RECAÍDA DE APOIO AO GOLPISMO FAZ O PSTU COMEMORAR A MANOBRA
DA REACIONÁRIA “LAVA JATO” CONTRA A QUADRILHA DE TEMER
O PSTU parece mesmo aquele “cachorro que caiu do caminhão da
mudança” e não sabe mais para onde ir. Depois de um longo período flertando
politicamente com os justiceiros fascistas da República de Curitiba, que
chegaram a ser comparados com o movimento revolucionário tenentista da “Velha
República”, os Morenistas voltaram ao fã clube da turma do “Mussolini de
Maringá” e saíram a saudar entusiasticamente a prisão da quadrilha de Michel
Temer pelo dublê de juiz Marcelo Bretas, um fantoche da Lava Jato versão carioca.
Não faz muito tempo que o PSTU fazendo coro com o protofascista Sérgio Moro
exigia a prisão de “Lula, Dilma e todos
os corruptos”, jogando no mesmo time do
golpe institucional comemorou o impeachment chefiado por Temer como se
fosse a revolução socialista... para dois anos depois convocar sua militância
para votar no candidato do PT à presidência da república. Agora na acirrada
luta intestina entre duas frações da burguesia, Lava Jato de um lado e o
Centrão da Câmara dos Deputados (DEM, MDB, PP, PSD etc..) do outro, o PSTU
novamente se perfilou com o bando capitalista mais ligado ao imperialismo
ianque, no caso a “República de Curitiba”. Pensando em tirar algum dividendo
eleitoral, o PSTU repete a “dose do brinde” da Lava Jato e diz que a prisão de Temer
“demorou”...mesmo tendo pleno conhecimento do caráter político fascista dos
integrantes da “República de Curitiba”, que hoje habitam o governo Bolsonaro e
defendem integralmente a pauta das (contra)reformas neoliberais. Os Marxistas
Revolucionários compreendem perfeitamente o justo ódio dos trabalhadores e sua
vanguarda em relação a quadrilha de Temer que entregou o país para
recolonização imperialista, porém não podemos em nome da puteza da população
com o anterior governo golpista,
chancelar as manobras da Lava Jato que visam intimidar o Congresso Nacional para que aprove com
celeridade máxima a malfadada (contra)reforma da Previdência. Também não
convergimos de forma alguma com a posição da Frente Popular (PT, PCdoB e PCO)
em defender “timidamente” a quadrilha do MDB, em nome do “Estado de Direito”.
Os Marxistas da LBI se orientam pelo norte da teoria Leninista da luta de
classes e diante do conflito interburguês advogam pelo derrotismo
revolucionário de ambos os bandos capitalistas. Nem a reacionária Lava Jato e
tampouco o corrupto Centrão são alternativas minimamente progressivas para a
classe operária. É necessário retomar a trilha da independência de classe,
construindo na ação direta das massas a greve geral por tempo indeterminado
para derrotar o “ajuste” imposto pelo mercado, e ao mesmo tempo forjando o
embrião de poder revolucionário do proletariado!