PROFESSORAS
DA OPOSIÇÃO DE LUTA/TRS CONVOCAM PARA O DIA DE LUTA DA MULHER
TRABALHADORA, DEFENDENDO A LUTA DE CLASSES CONTRA O FEMINISMO BURGUÊS
E POLICLASSISTA DA ESQUERDA REFORMISTA
No
próximo dia 8 de Março estaremos nas ruas em luta pelos direitos e
conquistas da mulher trabalhadora e contra os ataques do governo
Bolsonaro. Nós mulheres, professoras da Oposição de Luta filiada a
TRS convocamos todos os trabalhadores a fazer desta data uma
demonstração de combate a reforma neoliberal que será votada no
parlamento. Para vencer precisamos imediatamente organizar a Greve
Geral na base das categorias, nos locais de trabalho, nas fábricas,
escolas e universidades, unindo os explorados da cidade e do campo
para derrotar a investida da patronal e do grande capital. Para
alcançar esse objetivo, no dia internacional da mulher trabalhadora
nos opomos ao feminismo burguês e policlassista da esquerda
reformista. Devemos
lutar pela superação do machismo que nasceu com a propriedade
privada, do feminismo policlassista e da mercantilização das
relações pessoais, que só será plenamente realizada com a
abolição do modo de produção capitalista, por meio da revolução
socialista, destruindo qualquer forma de opressão contra as mulheres
trabalhadoras e a exploração de classe. A abolição da propriedade
privada é o elemento sine qua non para a libertação da mulher e o
combate de classe pelo comunismo, esmagando a burguesia. Toda saída
para o problema da opressão feminina por dentro da democracia
burguesa, como defendem o reformismo (PT, PCdoB e PSOL) e o
revisionismo do trotskismo (PSTU), conduz à divisão do proletariado
entre gêneros distintos, ao recrudescimento e ampliação do aparato
repressivo estatal contra os trabalhadores. Em outras palavras, o
feminismo burguês é contrarrevolucionário porque divide o
proletariado, enfraquece sua luta e fortalece a repressão de seus
inimigos de classe. Essse é o chamado que fazemos como eixo de luta
para esse 8 de Março!