta contra a reforma neoliberal da previdência,
sendo necessário a convocação de uma greve nacional dos trabalhadores em
educação.
Nas escolas, núcleo dos professores da TRS mobiliza contra a Reforma da Previdência |
Apesar dos atos em São Paulo, Rio de Janeiro e demais estados terem
sido importantes demonstrações de força dos explorados, categorias operárias como metalúrgicos, químicos, petroleiros e dos
trabalhadores dos transportes (ônibus e metrô) quase não cruzaram os
braços neste 22M. A LBI interveio nos protestos em vários estados denunciado a
política do PT de negociar com o “mercado” a liberdade de Lula via o STF em
troca de não mobilizar os trabalhadores. O fato de afluírem centenas de
milhares de ativistas ao protesto revela o grande bloqueio a luta direta contra
o governo Bolsonaro é ausência de medidas concretas de combate, como um chamado
firme a Greve Geral por parte das direções sindicais ligadas a Frente Popular.
Fica evidente que a conjuntura de enfrentamento entre as frações burguesas (como
a prisão de Temer pela Lava Jato) dá amplo espaço para uma intervenção
independente e classista do movimento operário, entretanto o PT e a CUT
claramente optaram por negociar pequenos ajustes na reforma da previdência que
organizar a luta concreta contra o governo Bolsonaro, o que abriria um período
de série instabilidade no regime político. Os sindicalistas combativos e
classistas interviram neste 22 M com eixo oposto a política de colaboração de
classes, convocando a organização da Greve Geral na base das categorias para
derrotar através da luta direta o governo Bolsonaro e sua malfada reforma
neoliberal da previdência!
As mulheres da LBI defendem a ruptura com a paralisia da CUT/PT
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