O novo porta-voz “de esquerda” da OTAN: a LIT!
“O sanguinário regime de Muamar Kadaffi, na Líbia, está desmoronando. O mundo inteiro assiste comovido as imagens de rebeldes armados, acompanhados pela população faminta e sedenta por liberdades democráticas, entrando na capital Trípoli como parte da ofensiva final de uma guerra civil que já dura mais de cinco meses”. Não (!), estas frases não foram proferidas pelo apresentador global Wiliam Boner (Simpson), nem tampouco pelo âncora da CNN Anderson Cooper (Field), apesar da frenética campanha da mídia imperialista contra o regime nacionalista burguês de Kadaffi, para dar legitimidade à ofensiva criminosa da OTAN contra a população da Líbia. Parece inacreditável, mas existem no interior da “esquerda” revisionista forças ainda mais pró-imperialistas do que a CNN, FOX e GLOBO, todas juntas! A citação acima é parte da mais recente declaração da LIT (26/08/2011) sobre a guerra civil ainda em curso na Líbia, apesar dos enormes esforços militares da OTAN em aniquilar “de uma só vez” a verdadeira resistência popular à ocupação imperialista de seu país.
Em matéria de mais puro cinismo, a LIT não fica atrás da porta-voz oficial da OTAN, Oana Lungescu, que diante das evidências da coordenação tático-operacional com os rebeldes que adentraram em Trípoli, declarou: “Executamos operações na Líbia seguindo ao pé da letra nosso mandato (do Conselho de Segurança da ONU) para proteger os civis” (G1, 25/8). Para a LIT, a afirmação da criminal Oana é a mais pura verdade, em sua declaração não existe o menor indício de uma guerra da coalizão imperialista contra um país semicolonial, governado por um caudilho nacionalista decadente, simplesmente aconteceu uma “revolução contra um ditador sanguinário”. Para esta canalha de “esquerda” nunca existiram monstruosos bombardeios da OTAN na semana que precedeu a “tomada” de Trípoli, apenas aconteceu um “assalto rebelde que tomou o poder”, sem é claro... nenhuma “ajudinha” das tropas da OTAN por ar, terra e mar!
Em matéria de mais puro cinismo, a LIT não fica atrás da porta-voz oficial da OTAN, Oana Lungescu, que diante das evidências da coordenação tático-operacional com os rebeldes que adentraram em Trípoli, declarou: “Executamos operações na Líbia seguindo ao pé da letra nosso mandato (do Conselho de Segurança da ONU) para proteger os civis” (G1, 25/8). Para a LIT, a afirmação da criminal Oana é a mais pura verdade, em sua declaração não existe o menor indício de uma guerra da coalizão imperialista contra um país semicolonial, governado por um caudilho nacionalista decadente, simplesmente aconteceu uma “revolução contra um ditador sanguinário”. Para esta canalha de “esquerda” nunca existiram monstruosos bombardeios da OTAN na semana que precedeu a “tomada” de Trípoli, apenas aconteceu um “assalto rebelde que tomou o poder”, sem é claro... nenhuma “ajudinha” das tropas da OTAN por ar, terra e mar!
A escória pró-imperialista da LIT, agora convertida em braço político da OTAN, segue em sua “análise” que parece ser fabricada nos estúdios da Disney na Flórida: “Temos que chamar as coisas pelo seu nome: estamos diante de uma impressionante vitória de um povo que tomou as armas - e seu próprio destino - em suas mãos”, ou seja, agora o destino dos povos é lançado pelas decisões da ONU, que resolveu armar e financiar os “rebeldes” e sua bandeira monarquista para legitimar o saque do conluio dos centros imperialistas as riquezas de uma nação oprimida. Por acaso os revisionistas da LIT acreditam em contos de fadas e pensam que o armamento dos “rebeldes” caiu do céu? Será que desconhecem o caráter de estreita colaboração militar entre as forças do CNT e as investidas assassinas da OTAN? Realmente não acreditamos que a “cúpula” morenista seja tão estúpida assim, trata-se de um outro fenômeno, qual seja a decomposição ideológica de uma corrente política que um dia já foi de esquerda, para melhor se adaptar aos “tempos modernos”, da brutal ofensiva imperialista pós-queda do Muro de Berlim.
O objetivo de derrubar o regime de Kadaffi, por parte da coalizão imperialista, utilizando-se da cobertura política de cretinos “úteis” como os chamados “rebeldes” e grupos de “esquerda” como a LIT e similares espalhados pelo “mundo ocidental”, corresponde a etapa de profundo parasitismo da crise estrutural do regime capitalista, nada tem a ver com uma suposta “vitoriosa rebelião popular”. Sem a colossal ofensiva da OTAN os “rebeldes” e seu CNT ainda estariam acuados em Benghazi, um protetorado das grandes companhias de petróleo europeu que operavam na Líbia. Esta é a pura verdade (a primeira vítima de uma guerra!) da guerra civil em pleno andamento nas mesmas areias do deserto onde o general nazista Romel foi derrotado, uma realidade para além dos estúdios de Hollywood, que felicitam esta esquerda prostituída pelos “bons” serviços prestados.