domingo, 3 de março de 2019

PROFESSORAS DA OPOSIÇÃO DE LUTA/TRS CONVOCAM PARA O DIA DE LUTA DA MULHER TRABALHADORA, DEFENDENDO A LUTA DE CLASSES CONTRA O FEMINISMO BURGUÊS E POLICLASSISTA DA ESQUERDA REFORMISTA


No próximo dia 8 de Março estaremos nas ruas em luta pelos direitos e conquistas da mulher trabalhadora e contra os ataques do governo Bolsonaro. Nós mulheres, professoras da Oposição de Luta filiada a TRS convocamos todos os trabalhadores a fazer desta data uma demonstração de combate a reforma neoliberal que será votada no parlamento. Para vencer precisamos imediatamente organizar a Greve Geral na base das categorias, nos locais de trabalho, nas fábricas, escolas e universidades, unindo os explorados da cidade e do campo para derrotar a investida da patronal e do grande capital. Para alcançar esse objetivo, no dia internacional da mulher trabalhadora nos opomos ao feminismo burguês e policlassista da esquerda reformista. Devemos lutar pela superação do machismo que nasceu com a propriedade privada, do feminismo policlassista e da mercantilização das relações pessoais, que só será plenamente realizada com a abolição do modo de produção capitalista, por meio da revolução socialista, destruindo qualquer forma de opressão contra as mulheres trabalhadoras e a exploração de classe. A abolição da propriedade privada é o elemento sine qua non para a libertação da mulher e o combate de classe pelo comunismo, esmagando a burguesia. Toda saída para o problema da opressão feminina por dentro da democracia burguesa, como defendem o reformismo (PT, PCdoB e PSOL) e o revisionismo do trotskismo (PSTU), conduz à divisão do proletariado entre gêneros distintos, ao recrudescimento e ampliação do aparato repressivo estatal contra os trabalhadores. Em outras palavras, o feminismo burguês é contrarrevolucionário porque divide o proletariado, enfraquece sua luta e fortalece a repressão de seus inimigos de classe. Essse é o chamado que fazemos como eixo de luta para esse 8 de Março!