A covardia praticada contra Julian Assange, preso
hoje (11/04) no interior da embaixada do Equador em Londres, entrará para a
história como um dos atos de maior vilania perpetrado por um traidor
vende-pária que ocupa indevidamente o Palácio presidencial na cidade de Quito.
Estamos falando é claro de Lenín Moreno, sucessor do presidente Rafael Correa e
que graças ao efetivo apoio político do líder nacionalista conseguiu galgar o
cargo de chefe de Estado do Equador. O pusilânime Moreno já tinha ocupado a vice-presidência
nas gestões de Correa, sendo indicado para este posto pelo antigo MIR (Movimento
de Izquierda Revolucionário) em uma aliança com a Alianza PAIS de Rafael. Porém
logo após as eleições de 2017, quando
assumi a chefia de Estado, passa para o campo da reação burguesa, alinhando o
Equador com os ditames do imperialismo ianque. O ex-presidente Rafael Correa
teve que sair do país e se exilar na Suécia para não ser preso pela “Lava Jato”
de lá. Agora como um capacho de Trump, Moreno suspende a imunidade dada a
Assange por Correa em 2012 e manda a polícia britânica invadir a embaixada do
seu próprio país e sequestrar o fundador do Wikileaks para enviá-lo aos EUA. A
conduta venal de Moreno tem um paralelo recente em nosso continente, quando o
presidente da Bolívia entregou o ativista Cesare Battisti, que recentemente
havia pedido asilo no país andino fugindo do fascista Bolsonaro, ao governo
imperialista e ultrarreacionário da Itália. Os traidores Moreno e Evo parecem
se espelhar na ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que quando ocupava o
Palácio do Planalto em 2012 “abriu as portas” do seu governo para patrocinar a
farsa jurídica do chamado “Mensalão” no STF, levando para a prisão lideranças
históricas do PT como José Dirceu e Genuíno Neto. Em 2014, não “saciada”
politicamente com o desastroso resultado do “Mensalão”, Dilma resolveu apoiar o
início da “Operação Lava Jato”, outro amálgama jurídico montado diretamente
pelo Departamento de Estado dos EUA para encarcerar Lula e promover o golpe
institucional em 2016. Como podemos comprovar, mais além de ações pessoais
inomináveis destes gerentes do Estado Burguês, é o programa político de
colaboração de classes dos governos da “Centro Esquerda”(Frente Popular) o
principal responsável pelas covardes traições aos princípios morais elementares
da classe operária mundial. Em especial o proletariado latino-americano deve
abstrair as lições destes trágicos acontecimentos, para superar as direções
reformistas no sentido da revolução socialista e da construção de um verdadeiro
partido Marxista Leninista!