sexta-feira, 22 de março de 2019

RECAÍDA DE APOIO AO GOLPISMO FAZ O PSTU COMEMORAR A MANOBRA DA REACIONÁRIA “LAVA JATO” CONTRA A QUADRILHA DE TEMER


O PSTU parece mesmo aquele “cachorro que caiu do caminhão da mudança” e não sabe mais para onde ir. Depois de um longo período flertando politicamente com os justiceiros fascistas da República de Curitiba, que chegaram a ser comparados com o movimento revolucionário tenentista da “Velha República”, os Morenistas voltaram ao fã clube da turma do “Mussolini de Maringá” e saíram a saudar entusiasticamente a prisão da quadrilha de Michel Temer pelo dublê de juiz Marcelo Bretas, um fantoche da Lava Jato versão carioca. Não faz muito tempo que o PSTU fazendo coro com o protofascista Sérgio Moro exigia a prisão de “Lula,  Dilma e todos os corruptos”, jogando no mesmo time do  golpe institucional comemorou o impeachment chefiado por Temer como se fosse a revolução socialista... para dois anos depois convocar sua militância para votar no candidato do PT à presidência da república. Agora na acirrada luta intestina entre duas frações da burguesia, Lava Jato de um lado e o Centrão da Câmara dos Deputados (DEM, MDB, PP, PSD etc..) do outro, o PSTU novamente se perfilou com o bando capitalista mais ligado ao imperialismo ianque, no caso a “República de Curitiba”. Pensando em tirar algum dividendo eleitoral, o PSTU repete a “dose do brinde” da Lava Jato e diz que a prisão de Temer “demorou”...mesmo tendo pleno conhecimento do caráter político fascista dos integrantes da “República de Curitiba”, que hoje habitam o governo Bolsonaro e defendem integralmente a pauta das (contra)reformas neoliberais. Os Marxistas Revolucionários compreendem perfeitamente o justo ódio dos trabalhadores e sua vanguarda em relação a quadrilha de Temer que entregou o país para recolonização imperialista, porém não podemos em nome da puteza da população com o  anterior governo golpista, chancelar as manobras da Lava Jato que visam intimidar  o Congresso Nacional para que aprove com celeridade máxima a malfadada (contra)reforma da Previdência. Também não convergimos de forma alguma com a posição da Frente Popular (PT, PCdoB e PCO) em defender “timidamente” a quadrilha do MDB, em nome do “Estado de Direito”. Os Marxistas da LBI se orientam pelo norte da teoria Leninista da luta de classes e diante do conflito interburguês advogam pelo derrotismo revolucionário de ambos os bandos capitalistas. Nem a reacionária Lava Jato e tampouco o corrupto Centrão são alternativas minimamente progressivas para a classe operária. É necessário retomar a trilha da independência de classe, construindo na ação direta das massas a greve geral por tempo indeterminado para derrotar o “ajuste” imposto pelo mercado, e ao mesmo tempo forjando o embrião de poder revolucionário do proletariado!