Para o governador Pezão sua prisão efetuada na manhã desta
quinta-feira pela "República de Curitiba" não era surpresa alguma, já
havia sido negociada desde que a versão carioca da famigerada operação Lava
Jato encarcerou seu "padrinho" Sérgio Cabral ainda em 2016. Pezão
esperava terminar seu mandato falido de governador e ser preso em seguida, após
ter colaborado pacatamente com os golpistas na intervenção militar do seu
estado e o bando judiciário de Moro, porém a eleição de um membro orgânico da
ofensiva do bonapartismo judiciário para ocupar o Palácio das Laranjeiras
precipitou os fatos. Como no plano nacional, a Lava Jato retirou da cena
política do Rio de Janeiro "peças" indesejáveis ao seu próprio esquema de apropriação do Estado, obviamente tudo em nome do "combate a corrupção", uma
enganação que só pode convencer otários ou oportunistas de esquerda que sonham
em surfar eleitoralmente na onda midiática do bolsonarismo. Primeiro os
seguidores de Moro "descobriram" que Cabral nadava de braçadas no
"mar da corrupção" em plena Copacabana, enquanto os falsos
vestais tucanos da Av. Paulista, como
Serra e Alckmin, eram totalmente preservados apesar de cometerem os mesmos
crimes em escala muito maior. Depois a Lava Jato passou a perseguir outro
ex-governador, Antony Garotinho e sua esposa Rosinha, também ex-governadora,
até conseguir tirar fraudulentamente o ex-brizolista da disputa eleitoral ao
governo do estado. Com Pezão fora da disputa, anestesiado e chantageado, ficou
bem fácil eleger uma paródia fascista do Sergio Moro no Rio de Janeiro, o juiz
"valentão" Wilson Witzel. Neste cenário nacional completamente
favorável ao bonapartismo togado, não seria necessário esperar o cumprimento do
"acordo de cavalheiros" celebrado com Pezão, sua prisão foi
antecipada para demonstrar força e principalmente que a Lava Jato já governa em
todo país. Não por coincidência a temporada de Pezão na cadeia corresponde a
ida do rato Pallocci para casa, uma sincronia política perfeita para avançar em
um novo ataque da Lava Jato contra o PT, agora em particular contra a
ex-presidente Dilma Roussef que ainda estava "limpa" dos processos da
"República de Curitiba". Um novo espetáculo midiático com a prisão de
Dilma, se juntando a Lula na masmorra da Polícia Federal, ajudaria o início do
governo neofascista, principalmente no seu primeiro ato neoliberal contra os
trabalhadores: a malfadada contra-reforma da previdência. Desgraçadamente a
esquerda reformista, e pasmem até mesmo o PT, continua legitimando o engodo
jurídico da Lava Jato, Haddad o líder da "Frente Ampla
Democrática" não cessa de render
votos de sucesso ao próximo governo neofascista. O PSOL chegou a comemorar a
prisão de Pezão, como se esta ação farsesca (pseudo combate a corrupção) não
fosse parte de uma engrenagem maior de recrudescimento do regime político
contra as liberdades de organização das entidades de massas. Os Marxistas
Leninistas não podem depositar nenhum apoio político a "República de
Curitiba" que já está alojada em Brasília, no momento em que a Lava Jato
encena seu dantesco show de "moralidade da coisa pública", enviando
temporariamente para cadeia notórios bandidos como Pezão.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
29 DE NOVEMBRO - DIA INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE AO POVO
PALESTINO: NOSSA TAREFA HISTÓRIA CONTINUA NA ORDEM DO DIA... LUTAR PELA
DESTRUIÇÃO DO ENCLAVE SIONISTA E EM DEFESA DE UMA PALESTINA SOVIÉTICA BASEADA
EM CONSELHOS OPERÁRIOS E CAMPONESES!
A recém-fundada Organizações das Nações Unidas, substituta
da antiga Liga das Nações, através da iniciativa dos Estados Unidos, e com o
apoio entusiástico da URSS, decreta em 29 de novembro de 1947 a divisão
definitiva da Palestina entre um Estado judeu e outro árabe palestino. O
stalinismo, após os acordos de Yalta, deixará o Oriente como uma área de
influência do imperialismo ianque, além da consideração do sionismo, em sua
versão trabalhista como um aliado político, com o qual desenvolverá uma frente
popular em Israel. O velho partido comunista palestino logo mudará seu nome
para israelense por considerar as massas árabes e palestinas como atrasadas e
feudais. Antes mesmo da oficialização do Estado de Israel, as tropas do Irgun
retomam os massacres aos palestinos, como a chacina da aldeia de "Deir
Yassin". Era o prenúncio do terrorismo sionista que irá assolar o povo
palestino até hoje. Exatamente no dia da proclamação oficial do Estado de
Israel, 15 de maio de 1948, é declarada a Iª guerra aos países árabes. O novo
exército de Israel, agora batizado "Tzahal", é abastecido belicamente
pela Thecoslováquia (membro do Pacto de Varsóvia) e Estados Unidos. Conseguindo
uma triunfal vitória, alarga, desta forma, em três vezes o seu território
traçado inicialmente pela ONU. O Estado árabe palestino estipulado pelo plano
de partilha não consegue sair do papel, já estava morto antes de nascer.
Restando ao Egito à anexação da faixa de Gaza e à Jordânia a anexação da
Cisjordânia. Um milhão e meio de palestinos deixam o agora chamado Estado de
Israel, expulsos de suas terras sob o bombardeio da aviação sionista,
espalham-se pelo Líbano, Egito, Jordânia, Síria. 600 mil palestinos permanecem
no Estado sionista, sem nenhum direito civil, tratados como cidadãos de segunda
categoria em seu antigo território nacional, servindo de mão de obra barata que
irá mover a engrenagem capitalista do enclave militar de Israel.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
PC DO B e PPL ANUNCIAM "FUSÃO": APESAR DOS
TRAIDORES DA HISTÓRIA DO MR-8 TEREM DEFENDIDO O “FORA DILMA”, FESTEJADO A
PRISÃO DE LULA E APOIADO A “OPERAÇÃO LAVA JATO”, PARA OS NEOSTALINISTAS O
FUNDAMENTAL É TER ACESSO AS VERBAS MILIONÁRIAS DO FUNDO PARTIDÁRIO. IMPLODIRÁ
OU NÃO ESSA NEGOCIATA BASEADA NA DIVISÃO DA GRANA DO TSE?
O PCdoB anunciou “esforços” para incorporar o PPL buscando
superar a clausula de desempenho imposta pela draconiana legislação eleitoral
que exige 10 deputados federais para que o partido admitido no seleto clube da
institucionalidade burguesa tenha acesso ao tempo de TV e as verbas milionárias
do Fundo Partidário. Como os corrompidos herdeiros do MR-8 elegeram apenas 1
parlamentar federal e o PCdoB 9 representantes para a Câmara Baixa, a direção
neostalinista precisou ir ao mercado na tentativa de comprar literalmente o
PPL. O PPL vem cobrando caro para aceitar a unidade (incorporação) e o acesso a
farta grana do TSE vai servir como base dessa aliança. Segundo comunicado
assinado pelos presidentes de ambas legendas “O Partido Comunista do Brasil
(PCdoB) e o Partido Pátria Livre (PPL) iniciaram um elevado diálogo, buscando
uma solução política e jurídica para atender às exigências, na forma da lei, de
superação da cláusula de desempenho - e assim criar as condições para seguir
cumprindo um papel relevante na busca de soluções para o Brasil,
particularmente nesse período de resistência democrática em que ingressamos”.
Seria mais honesto dizer que o móvel desse negócio é o “papel moeda” do fundo
partidário porque o PPL é conhecido publicamente entre a vanguarda por ser um
braço da direita reacionária, defendendo a prisão de Lula e saudando
entusiasticamente a Operação Lava Jato do juiz Moro, hoje ministro do
neofascista Bolsonaro. O partido foi um dos que empunharam ao lado da direita,
do MBL e de Bolsonaro o “Fora Dilma” nas marchas de 2015 e 2016. Registre-se
que chegou na época a convocar atividades conjuntas com o PSTU e a Conlutas! Os
venais herdeiros do MR-8 sempre prestaram seus serviços sujos para a burguesia
desde a chamada “redemocratização” renegando o passado revolucionário
da antiga organização da luta armada, passaram a ser capangas de Quércia e
Newton Cardoso contra a esquerda classista, nos últimos anos foram apêndices do
PSDB contra o PT. O Hora do Povo (11 a 15.09.2015), porta-voz do PPL e da CGTB
no artigo “Manifesto conjunto da CGTB e Conlutas convoca manifestação” afirmou
naqueles dias “Com as bandeiras de Fora Dilma, Cunha, Renan, Temer e Aécio, os
sindicalistas defendem que é preciso construir uma alternativa ao país”. Na
época diziam que desejavam “o Brasil livre da corrupção do PT, do PSDB, do
PMDB, de políticos ladrões e dos partidos que se locupletam na Lava Jato”, ou
seja, uma política completamente oposta defendida pelo PCdoB e o conjunto da
Frente Popular. O comunicado escrito pelas direções do PCdoB e PPL diz ainda
que “para concretizar esse processo, acontecerá, no próximo dia 2 de dezembro,
uma reunião conjunta de instâncias máximas das duas legendas, na qual será
comunicada a decisão tomada”. Não sabemos se ao final do encontro a
“incorporação” ocorrerá... mas temos certeza que a direção do PPL vai cobrar
muito caro para concretizar essa operação de estelionato político, estando o PCdoB disposto a pagar
(literalmente) o preço da completa desmoralização política em nome do acesso a grana milionária do TSE... Vamos aguardar se implodirá ou não esse negócio
podre que está sendo costurado entre as direções corrompidas do PCdoB e PPL!
terça-feira, 27 de novembro de 2018
PROVOCAÇÃO “MADE IN USA” DA UCRÂNIA CONTRA MOSCOU: GOVERNO SERVIL AO IMPERIALISMO APROFUNDA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA INTERNA E OTAN MOBILIZA SUAS TROPAS... RECHAÇAR A OFENSIVA CONTRA A RÚSSIA! DEFENDER AS “REPÚBLICAS POPULARES” DA INVESTIDA NEOFASCISTA!
O governo da Ucrânia, subserviente ao imperialismo ianque, armou nos últimos dias uma provocação dupla contra a Rússia. Enviou navios de guerra as águas russas (que foram capturados) para ter o pretexto de declarar lei marcial no país e exigir auxílio militar da OTAN. Com essas medidas aprofundou a perseguição interna a oposição, reforçou a ofensiva contra as "Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk", além de estimular ataques a embaixada e consulados russo na Ucrânia. Por sua vez, colocou em marcha preparativos militares de seus aliados imperialistas contra Moscou. Obviamente que se trata de um plano elaborado em conjunto com o Pentágono e a OTAN. A decisão ucraniana foi formalmente tomada após o incidente com três navios ucranianos no estreito de Kerch. Em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre direito marítimo, atravessaram a fronteira da Rússia e realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam. Foi tomada a decisão de usar armas. Todos os navios ucranianos foram detidos aproximadamente a 20 km da costa russa e a 50 km do local habitual de passagem dos navios no estreito de Kerch por baixo da Ponte da Crimeia. Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Com a lei marcial o governo da Ucrânia pode suspender eleições e adiar derrota de Poroshenko. Na prática, esta medida da poderes ao governo para limitar as manifestações públicas, interferir com o que é divulgado pela mídia, obrigar os cidadãos a realizar “tarefas socialmente necessárias”, como trabalharem em instalações de defesa. Mas a lei marcial, que nunca foi declarada na Ucrânia depois na anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, nem durante a guerra que ainda se prolonga no Leste do país, também pode justificar o adiamento das eleições marcadas para 31 de Março, quando os ucranianos elegerão o presidente e ainda previstas para 2019 eleições parlamentares. O atual presidente servil ao imperialismo deve perder as eleições por isso recorreu a lei marcial e incrementa as provocações contra a Rússia. Estamos presenciando a tática de provocar uma guerra na fronteira com a Rússia que englobe a OTAN, o imperialismo ianque e europeu (particularmente a França, já que a Alemanha não tem de fato FFAA desde a derrota na Segunda Guerra Mundial) para iniciar futuramente um enfrentamento de grandes proporções com Moscou, a fim de quebrar a Rússia e por fim à possibilidade de que Putin consolide um eixo burguês político-econômico-militar alternativo a OTAN e aos EUA. Temos um quadro geopolítico estratégico frente à luta de classes mundial, o que exige uma posição clara e justa dos Marxistas-Revolucionários: ao lado da resistência contra o imperialismo e os bandos fascistas, inclusive estabelecendo frentes únicas de ação com o exército russo para derrotar a ofensiva da OTAN em sua fronteira! Esta perspectiva abre caminho para que os trotskistas façam propaganda revolucionária para construir o verdadeiro Partido Comunista na Rússia e nas ex-Repúblicas Soviéticas, retomando as tradições internacionalistas revolucionárias de Lênin e Trotsky que neste momento se condensam na palavra de ordem de derrotar o imperialismo para edificar uma nova revolução de Outubro! Com a operação militar da OTAN em curso a situação volta a se agravar na Ucrânia, neste cenário somente os ratos decompostos da LIT/PSTU, que ainda se reclamam de esquerda, podem afirmar que apoiarão os neonazistas ucranianos em caso de um enfrentamento concreto com as forças militares de Putin, em nome de uma suposta “revolução” em Kiev. Como Marxistas Revolucionários sabemos muito bem que a Rússia de hoje pouco tem a ver com o antigo Estado Operário Soviético, que apesar da burocratização estalinista “carregava” imensas conquistas históricas para o proletariado. Porém, mesmo absolutamente conscientes da natureza de classe do governo Putin, não nos omitiremos mais uma vez em convocar a classe operária ucraniana e russa para conformar uma poderosa frente única de ação contra o imperialismo e seu capacho, Poroshenko. A experiência de luta do proletariado ucraniano contra o nazismo durante a II Guerra Mundial historicamente já demonstrou que a derrota do fascismo, tanto ontem como hoje, não significa a luta pela “democracia” burguesa ou apenas o direito à separação do leste do país, mas o combate estratégico pela derrota do imperialismo e seu governo lacaio. Esta realidade está criando as condições para o ressurgimento de uma vanguarda comunista com suas bandeiras vermelhas inscritas com a foice e o martelo sempre presentes nas manifestações populares. Desde a LBI defendemos que é fundamental lutar conscientemente (política e programaticamente) a fim de abrir caminho para o retorno de Repúblicas Soviéticas no Leste do país e na própria Ucrânia através da expropriação da burguesia restauracionista nativa com o objetivo de tomar o poder político do Estado, combate de classe que pode ensejar toda a região a seguir seu exemplo, rompendo com a miséria, o desemprego e a pobreza impostos pela restauração capitalista advinda após o fim da URSS!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
COLETES AMARELOS (GILET JAUNES) NA FRANÇA: UMA MANIFESTAÇÃO DA DIREITA CONTRA O GOVERNO NEOLIBERAL DA "CENTRO DIREITA". ESQUERDA REVISIONISTA EMBARCA NO APOIO JUNTO COM MARINE LE PEN...
"O governo não deveria ter medo do povo francês que vai
manifestar sua revolta e faz isso de uma forma pacífica", assim a ex-
candidata da extrema-direita à presidência da França, Marine Le Pen, definiu
seu apoio às manifestações protagonizadas pelos chamados "Coletes
Amarelos" (Gilet Jaunes), que vem tomando o país nos últimos dez dias. Os
manifestantes tem como seu eixo político o combate a forte subida dos preços
dos combustíveis (que tiveram uma elevação de 23% nos últimos doze meses), em
particular o diesel que na França movimenta tanto carros de passeio como os de
transporte de cargas comerciais. A escolha do "colete amarelo" como a
"farda" do movimento já sinaliza seu caráter reacionário, na França o
colete amarelo é um item de segurança obrigatório no trânsito dos veículos em
estradas (assim como no Brasil o triângulo de sinalização), ou seja o movimento
que declara não ter lideranças políticas assume uma posição "legalista e
de ordem" contra o governo Macron (centro direita) que acusam de "esquerdista"...Mas
não fica só por aí, os "Coletes Amarelos" não cansam de declarar o
seu nacionalismo xenófobo em ataques a "passividade" dos imigrantes,
que por razões econômicas óbvias não possuem carros ou caminhões. O apoio aos
"Coletes Amarelos" não se restringe a neofascista Frente Nacional de
Le Pen, Laurent Wauquiez, líder da direita dos republicanos franceses, instou o
governo de Macron a voltar atrás no aumento de imposto sobre combustíveis
fósseis, como uma forma de reduzir os preços. Por sua vez os sindicatos
operários têm mantido uma razoável distância política do movimento dos
"Coletes Amarelos", os convocando para somar a uma greve geral
programada para dezembro. Para não romper sua nefasta "tradição"
programática de prestar apoio incondicional a toda mobilização da direita que
cruza o mundo, a esquerda revisionista como o PTS (MRT no Brasil), acompanhada
da LIT e do grupo Resistência do PSOL, já embarcaram na defesa dos
"Coletes Amarelos", como sendo um legítimo "movimento
anticapitalista", apesar de todas as evidências políticas em contrário. A
intransigente oposição proletária que os Marxistas Leninistas estabelecem em
relação ao governo neoliberal de Emmanuel Macron, não pode ser confundida com
as investidas da extrema direita(maqueadas de espontaneidade das massas),
contra a subida dos combustíveis exigimos uma plataforma de estatização(sem
indenizações) das grandes transportadoras comerciais, além da expropriação das
petrolíferas imperialistas francesas (grupo Total). Estas reivindicações
transitórias, que não passam pelas "cabeças" dos dirigentes da
esquerda revisionista, devem ser acompanhadas de uma estratégia de poder da
classe operária francesa, na luta para impor um verdadeiro governo socialista e
revolucionário!
domingo, 25 de novembro de 2018
DILMA, HOJE VÍTIMA DA PERSEGUIÇÃO REACIONÁRIA FASCISTA DO
BONAPARTISMO JUDICIÁRIO: ONTEM SEU GOVERNO PERSEGUIA OS PRÓPRIOS COMPANHEIROS DO
PT PATROCINANDO A “OPERAÇÃO PORTO SEGURO” CONTRA LULA
Muitos militantes petistas acusam corretamente a Operação
Lava Jato de ser um instrumento do imperialismo e de setores da burguesia criado
em 2014 com o objetivo central de prender Lula e impedir sua candidatura
presidencial, como de fato veio a se concretizar. O que esses mesmos
companheiros não dizem ou analisam é que a caçada policial contra Lula e o núcleo
histórico do PT começou em pleno governo Dilma, mais precisamente há 06 anos
atrás, como denunciava o artigo do BLOG da LBI da época, que reproduzimos
abaixo. O pretexto para a ação da PF foi o pretenso “tráfico de influência” de
um suposto “affair” do ex-presidente. Naqueles dias, perguntávamos “Por que a
PF controlada pelo governo Dilma desferiria um golpe tão letal contra Lula?”. Dilma em nome de fazer uma “faxina” detonava a influência de
setores históricos do PT em seu governo, em parte condenado no processo do
chamado mensalão via prisão de Dirceu, Genoíno e Delúbio pelo STF, cujos
ministros togados foram em grande parte nomeados por Lula. A caçada que se que
iniciava contra Lula durante o primeiro governo Dilma foi amplamente apoiada
pela mídia e acabou por garantir a reeleição da “gerentona” em detrimento da
volta do próprio Lula ao Planalto em 2014. Foi nesse quadro político que
posteriormente veio a ser montada a Operação Lava Jato pelo Juiz Moro treinado
pelo Departamento de Estado ianque para liquidar a direção histórica petista,
uma perseguição que hoje se estende a própria Dilma, que acaba de ser
denunciada como integrante do “Quadrilhão do PT” .
OPERAÇÃO PORTO SEGURO: DILMA ACIONA PF PARA PERSEGUIR
“AFFAIR” DE LULA COMO PARTE DA “FAXINA” CONTRA O NÚCLEO HISTÓRICO DO PT
(BLOG DA LBI, 24 DE NOVEMBRO DE 2012)
A Operação “Porto Seguro”, desferida pela PF sob o pretexto
de prender membros do governo que liberavam pareceres técnicos para aprovação
de obras em trocas de favores pessoais, na verdade teve um alvo certo e direto:
o ex-presidente Lula. Agentes da PF apreenderam computadores e documentos no
escritório da Presidência da República em São Paulo, cuja equipe é ligada a
Lula e também na casa de Rosemary Nóvoa de Noronha, conhecida nas hostes
petistas simplesmente como Rose. Escutas telefônicas registraram inúmeras
ligações entre Rose e Lula nos últimos 19 meses, colocando o ex-presidente
completamente refém do séquito dilmista instalado no Palácio do Planalto que
comanda a PF. Apresentada pela mídia murdochiana como suposto “affair” de Lula,
Rose acompanhava-o em todas as viagens internacionais (sem possuir a menor
qualificação técnica para a “missão”). Esteve envolvida nos escândalos dos
cartões corporativos ligados aos “gastos secretos” da presidência de Lula e
havia indicado parentes para postos importantes nas agências reguladoras (ANA e
ANAC), assim como na Infraero. A PF a acusa de montar uma rede de tráfico de
influência baseada no seu “prestígio” pessoal junto a Lula, já que ela foi
nomeada para o cargo em 2003 e mantida por Dilma a pedido do ex-presidente.
ENCONTRO NACIONAL DE LUTA CONTRA O FASCISMO AGRUPA ATIVISMO
E APROVA RESOLUÇÕES DE COMBATE REVOLUCIONÁRIO AO NOVO REGIME BONAPARTISTA E O
GOVERNO BOLSONARO: CONSTRUIR A FRENTE ÚNICA OPERÁRIA ANTIFASCISTA NA AÇÃO
DIRETA DO PROLETARIADO E DAS MASSAS OPRIMIDAS, SEM NUTRIR ILUSÕES NA "FRENTE
AMPLA DEMOCRÁTICA" COM BURGUESIA!
Presença significativa do ativismo no plenário do ECLA |
Ocorreu neste sábado, 24 de novembro, em São Paulo, o Encontro Nacional de Luta contra o Fascismo convocado
pela LBI. A atividade teve a participação de mais de 60 companheiros de todo o
país representando várias categorias, coletivos classistas e militantes
independentes que discutiram a conjuntura nacional e deliberaram uma série de
iniciativas políticas para organizar a resistência ao novo regime Bonapartista
comandado por Moro, que tutela o governo neofascista e ultra-neoliberal de
Bolsoanro/Guedes. Após as discussões que começaram na tarde de sábado, onde
intervieram vários camaradas da LBI e ativistas classistas, aprovou-se já no
período da noite um texto central com a resolução de conjuntura, eixos
políticos e tarefas que publicamos abaixo condensando as tarefas mais
importantes colocadas na ordem do dia. Consideramos a realização do Encontro
uma importante vitória política na construção de uma base inicial da luta
direta contra o fascismo sem capitular a política de colaboração de classes do
PT e uma plataforma programática para construir uma alternativa de direção
revolucionária no país em uma etapa de duro recrudescimento do regime político.
Este desafio repousa essencialmente nas mãos da esquerda revolucionária
presente nesse fórum de frente única, uma iniciativa dentro de nossas modestas
forças voltada para organizar a ação da vanguarda classista. Mãos à Obra!
RESOLUÇÃO DO ENCONTRO NACIONAL DE LUTA CONTRA O FASCISMO
LUTEMOS POR UMA FRENTE ÚNICA DE AÇÃO DIRETA CONTRA O
FASCISMO TENDO O PROLETARIADO NA VANGUARDA DO COMBATE POLÍTICO E SOCIAL! NENHUM
APOIO A “FRENTE AMPLA DEMOCRÁTICA” COM A BURGUESIA!
1 - A burguesia legitimada em uma imensa fraude eleitoral
imposta pela via das urnas em seu circo eleitoral da democracia dos ricos vai
incrementar um plano de guerra neoliberal e antidemocrático contra os
trabalhadores por meio do governo Bolsonaro/Moro/Guedes! Com o aguçamento da
crise econômica e polarização político-social as lutas necessariamente vão
ocorrer nas ruas, nos enfrentamentos entre as classes, na luta dos
trabalhadores contra os ataques perpetrados pelo governo de plantão, que não
vacilará em lançar seu aparato repressivo e seu judiciário contra os
explorados. Em paralelo, as hordas fascistas vão crescendo sem que nos
organizemos! Essa situação exige a formação de uma Frente Única de Ação através
de comitês de base, de combate ativo e militante! Foi justamente por ter essa
compreensão, para discutir essa difícil conjuntura e apontar tarefas candentes
que o Encontro Nacional contra o Fascismo foi realizado e vem a público
compartilhar com o conjunto do ativismo político nossa compreensão do momento
dramático em que vivemos.
sábado, 24 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
DERROTAR NAS RUAS O PROJETO NEOFASCISTA “ESCOLA SEM PARTIDO” (ESCOLA
COM NAZISMO)! MOBILIZAR OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PARA BARRAR ESSE ATAQUE
REACIONÁRIO, QUE SOB O CONTROLE DE OLAVO CARVALHO, VISA COMBATER A LIBERDADE DE
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E EXPRESSÃO DOS PROFESSORES!
*Cida Albuquerque, mestra em educação pela UFC e da Oposição de Luta dos professores da LBI
Vem ocorrendo uma verdadeira “batalha” parlamentar nos
últimos dias em torno do projeto da “Escola Sem Partido” (ESP), uma iniciativa
da direita e da bancada evangélica (que acaba de indicar o Ministro da Educação
ligado ao nazista Olavo de Carvalho) para atacar a liberdade de ensino dos professores
dentro da escola pública. Essa ofensiva reacionária já ocorre há anos no
interior da sala de aula, por pressão das administrações burguesas de todos os
partidos políticos, inclusive o PT, mas agora seu objetivo é institucionalizar
esse ataque com o advento do governo Bolsonaro. O objetivo do “ESP” é perseguir
os trabalhadores em educação que estão comprometidos com a luta dos
trabalhadores e defendem na sala de aula conteúdos que levam a reflexão da
realidade de exploração do capitalismo sobre as condições de vida de nosso
povo. Com a eleição de Bolsonaro esse ataque a liberdade de expressão e do
ensino vai se incrementar, podendo ser aprovado esse retrocesso histórico em
2019 no venal Congresso Nacional. O núcleo dos trabalhadores em educação da LBI
é completamente contrário ao projeto e compreende que somente a luta direta dos
professores, estudantes e trabalhadores pode barrar esse ataque que visa
aprovar uma legislação que restringe a liberdade de discussões nas escolas
impondo um código de conduta de claro perfil fascista e retrógrado. Surgido em
2004, o “ESP” contou com a ativa colaboração dos energúmenos irmãos deputados
Flávio e Carlos Bolsonaro, filhos do presidente eleito neofascista. Nos últimos
anos, com o acirramento da crise econômica e a guinada à direita promovida pela
desmoralização provocada pela política do PT, essas teses conservadoras
fortaleceram. Os proponentes do “ESP” partem da premissa de que ocorre nas
escolas públicas uma “doutrinação ideológica de esquerda”, contra a qual o “poder
público” (o Estado burguês) deveria se opor por meio de impedimento legal e
controles ao trabalho dos professores. Não é necessário dizer que os
proponentes do “ESP” desconhecem a realidade das escolas públicas brasileiras.
Estas, com sua heterogeneidade ideológica, política e religiosa, sua
infraestrutura precária, submetidas a pressões privatistas/mercantilistas,
enfrentando escassez sistemática de recursos financeiros e convivendo com
condições inadequadas de trabalho dos professores, são instituições distantes
de qualquer possibilidade de autonomia efetiva. Por esse motivo greves e lutas
ocorrem todos os anos! Seus defensores argumentam que as escolas são
aparelhadas por professores de esquerda que impõe “ideologia comunista” aos
estudantes. Nós militantes da LBI defendemos de fato que os professores sejam
porta-vozes do programa revolucionário marxista dentro da sala de aula, sendo
verdadeiros “tribunos do povo” como nos ensinou Lênin. Mas o ataque do projeto
também conhecido como a “Lei da Mordaça” é voltado contra qualquer pensamento
crítico dentro da escola, mesmo o reformismo socialdemocrata ou escolas
teóricas de pensamento progressistas. É comum encontrar militantes argumentando
que essa seria uma lei da censura. Mas não é só isso. Uma legislação que proíba
o livre debate nas salas de aula é na verdade uma lei contra a liberdade de
conhecimento, ou seja, as crianças e jovens seriam impedidos de terem acesso a
fatos e dados fundamentais da história do Brasil e de toda a humanidade. Como
abordar a escravidão sem condená-la? Defendemos uma escola democrática, laica e
científica. Como discutir a ditadura militar sem combatê-la? Como analisar o
modo de produção capitalista sem chamar a organização de estudantes e
trabalhadores para liquidá-lo? O projeto trata-se de uma atrocidade e um
retrocesso. Deve ser combatido com força, organização e luta na medida que é
uma mordaça não só contra o Marxismo, mas as posições de esquerda em geral e o
livre debate de posições progressistas. A Escola Sem Partido possuiu uma
ideologia, a do nazismo e seu "partido", ela tem lado, o da
burguesia, do capital e da reação capitalista! Ela é formada e sustentada pelos
setores mais reacionários que existem na sociedade dividida em classes. No
Brasil, onde a história da humanidade foi, e ainda é, furtada da classe
trabalhadora, não será possível erradicar o analfabetismo e a fome sem uma
educação política, sem uma consciência socialista. A separação da escola da
política ou mesmo da vida na escola capitalista é premissa fundamental do
projeto do modo de produção capitalista de existência. É um mecanismo de
proteção do modo de produção capitalista que cada vez mais fragmenta a
totalidade, e quando, via lutas ferrenhas, a classe trabalhadora conquista
espaços, os capitalistas de todos os setores do planeta intensificam a
exploração ou mesmo reforçam as relações de subordinação e o enaltecimento do
espírito burguês, dos pressupostos liberais. Nesta perspectiva, é necessário
inverter a ordem, a educação deve estar a serviço da classe trabalhadora e não
dos capitalistas. Defendemos uma escola pública, gratuita e laica, em que
professores e estudantes tenham liberdade de expressão, de pensamento, de
organização para a luta. Que em cada lugar onde esses reacionários e
neofascistas tentem cercear nossos direitos estejamos em pé e prontos para
derrotá-los através da luta direta dos trabalhadores e sem nenhuma ilusão nas
instituições desse carcomido regime político burguês!
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
108 ANOS DA REVOLTA DA CHIBATA: LEVANTE DOS MARINHEIROS NEGROS DESNUDOU INCAPACIDADE DA REPÚBLICA BURGUESA EM GARANTIR OS DIREITOS DEMOCRÁTICOS PARA A BASE PROLETÁRIA DAS FFAA... COM ASCENSÃO DO GOVERNO BOLSONARO, A FRENTE ÚNICA DE AÇÃO CONTRA O NEOFASCISMO E A LUTA PELA LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL NAS FILEIRAS DO EXÉRCITO, MARINHA E AERONÁUTICA SÃO TAREFAS REVOLUCIONÁRIAS QUE ESTÃO NA ORDEM DO DIA!
A Revolta da Chibata,
insurreição dos marinheiros liderada por João Cândido completa 108 anos anos
neste 22 de novembro. Ao contrário da maioria dos levantes militares ocorridos
durante a chamada República Velha (1889-1930), fruto das disputas políticas entre
as frações oligárquicas ou dos anseios pequeno-burgueses do movimento
tenentista, a revolta dos marinheiros em 1910 refletiu a luta das massas
oprimidas pelo regime de exploração capitalista erguido sobre as estruturas
remanescentes do período escravista, o latifúndio e a produção agrícola voltada
para a exportação, herança de um país submetido à condição de semicolônia do
imperialismo. A principal reivindicação dos marinheiros era o fim dos castigos
físicos. Acabar com o suplício da chibata, o sofrimento e a humilhação de serem
surrados com até 250 chibatadas diante dos seus companheiros e dos oficiais,
como corretivo pela prática de ações consideradas como faltas disciplinares por
seus superiores hierárquicos racistas. A maioria dos marinheiros era de negros
e mestiços, já os oficiais da Marinha do Brasil provinham de tradicionais
famílias oligárquicas de fortes tradições monarquistas e escravocratas. Isso
explica porque, mesmo após ter sido oficialmente abolida há mais de 20 anos
(Lei Áurea de 1888), a escravidão continuava reinando nas reacionárias forças
armadas brasileiras. Nas primeiras décadas da república burguesa, a forma de
recrutamento para as forças armadas ainda continuava a mesma do período
imperial, ou seja, os pobres e marginalizados eram muitas vezes laçados ao
estilo capitão do mato e conduzidos à força para o serviço militar, sendo
apresentados como voluntários.
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
PT, PCdoB E PSOL LANÇARAM NESTA QUARTA-FEIRA EM ATO NO CONGRESSO NACIONAL A "FRENTE AMPLA"... BEM "AMPLA" DE COLABORAÇÃO DE CLASSES...
Em um ato político restrito a parlamentares e direções
partidárias, PT, PCdoB e PSOL lançaram nesta quarta-feira (21/11) no Congresso
Nacional a chamada "Frente Ampla", que de ampla mesmo somente o
desejo que setores da burguesia nela embarquem.. mas até agora nem mesmo os
aliados burgueses mais próximos como PDT e PSB manifestaram qualquer intenção
de ingressar neste bloco, isto sem falar é claro dos "tucanos" do
PSDB que já estão atolados até o pescoço com o governo neofascista de
Bolsonaro. O ato contou com a participação do candidato à Presidência da
República pelo PT, Fernando Haddad. Para ele, a criminalização de movimentos
sociais é “equivocada e fere o direito à livre organização”. Haddad afirmou
ainda que "direitos civis e sociais são complementares e que a defesa
deles pode agregar parlamentares das mais variadas correntes políticas."
Na mesma linha política de colaboração de classes seguiu Guilherme Boulos do
PSOL e MTST: " É verdade que o Bolsonaro foi eleito, mas a democracia não
é praticada apenas em um domingo de quatro em quatro anos. A democracia é uma
prática cotidiana que pressupõe o respeito às oposições, às minorias, aos
movimentos sociais e às liberdades constitucionais, como o direito à livre
manifestação e à livre expressão. Não se pode tratar movimento social na
pancada, mas sim com políticas públicas". E para fechar com "chave de
ouro " o evento o PCdoB defendeu a inclusão na "Frente Ampla" de
vários setores "democráticos" das classes dominantes, como FHC, Serra
e afins:"Saímos da eleição com 47 milhões de brasileiros gritando por
liberdade e por direitos. Então, a gente não parte do zero: estamos apenas
fazendo uma articulação política, institucional", declarou a deputada
"comunista" Jandira Feghali. Por mais insistentes que sejam os clamores
dos reformistas pela "unidade", as lideranças das oligarquias
"progressistas" caminham a passos largos em direção do
"bolsonarismo", Ciro Gomes inclusive já se manifestou contrário a
estabelecer uma "oposição sistemática" ao governo neofascista, trabalhando
junto ao PSB e PSDB na construção de uma "terceira via" sem o PT. O
movimento de massas realmente precisa de uma sólida unidade política para
enfrentar os duros ataques neoliberais e retrógados que se delineiam no próximo
horizonte, porém esta unidade deverá ser forjada no calor da ação direta dos
explorados e oprimidos, que deverão levantar uma plataforma em defesa das
liberdades democráticas e de organização da classe operária. Alimentar ilusões
em alianças inócuas e sem nenhuma base real de luta com frações da burguesia é
preparar o caminho para novas derrotas do proletariado, à semelhança do que
ocorreu nas últimas eleições onde a Frente Popular participou e legitimou o
processo mais fraudulento de toda nossa curta história republicana. Nossa tarefa
tática no próximo período deverá ser a da recomposição de forças no campo
operário e popular, na perspectiva da revolução socialista como a única vereda
programática segura para conduzir a derrota da ofensiva neofascista. O PT já
revelou historicamente que seu "norte" de acordos e conciliação é
absolutamente suicida, desgraçadamente o PSOL e suas tendências internas não
conseguem abstrair esta ácida lição da luta de classes. Quanto ao PCdoB nem
precisa lembrar que seu papel recorrente é o mesmo do velho
"Partidão", capachos da burguesia e coveiros da revolução em nome do
"etapismo" stalinista. O momento crucial da história se impõe com o
desafio revolucionário: É urgente construir o Partido Marxista Leninista!
terça-feira, 20 de novembro de 2018
O “SHOW DA VIDA” BRUTAL E MERCENÁRIO DA BURGUESIA: FANTÁSTICO ESPETACULARIZA ATAQUE DE EMPRESÁRIO CONTRA ATRIZ GLOBAL MAS ENCOBRE QUE MACHISMO E CAPITALISMO ANDAM DE MÃOS DADAS...REPUDIAR A AGRESSÃO REACIONÁRIA SEM CAIR NA HIPOCRISIA DO FEMINISMO BURGUÊS DE “MERCADO”!
Brizola costumava afirmar em sua vasta sabedoria política uma máxima que respeitamos até hoje apesar de todas as diferenças políticas e ideológicas que tivemos com um dos últimos representantes do nacionalismo burguês no Brasil: “Quando vocês tiverem dúvidas quanto a que posição tomar diante de qualquer situação, atentem… Se a Rede Globo for a favor, somos contra. Se for contra, somos a favor!”. Fazemos essa “ponderação” para analisar, segundo os critérios do Marxismo, o “caso” da atriz global Cristiane Machado agredida covardemente pelo empresário e ex-embaixador Sérgio Schiller Thompson-Flores. A questão ganha importância programática e ideológica não só porque envolve a agressão de um homem contra uma mulher, desgraçadamente cada vez mais corriqueiras em tempo de ascensão do neofacista Bolsonaro, mas porque foi filmada dentro da mansão por câmaras escondidas e denunciada com “holofotes” e chamada especial pelo programa Fantástico, o “show da vida” da Rede Globo no último domingo, ganhando ampla repercussão na mídia. O Blog da LBI não é um folhetim de fofocas para cobrir as brigas “caseiras” tão comuns no seio da elite dominante, mas como a “esquerda” reformista e revisionista costuma perder qualquer noção de classe em imbróglios envolvendo as “questões de gênero”, principalmente quando estas têm destaque e há forte pressão da chamada “opinião pública” resolvemos nos posicionar publicamente. Os Revolucionários defendem consignas democráticas pela igualdade de direitos entre os sexos, mas não omitem a verdade para as trabalhadoras dizendo que terão seus sofrimentos derivados da opressão e da exploração de classe solucionados dentro dos marcos do capitalismo e menos ainda disseminam ilusões de que o aprimoramento do aparato repressivo capitalista trará melhor sorte para elas. Todos esses elementos estão presentes na disputa em questão. A atriz global Cristiane Machado denunciou na Rede Globo com exclusividade uma série de agressões de seu marido, o empresário-mafioso Sérgio Schiller Thompson Flores.
Brizola costumava afirmar em sua vasta sabedoria política uma máxima que respeitamos até hoje apesar de todas as diferenças políticas e ideológicas que tivemos com um dos últimos representantes do nacionalismo burguês no Brasil: “Quando vocês tiverem dúvidas quanto a que posição tomar diante de qualquer situação, atentem… Se a Rede Globo for a favor, somos contra. Se for contra, somos a favor!”. Fazemos essa “ponderação” para analisar, segundo os critérios do Marxismo, o “caso” da atriz global Cristiane Machado agredida covardemente pelo empresário e ex-embaixador Sérgio Schiller Thompson-Flores. A questão ganha importância programática e ideológica não só porque envolve a agressão de um homem contra uma mulher, desgraçadamente cada vez mais corriqueiras em tempo de ascensão do neofacista Bolsonaro, mas porque foi filmada dentro da mansão por câmaras escondidas e denunciada com “holofotes” e chamada especial pelo programa Fantástico, o “show da vida” da Rede Globo no último domingo, ganhando ampla repercussão na mídia. O Blog da LBI não é um folhetim de fofocas para cobrir as brigas “caseiras” tão comuns no seio da elite dominante, mas como a “esquerda” reformista e revisionista costuma perder qualquer noção de classe em imbróglios envolvendo as “questões de gênero”, principalmente quando estas têm destaque e há forte pressão da chamada “opinião pública” resolvemos nos posicionar publicamente. Os Revolucionários defendem consignas democráticas pela igualdade de direitos entre os sexos, mas não omitem a verdade para as trabalhadoras dizendo que terão seus sofrimentos derivados da opressão e da exploração de classe solucionados dentro dos marcos do capitalismo e menos ainda disseminam ilusões de que o aprimoramento do aparato repressivo capitalista trará melhor sorte para elas. Todos esses elementos estão presentes na disputa em questão. A atriz global Cristiane Machado denunciou na Rede Globo com exclusividade uma série de agressões de seu marido, o empresário-mafioso Sérgio Schiller Thompson Flores.
20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA:
TRABALHADORES BRASILEIROS SÃO OS VERDADEIROS ESCRAVOS DO CAPITALISMO... LUTEMOS PELA REVOLUÇÃO SOCIALISTA PARA LIQUIDAR A EXPLORAÇÃO DE CLASSE E O PRECONCEITO SOCIAL, DE GÊNERO, COR E RAÇA!
TRABALHADORES BRASILEIROS SÃO OS VERDADEIROS ESCRAVOS DO CAPITALISMO... LUTEMOS PELA REVOLUÇÃO SOCIALISTA PARA LIQUIDAR A EXPLORAÇÃO DE CLASSE E O PRECONCEITO SOCIAL, DE GÊNERO, COR E RAÇA!
Enquanto o neofascista Bolsonaro acusa cinicamente Cuba de “escravizar”
seus médicos que prestavam serviço de saúde pública no Brasil, a população trabalhadora negra brasileira está
entre a maioria dos presos, dos explorados, dos desempregados, dos analfabetos,
dos que têm sua religiosidade perseguida, dos que são assassinados por grupos
de extermínio e dos que possuem o salário médio mais baixo dentre todos os
setores da sociedade brasileira. Por outro lado, enquanto atacaram
violentamente os médicos cubanos, como reflexo de um anticomunismo arcaico, a
burguesia tupiniquim recebe de “braços abertos” os neoescravos bolivianos para
“trabalhar” na indústria da confecção de grifes famosas e receberem salários
aviltantes sem qualquer proteção social. Para uma classe dominante escravocrata
deve ser impossível imaginar que os médicos cubanos tenham dignidade e de livre
vontade queiram retribuir ao seu país a educação gratuita e de qualidade que
receberam. No governo golpista de Temer essa realidade aprofundou-se ainda
mais! Não por acaso, a mesma acumulação originária do capitalismo que
aprisionou o negro na África e o escravizou no Brasil, joga-o nas favelas e
cortiços das cidades, explorando-o nas indústrias, utilizando-o como exército
de reserva para pagar menores salários, dura realidade aprofundada com a reforma trabalhista. Não por acaso a decisão de “libertar os
escravos” no 13 de Maio de 1888 não passou de uma formalidade baseada em uma
necessidade econômica capitalista, que manteve a terra nas mãos dos grandes
proprietários que conseguiram mão de obra assalariada barata face à
inexistência para o escravo de uma opção que não fosse vender sua força de
trabalho aos antigos senhores. Hoje, como ontem, os trabalhadores negros
continuam lutando ao lado de seus irmãos de classe pela verdadeira abolição da
escravidão, que só pode vir pela liquidação do modo de produção capitalista e
não pela via de sórdidas campanhas hipócritas patrocinadas pela classe
dominante e suas abjetas celebridades. Para o capital é necessário que o
racismo continue existindo para justificar a desvalorização extremamente
lucrativa para o capitalista da força de trabalho negra e parda. Basta
verificar que hoje no Brasil o salário dos negros e pardos é metade ou 60% do
salário médio pago aos brancos. Isto não é um mero produto de resquícios dos
preconceitos escravistas ainda presentes na mentalidade das pessoas. Essa
profunda precarização das condições de vida da maioria da população pobre e
negra, maquiada pelas pesquisas dos institutos oficiais e ONGs, é o fruto atual
da bárbara recolonização imperialista no Brasil. Esta luta não diz respeito
somente ao povo pobre e trabalhador negro, ela deve ser tomada por todo o
proletariado, que aprendendo com a luta de Zumbi, deve lutar conseqüentemente
por construir um instrumento capaz de conduzir a luta anti-racial e a quebra de
todos os grilhões capitalistas, o partido revolucionário trotskista que deverá
elevar o combate consciente da luta de toda a classe oprimida por varrer da
face da Terra toda opressão e exploração imposta pelo imperialismo rumo à
construção do socialismo.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
REAÇÃO BONAPARTISTA NÃO POUPA A ESQUERDA BURGUESA: MP TORNA
HADDAD RÉU, MESMO APÓS TER ELOGIADO MORO EM SUA CAMPANHA
Em nada adiantou o fato de Fernando Haddad ter elogiado o
justiceiro Sérgio Moro em plena campanha eleitoral, além de silenciar acerca do
papel nefasto da chamada Operação Lava Jato, mesmo sendo um dos advogados do
ex-presidente Lula, preso político da "República de Curitiba". O juiz
Leonardo Barreiros acatou o pedido do Ministério Público de São Paulo tornando
réu Fernando Haddad, sob a acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
em decorrência da "delação premiada" do empreiteiro Ricardo Pessoa da
construtora UTC. A direção nacional do PT refutou categoricamente as denúncias
e particularmente ação do que considerou partidarização da justiça: "Com
base apenas na palavra de um réu confesso, Ricardo Pessoa, que foi descartada
pelo Supremo Tribunal Federal por ausência de provas e de credibilidade, o
MP-SP fez uma denúncia infundada que não poderia ter sido aceita por um juízo
imparcial". Na verdade a retaliação do judiciário ao desempenho político
de Haddad reflete bem mais do que simplesmente uma "partidarização"
do conjunto da toga em nosso país, revela um fenômeno profundo da ofensiva
bonapartista que acaba de sair triunfante de um processo eleitoral totalmente
fraudulento. Desgraçadamente o PT, principal força política da
esquerda (burguesa), parece que resiste em combater esta ofensiva reacionária do
judiciário, mesmo sendo atualmente a principal vítima política do ataque
bonapartista da camarilha togada. No último depoimento de Lula a
"República de Curitiba", tomado pela juíza Gabriela Hardt, substituta
do justiceiro Moro, o ex-presidente ainda tentou convencer seus algozes e
"clamar a Deus por justiça", ao invés de denunciar vigorosamente a
completa farsa jurídica em curso, onde sua sentença de condenação já está
previamente proferida. Postura completamente distinta tiverem os dirigentes
bolcheviques diante dos "Processos de Moscou" que sob o comando de
Stalin montou um farsesco processo judicial para incriminar e denegrir a imagem
das principais lideranças da revolução socialista de 1917. Porém desde a
chamada ação penal do "Mensalão", a cúpula do PT vem sendo omissa na
intransigente defesa de seus dirigentes históricos, a ex-presidente Dilma foi
uma das patrocinadoras da "caça a bruxa" à José Dirceu para logo
depois prestar o todo o apoio oficial na gênese da Lava Jato. A esquerda
revisionista (PSTU e PSOL) não ficou muito atras da direção do PT, os
Morenistas da LIT (PSTU) chegaram a
insanidade comparar os fascistas promotores da "República de
Curitiba" com o movimento tenentista (de caráter absolutamente progressista
diante da etapa histórica do Brasil dos anos 20) dirigido pelo legendário Luís
Carlos Prestes. Agora a ofensiva bonapartista do judiciário se colocou em
aliança política com os setores neofascistas e caminham juntos para desde a
conquista do governo central promoverem alterações fundamentais no regime
político vigente em nosso país. Estão ameaçados, neste período pós vitória
palaciana bolsonarista, não só os dirigentes petistas (reformistas e defensores
do programa da colaboração de classes), mas o conjunto das direções dos
movimentos sociais e da esquerda comunista. É urgente e necessário a construção
de uma Frente Única Operária em defesa das conquistas democráticas e sociais do
proletariado e do povo oprimido. Manter a linha da conciliação de classes e da
"Frente Democrática" com a impotente burguesia
"progressista" é o caminho mais curto para uma nova derrota.
Organizar já a resistência sob a base da ação direta das massas!
domingo, 18 de novembro de 2018
UM ANOS APÓS O DESAPARECIMENTO DO “SAN JUAN” CONFIRMA-SE O
QUE A LBI DENUNCIOU: EMPRESA DE RASTREAMENTO IANQUE “ENCONTRA” SUBMARINO DEPOIS
DE MAPEAR AS BACIAS PETROLÍFERAS EM ÁGUAS MARÍTIMAS ARGENTINAS QUE SERÃO
ENTREGUES PELO NEOLIBERAL MACRI ÀS TRANSNACIONAIS
Confirmou-se plenamente o que a LBI denunciou a um ano
atrás: o Submarino argentino não explodiu porque era uma “sucata” mas sim foi
sabotado pela CIA-OTAN para que o imperialismo e suas empresas de petroléo
escaneassem uma das áreas marítimas mais ricas do planeta, sob os olhos
“passivos” do entreguista neoliberal Macri. Uma prova disso é que a empresa ianque
de exploração submarina Ocean Infinity contratada pela Marinha da Argentina
para realizar as buscas do submarino ARA San Juan encontrou-o a mais de 800
metros de profundidade, no Oceano Atlântico. Segundo informações preliminares
ele pode ter sido "implodido". A operação envolveu o navio ianque Seabed
Constructor, construído nos estaleiros de Bergen, na Noruega, onde a empresa
tem sua base de operações. O navio tem 115 metros de comprimento e 22 metros de
largura. Além de um heliporto, ele possui tecnologia de ponta. Ele também tem
um laboratório com computadores de última geração, braços mecânicos, lanchas
rápidas, guindastes de 250 toneladas e uma velocidade de exploração de 1.200
quilômetros. No entanto, os equipamentos cruciais usados para encontrar o San
Juan foram os veículos submarinos autônomos (AUV, na sigla em inglês), também
conhecidos como "drones subaquáticos" que escanearam toda a região
rica em petróleo e riquezas minerais. A empresa Ocean Infinity diz que seus
"drones" são os mais avançados do mundo, como uma capacidade de
operar em uma profundidade de até 6.000 metros. Como o nome indica, esses
veículos são autônomos e não estão ligados ao navio por nenhum cabo, o que
permite aos "drones" mergulhar em águas mais profundas e coletar
dados de maior qualidade. Cada diária do Seabed Constructor custou 50 mil
dólares por dia (R$ 186 mil) ao governo da Argentina. Toda a operação saiu por
7,5 milhões de dólares (cerca de R$ 28 milhões). O entorno onde afundou o
Submarino é uma das regiões marítimas mais ricas do planeta em minerais e
petróleo, a velhice da embarcação foi apenas uma cortina de fumaça para
encobrir os verdadeiros operativos de sabotagem imperialista, possivelmente operada pela marina britânica já que há informes que um submarino inglês estava na área no dia da treagédia. Tanto que a Total
francesa em parceria com a BP britânica com o apoio de forças da OTAN trouxeram
tecnologia de ponta para “resgatar” o Submarino e paralelamente escanear a
riqueza mineral da área onde ocorreu o naufrágio, inclusive com submarinos,
navios e aviões com radares e sensores ultra-modernos de várias nações
imperialistas, incluindo obviamente os EUA, mapeando completamente a área.
SUBMARINO ARGENTINO NÃO EXPLODIU PORQUE ERA UMA “SUCATA”:
FOI SABOTADO PELA CIA-OTAN PARA QUE O IMPERIALISMO E SUAS EMPRESAS DE PETROLÉO
ESCANEASSEM UMA DAS ÁREAS MARÍTIMAS MAIS RICAS DO PLANETA, SOB OS OLHOS
“PASSIVOS” DO ENTREGUISTA MACRI
(BLOG da LBI, 24 de novembro de 2017)
“Nos Mintieron”! Assim denunciaram os familiares dos 44
marinheiros mortos diante da conduta canalha do neoliberal Macri e do
entreguista alto-comando das FFAA que anunciaram neste dia 23 de novembro de
forma surpreendente a “explosão” do Submarino argentino ARA San Juan ocorrida
no último dia 15, quando anteriormente alegavam uma “falha leve” para o sumiço
da embarcação via falha de baterias. Desgraçadamente nossos piores
prognósticos, diante da sabotagem do programa naval argentino, se confirmaram:
a Marinha reconheceu que todos os tripulantes já estavam mortos há alguns dias
em função de uma aparente “grande explosão” que levou o submarino ao fundo do
mar. Ele foi construído no final dos 70 na Alemanha e lançado ao mar em 1983
chegando a Argentina em 1985, mas sofreu uma reparação de “meia-vida” nos
governos Kirchener em 2009, 2013 e 2014. Durante todo o tempo das buscas o
alto-comando da armada argentina e o canalha Macri já sabiam da dimensão da
tragédia mas tentavam passar que estavam fazendo “todos os esforços” para
salvar os 44 marinheiros...um embuste completo, “una trampa” como dizem
popularmente os nossos irmãos portenhos! O engodo, porém, vai além... Envolve
os reais motivos do naufrágio do San Juan e a própria “missão secreta” que ele
fazia na área econômica argentina no Oceano Atlântico próximo as Ilhas Malvinas
controladas pelo imperialismo inglês. Tanto que a Juíza que acompanha o caso
declarou que sua missão era “Segredo de Estado” e o próprio Submarino era uma
“caixa preta” apontando que não tem qualquer informação segura sobre o tema.
Sabe-se que a Argentina desde o ultra-neoliberal Menem tem um acordo militar
privilegiado com os EUA para “colaboração” conhecido como “relações carnais”,
pacto que incluía o San Juan e seus oficiais, facilitando o acesso as
instalações argentinas, seus submarinos e de espiões ou infiltrados. O
principal elemento é que a embarcação pode ter explodido não em função da
velhice do Submarino e sim por sabotagem da CIA-OTAN, que permitiu as potências
capitalistas aproveitarem a tragédia criada com a sabotagem para mapear o
Atlântico sul na costa argentina onde antes não era permitido pelo governo
Cristina, uma região estratégica na geopolítica mundial. O interesse das
transnacionais ianques, francesas e britânicas devido a existência de muito
petróleo nesta região do mar do Sul é enorme além de servir para a Inglaterra
reforçar sua base militar nas Ilhas Malvinas, historicamente reivindicadas por
Buenos Aires. O entorno onde afundou o Submarino é uma das regiões marítimas
mais ricas do planeta em minerais e petróleo, a velhice da embarcação é apenas
uma cortina de fumaça. Tanto que a Total francesa em parceria com a BP
britânica com o apoio de forças da OTAN trouxeram tecnologia de ponta para
“resgatar” o Submarino e paralelamente escanear a riqueza mineral da área onde
ocorreu o naufrágio, inclusive com submarinos, navios e aviões com radares e
sensores ultra-modernos de várias nações imperialistas, incluindo obviamente os
EUA, mapeando completamente a área, na medida que o espaço aéreo e marítimo
estão abertos para a cooperação internacional. Mesmo os mais velhos Submarinos
são bastantes seguros, em 2014 o governo Cristina tinha mandado reformar o San
Juan pela última vez e a embarcação náutica estava em boas condições de
navegação. Como o Submarino era dos anos 80 toda a “opinião pública” tende a
pensar que explodiu porque era “ferro velho” e não por sabotagem da CIA-OTAN.
Por outro lado, a explosão serve para que a Marinha argentina não envie mais
Submarinos para esta região deixando-a livre para a frota imperial. O programa
de Submarinos da armada argentina “vai a pique” literalmente. O impacto da
explosão também afeta o Brasil que está à beira de ter um possante submarino
nuclear de ponta, que não agrada o imperialismo ianque e nem a Inglaterra. As
Marinhas da Argentina e Brasil são o setor das FFAA menos sucateados, em
relação ao exército e aeronáutica. Portanto todos esses elementos indicam que a
“explosão” foi um golpe do imperialismo para atrasar ainda mais as Marinhas dos
dois países latino-americanos. Fica evidente que o neoliberal Macri e o
entreguista alto-comando da Marinha argentina são diretamente responsáveis pela
tragédia em todos os seus sentidos políticos, humanos e logísticos, por
negligência ou colaboração direta. A luta pela soberania nacional deve ser
empunhada pelos trabalhadores como parte do combate revolucionário contra o
imperialismo. A defesa de uma FFAA forte e equipada deve ser empunhada como
parte da luta transicional contra o Estado burguês e pela liquidação do modo de
produção capitalista substituindo-o por um poder proletário de novo tipo, como
ocorreu na URSS e na edificação do Exército Vermelho e não para reforçar os
vínculos dos países semicoloniais com seus amos imperialistas. Por sua vez, o
controle dos recursos minerais como o petróleo somente pode ser alcançado com a
ruptura dos acordos comerciais e militares que subordinam as nações atrasadas
as potências capitalistas! Nesse sentido, coloca-se na ordem o dia a luta por
um Governo Operário e Camponês parido da liquidação do Estado burguês e das
corruptas instituições do regime político capitalista. Este novo poder não virá
pela via eleitoral como a patrocinada pela esquerda argentina e a FIT (PO, PTS,
IS) em particular, que celebra como uma "vitória histórica" a eleição
de alguns poucos deputados no parlamento enquanto o neoliberal Macri,
fortalecido na recente disputa parlamentar, avança no ataque aos trabalhadores
(reforma laboral) e na entrega das riquezas nacionais ao imperialismo!
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
ASSASSINATO DO JORNALISTA SAUDITA DO WASHINGTON POST: TRUMP
FECHA ACORDO COM PRÍNCIPE SALMAN (O MANDANTE DO CRIME) EM TROCA DE MAIS APOIO
PARA A OFENSIVA CONTRA O IRÃ, SÍRIA E PALESTINA
Quase dois meses após o assassinato do jornalista saudita
Jamal Khashoggi a mando do governo de Riad a farsa em torno do crime não só prossegue
como fica cada vez mais “interessante” exigindo uma análise mais “fina” de como
funcionam as relações da Casa Branca com seus aliados da reacionária
petro-monarquia saudita. As circunstâncias do crime e seus desdobramentos
poderiam ser base para o roteiro perfeito de um filme policial com forte
conteúdo político ao melhor estilo das obras de Agatha Christie e seu inspetor Poirot
onde a arte tenta imitar a vida, a última sempre bem mais rica e envolvente. Todos
os “elementos dramáticos” do submundo da geopolítica do Oriente Médio junto a seus
parceiros das metrópoles capitalistas estão presentes neste caso tanto que nos fizeram
elaborar sobre um tema aparentemente distante para nossos olhos, mais
preocupados com as ações nefastas do neofascista tupiniquim. O assassinato bárbaro
do jornalista saudita do Washington Post contou com tortura, decapitação, esquartejamento
e dissolução do seu corpo em ácido no Consulado da Arábia Saudita em Istambul,
na Turquia, ocorrido em 02 de outubro por ordem do príncipe herdeiro saudita
Mohamed bin Salman, a um comando de 15 agentes. Estes partiram de Riad
em dois aviões do reino para a Turquia com a missão precisa de matar o
“inconveniente” corresponde do Washington Post, um crítico literário do regime
saudita acolhido pelo periódico ianque (tinha residência fixa nos EUA) para
fazer denunciais pontuais acerca da “falta de democracia no país”, um conhecido
movimento de pressão de baixo impacto de setores do imperialismo ianque para
com seus aliados “exóticos” pelo mundo. Como o serviço secreto saudita vinha
monitorando os passos do jornalista sabia antecipadamente que ele iria ao
consulado em Istambul a fim de obter documentos para seu casamento com a turca
Hatice Cengiz. Do prédio consular Jamal Khashoggi não mais saiu, seu corpo
nunca foi encontrado...
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
NEOFASCISTA BOLSONARO ATACA CUBA E FORÇA O FIM DO PROGRAMA “MAIS MÉDICOS”: UM GOLPE CONTRA A SAÚDE PÚBLICA PELA “ELITE DE BRANCO” RACISTA E NEOLIBERAL
Após seguidos ataques do neofascista Bolsonaro a Cuba,
acusando o regime de ser uma “ditadura comunista assassina” e do anunciado
boicote do próximo presidente ao programa “Mais Médicos” o governo cubano decidiu suspender as atividades dos médicos da ilha em nosso país. Segundo o
Ministério da Saúde Pública de Cuba “O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro,
fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos
médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais
Médicos, com desrespeito à Organização Pan-americana da Saúde e ao conveniado
por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar
sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a
contratação individual. As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis
que não cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa, as quais
foram ratificadas no ano 2016 com a renegociação do Termo de Cooperação entre a
Organização Pan-americana da Saúde e o Ministério da Saúde da República de
Cuba. Estas condições inadmissíveis fazem com que seja impossível manter a
presença de profissionais cubanos no Programa”. Cuba responde corretamente ao
ataque do neofacista Bolsonaro e colocou em debate a completa falência da saúde
estatal “gratuita” destinada a atender a população mais carente, obrigada a pagar
qualquer arapuca chamada de “plano de saúde” para não acabar em um corredor
imundo de um hospital público. Os 13 anos da gerência neoliberal petista não
alteraram em nada o péssimo atendimento hospitalar da população, seja nos
setores de prevenção, emergência ou tratamento clínico. O golpista Temer
aprofundou esse quadro. A razão é uma só, seguiram com o modelo capitalista,
onde a saúde da população é apenas mais um lucrativo nicho comercial de
acumulação de capital para a burguesia. E não estamos nos referindo somente à
rede privada de clínicas e hospitais ou empresas de “seguro saúde”, o sistema
estatal é um verdadeiro “filé mingnon” para um grande mercado de fornecimento
de equipamentos e medicamentos, quase sempre superfaturados e de qualidade
duvidosa. Neste quadro de um regime capitalista neoliberal, onde o sistema de
saúde (público e privado) apresenta as melhores taxas de rentabilidade
financeira para investimentos (somente ficando atrás no país do mercado de
ações), falar de verdadeiros valores humanos como uma medicina voltada a defesa
da vida e não do lucro deve provocar o mais profundo ódio de classe de uma
elite podre e reacionária. A presença de médicos cubanos no Brasil, dedicados a
uma causa e a sua pátria, sempre entrou em contradição absoluta com um mundo
onde tudo deve ser precificado, inclusive a vida humana, colocando em questão a
mercantilização da saúde e a lógica comercial das grandes empresas do setor.
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
15 DE NOVEMBRO DE 1889 PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: UM GOLPE
MILITAR DA BURGUESIA CONTRA AS OLIGARQUIAS SEMI-FEUDAIS LIGADAS A MONARQUIA... HOJE
NO BRASIL OS GENERAIS SOB O COMANDO DO BONAPARTISMO JURÍDICO TENTAM RETOMAR SUA
INFLUÊNCIA NAS INSTITUIÇÕES DO ESTADO CAPITALISTA
Em tempos de formação do governo Bolsonaro de tendência fascista
e composto por vários generais (Hamilton Mourão, na vice-presidência, Augusto
Heleno, no Gabinete de Segurança Institucional e Fernando Azevedo e Silva para
integrar o Ministério da Defesa) tendo ao seu lado o Juiz-Ministro Sérgio Moro
na função de comandante do novo regime Bonapartista em consolidação, é
fundamental entender que a “Proclamação da República” celebrada nesse 15 de
novembro foi na verdade o primeiro golpe militar no Brasil. Desde a sua origem,
a classe dominante brasileira sempre procurou controlar o essencial do poder
regional e viver em situação subordinada com as elites estrangeiras,
desconsiderando as necessidades essenciais da população pobre e dos
trabalhadores. No período da monarquia, eclodiram movimentos liberais,
federalistas e separatistas (Balaiada; Cabanagem; Revolta Farroupilha, etc.).
Esses movimentos foram traídos no seu nascedouro pelas elites regionais,
temendo a adesão dos explorados e dos trabalhadores escravizados. As oligarquias
regionais semi-feudais sempre preferiram a subordinação imperial a pôr em
perigo a ordem escravista, que foi um dos pilares da unidade territorial brasileira.
Em 1880, o movimento abolicionista exigia o fim imediato da escravidão, sem
indenização. A luta pela abolição transformou-se no primeiro grande movimento
democrático nacional, com organização de fugas de escravos, onde homens livres
e trabalhadores escravizados uniam suas forças. A reforma eleitoral; a
universalização do ensino; a democratização da propriedade da terra eram
propostas discutidas pelos abolicionistas. A partir de 1887, aumentaram as
fugas organizadas para as cidades. Logo, o movimento assumiu um caráter
massivo. Com as fazendas desertadas, vendo o fim inevitável da escravidão, os
cafeicultores paulistas aderiram à defesa da imigração. A abolição da
escravatura saiu vitoriosa e obrigou a elite a reconhecer sua derrota, com a
Lei Áurea. O Brasil estava em permanente ebulição social desde 13 de maio de
1888 com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel. A Questão Militar que
vinha se arrastando desde 1883, com o debate em torno da doutrina do
soldado-cidadão, que defendia a participação dos oficiais nas questões
políticas e sociais do país, teve uma conclusão repentina, com o golpe militar
republicano de 15 de novembro de 1889. A derrubada da Monarquia, que de
imediato foi sem derramamento de sangue, terminou por provocar reações anti-republicanas. Assim, em 15 de novembro de 1889, alguns soldados comandados pelo marechal Deodoro da Fonseca tomaram o Ministério da Guerra e depuseram o ministro e o presidente, o visconde de Ouro Preto. O imperador Dom Pedro II estava em Petrópolis com a família quando foi chamado com urgência à corte: o ministério Visconde de Ouro Preto tinha se exonerado. O governo tinha caído. Só quando chegou ao Palácio Imperial ficou sabendo que monarquia tinha caído. A exoneração do ministério foi exigida pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, no comando de vários batalhões de oficiais e de soldados. Assim que a exoneração foi entregue a Deodoro ele se proclamou chefe do governo provisório e fechou a Câmara dos Deputados, para ninguém ter dúvida acerca de quem estava mandando. Estava consumado o primeiro golpe militar da história do Brasil. A monarquia caiu sem ter ninguém a defendê-la. O imperador fora traído por todos os oficiais nomeados por ele. Logo em seguida, o novo republicano marechal Deodoro da Fonseca tomou algumas medidas, entre as quais: abandonar o projeto de assentamento e profissionalização dos escravos libertos; instituir a censura à imprensa; reajustar seu salário e dobrar o dos ministros; conceder direito de expropriação para empresas estrangeiras realizarem empreendimentos em território nacional. Todas as elites provincianas apoiaram o novo regime, a maioria eram líderes dos partidos monárquicos, agora defensores fervorosos da “nova” República das elites. Assim, a República foi estabelecida praticamente sem lutas, salvo no Estado do Maranhão, onde os antigos escravos tentaram reagir ao golpe e foram violentamente dispersos, causando o saldo de três mortos e vários feridos. Os três negros de que a História oficial não guardou os nomes foram os primeiros mortos contra o golpe da Proclamação da República no Brasil. Uma nova constituição foi aprovada em 1891, tornando o Brasil uma república
federativa e presidencialista copiando o modelo norte-americano. Separou-se o
estado da Igreja e ampliou-se o direito de voto (aboliu-se o sistema censitário
existente no Império e permitiu-se que todo o cidadão alfabetizado pudesse
tornar-se cidadão). As dificuldades políticas da implantação da República se
aceleraram com a crise inflacionária provocada pelo Encilhamento, quando o
Ministro da Fazenda, Rui Barbosa, autorizou um aumento de 75% na emissão de
papel-moeda nacional. Houve muito desgaste do novo regime devido ao clima de
especulação e de multiplicação de empresas sem lastro (mais de 300 em um ano
apenas). A primeira Constituição republicana foi
essencialmente conservadora e elitista, nada de democrático e popular. Quando
populações nacionais levantaram-se, confusamente, contra uma ordem que
compreendiam ser-lhes absolutamente injusta, como Canudos, Contestado ou na
Revolta da Chibata, foram acusadas de atrasados, loucos, etc. e duramente
massacradas. Os camponeses pobres, por sua vez, mesmo produzindo fenômenos como
as guerras de Canudos e do Contestado, careciam completamente de um projeto
político de unidade nacional das lutas para pôr fim à exploração de classe. Em
essência, a luta pela reforma agrária radical é um choque entre a estrutura
latifundiária e reacionária existente no país e a defesa da pequena e média
propriedade camponesa, um embate que enfraquece o Estado semicolonial, que
assenta sua dominação em uma aliança entre a oligarquia agrária e a burguesia
industrial na nova república burguesa. Para os Marxistas não se trata de um
julgamento moral dessas lutas dos camponeses, para além de sua reacionária
religiosidade e alinhamentos ideológicos com a monarquia, Canudos representou
por exemplo foi um catalizador social da anacrônica realidade agrária no
Brasil, servindo como um “farol de luta” para os camponeses nordestinos
combaterem militarmente a injusta concentração de terra das grandes
oligarquias, representadas politicamente pelos “coronéis” de toda a imensa
região “sertânica” que apoiavam a república. Nesse contexto, o presidente da
República, Marechal Deodoro da Fonseca chegou a fechar o Congresso, o que
serviu de pretexto para a Marinha de Guerra rebelar-se exigindo e conseguindo
sua renúncia, o que ocorreu em 23 de novembro de 1891. Deodoro doente
retirou-se, sendo substituído pelo alagoano vice-presidente Mal. Floriano
Peixoto, em uma espécie de “golpe dentro do golpe”... A República burguesa das elites
se mantém até hoje, 129 anos depois, com todo esse ciclo de troca de seus gerentes
militares e civis que sustentam a ditadura do capital. Agora neste 15 de
novembro, presenciamos o nascedouro de um “novo” cenário aberto marcado pelo “NeoBonapartismo"
Judiciário comandado por Moro com os generais tentando retomar sua influência
nas instituições do Estado Capitalista, um sistema constitucional híbrido entre
o antigo regime democratizante da Nova República e as vertentes fascistas do
governo Bolsonaro, com fortes “pitadas” de neoliberalismo radical. Para
combater mais essa nova farsa contra os trabalhadores é preciso lutar uma
genuína República Socialista no Brasil, baseada na expropriação da burguesia e em
um exército que defenda os interesses dos trabalhadores, o que somente pode vir
a acontecer com a liquidação violenta e revolucionária da Estado burguês!
terça-feira, 13 de novembro de 2018
DESLIZAMENTO DEIXA 15 MORTOS EM NITERÓI: CAPITALISMO EMPURRA
O POVO TRABALHADOR PARA AS ENCOSTAS E MORROS ONDE A POBREZA VIRA UMA “TRAGÉDIA
NATURAL” QUE DEIXA VÍTIMAS FATAIS ANO APÓS ANO
Em meio as indicações de Bolsonaro para o novo governo, com o ex-ministro da Fazenda da petista Dilma, o representante dos rentistas Joaquim Levy agora assumindo a presidência do BNDES, demonstrando como dissemos na campanha que Haddad (PT) e o neofascista eram duas faces da ofensiva neoliberal, uma “pausa” no noticiário “político” para registrar com pesar e revolta a morte de 15 pessoas em Niterói devido ao desabamento de uma pedra em uma encosta no morro Boa Esperança, destruindo casas humildes e ceifando vidas. Das vítimas fatais, 2 ainda não haviam completado 2 anos. 4 não haviam chegado aos 20 anos. A vida de crianças e jovens interrompida muito cedo por uma tragédia que poderia ser evitada. A história não para de se repetir. Mais de 5 milhões de brasileiros vivem nestas mesmas “áreas de risco” segundo estudos técnicos, a que se somam outros muitos milhares em morros e favelas que são alvo de deslizamentos e desastres ano após ano. Morro da Boa Esperança, do Bumba...a lista segue sem parar deixado um rastro de morte entre o povo pobre. Os trabalhadores não têm como pagar aluguéis caríssimos e são forçados a morar em locais vulneráveis e perigosos, longe do centro e do trabalho. “Minha avó e meu sobrinho se foram, isso é uma tragédia muito grande. A prefeitura já sabia que isso podia acontecer”, lamentou Amanda Rezende, de 20 anos, que sobreviveu após cavar um buraco para sair dos escombros. A jovem perdeu o sobrinho Caíque, de 1 ano e 9 meses, e a avó, Madalena Rezende. “Ninguém fez nada, ninguém respeitou nossas vidas, nossas crianças. Pedimos ajuda, mas ignoraram nossos pedidos. É uma tristeza muito grande”, lamentou Sandra, que já também já foi moradora da comunidade, mas atualmente apenas as filhas moram no Morro da Boa Esperança. Sandra contou que a área estava interditada, mas que os moradores não estavam recebendo ajuda por parte das autoridades, e que, por isso, retornaram ao local. O “aluguel social” havia sido cancelado pela prefeitura de Niterói o que obrigou os moradores a voltarem ao local onde dias depois aconteceria a tragédia. O prefeito Rodrigo Neves (PDT) e a Defesa Civil sabiam dos ricos de morte. Da mesma forma como ocorreu no Morro do Bumba, agora no Boa Esperança, presenciamos mais um assassinato de trabalhadores, pobres e pretos. Fica evidente que o capitalismo mata e coloca cotidianamente a vida dos trabalhadores em risco, nossa tarefa é liquidar esse modo de produção senil e organizar os trabalhadores para resistir a seus golpes assassinos encobertos por “tragédias naturais”. Nossa solidariedade nesse momento de dor para as famílias das vítimas, nosso chamado a lutar contra o capitalismo assassino e seus gestores burgueses para quem a vida do povo trabalhador não vale nada!
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
MAIS QUE UM “SUPERMINISTRO”: BURGUESIA NACIONAL COLOCOU MORO
NO GOVERNO FASCISTA COMO O PRINCIPAL AVALISTA DO DESMONTE NEOLIBERAL E
ELIMINAÇÃO DAS GARANTIAS DEMOCRÁTICAS
Com direito a entrevista especial no programa
"Fantástico" da Famiglia Marinho, o futuro ministro da justiça Sérgio
Moro teve que "jurar" para o público que assiste o "lixão"
de domingo da Rede Globo que não será candidato à presidente em 2022. A seguir
seu padrão que negou cabalmente que entraria na vida política em 2018, já temos
uma declaração pública de que Moro é realmente o candidato a suceder o fascista
Jair Bolsonaro. Porém o significado político da super exposição de Moro na
mídia dos Marinho é bem mais profundo, o justiceiro da "República de
Curitiba" foi ungindo pelo conjunto burguesia nacional e setores da Casa
Branca (EUA) como o principal avalista do desmonte neoliberal no Estado
brasileiro que Paulo Guedes pretende promover com seu "superministério"
da economia. Mas não será somente as questões da economia capitalista nacional
que o governo fascista de Bolsonaro almeja alterar radicalmente, introduzindo o
"ajuste" mais duro já pensado pelos rentistas para a América Latina,
Moro cumprirá a função de coordenar a eliminação constitucional das garantias
democráticas inscritas na "Carta Magna" promulgada em 1988, chefiando
pessoalmente com suas tendências reacionárias as operações da Polícia Federal
contra todos os "elementos" que não se "enquadrem" na nova
ordem institucional vigente no país. Este novo cenário aberto para o regime
político, que terá Moro como o principal protagonista, os Marxistas
caracterizamos como "Neobonapartismo", um sistema constitucional
híbrido entre o antigo regime democratizante da Nova República e as vertentes
fascistas do governo Bolsonaro, com fortes "pitadas" de
neoliberalismo radical.
Assinar:
Postagens (Atom)