UM ANOS APÓS O DESAPARECIMENTO DO “SAN JUAN” CONFIRMA-SE O
QUE A LBI DENUNCIOU: EMPRESA DE RASTREAMENTO IANQUE “ENCONTRA” SUBMARINO DEPOIS
DE MAPEAR AS BACIAS PETROLÍFERAS EM ÁGUAS MARÍTIMAS ARGENTINAS QUE SERÃO
ENTREGUES PELO NEOLIBERAL MACRI ÀS TRANSNACIONAIS
Confirmou-se plenamente o que a LBI denunciou a um ano
atrás: o Submarino argentino não explodiu porque era uma “sucata” mas sim foi
sabotado pela CIA-OTAN para que o imperialismo e suas empresas de petroléo
escaneassem uma das áreas marítimas mais ricas do planeta, sob os olhos
“passivos” do entreguista neoliberal Macri. Uma prova disso é que a empresa ianque
de exploração submarina Ocean Infinity contratada pela Marinha da Argentina
para realizar as buscas do submarino ARA San Juan encontrou-o a mais de 800
metros de profundidade, no Oceano Atlântico. Segundo informações preliminares
ele pode ter sido "implodido". A operação envolveu o navio ianque Seabed
Constructor, construído nos estaleiros de Bergen, na Noruega, onde a empresa
tem sua base de operações. O navio tem 115 metros de comprimento e 22 metros de
largura. Além de um heliporto, ele possui tecnologia de ponta. Ele também tem
um laboratório com computadores de última geração, braços mecânicos, lanchas
rápidas, guindastes de 250 toneladas e uma velocidade de exploração de 1.200
quilômetros. No entanto, os equipamentos cruciais usados para encontrar o San
Juan foram os veículos submarinos autônomos (AUV, na sigla em inglês), também
conhecidos como "drones subaquáticos" que escanearam toda a região
rica em petróleo e riquezas minerais. A empresa Ocean Infinity diz que seus
"drones" são os mais avançados do mundo, como uma capacidade de
operar em uma profundidade de até 6.000 metros. Como o nome indica, esses
veículos são autônomos e não estão ligados ao navio por nenhum cabo, o que
permite aos "drones" mergulhar em águas mais profundas e coletar
dados de maior qualidade. Cada diária do Seabed Constructor custou 50 mil
dólares por dia (R$ 186 mil) ao governo da Argentina. Toda a operação saiu por
7,5 milhões de dólares (cerca de R$ 28 milhões). O entorno onde afundou o
Submarino é uma das regiões marítimas mais ricas do planeta em minerais e
petróleo, a velhice da embarcação foi apenas uma cortina de fumaça para
encobrir os verdadeiros operativos de sabotagem imperialista, possivelmente operada pela marina britânica já que há informes que um submarino inglês estava na área no dia da treagédia. Tanto que a Total
francesa em parceria com a BP britânica com o apoio de forças da OTAN trouxeram
tecnologia de ponta para “resgatar” o Submarino e paralelamente escanear a
riqueza mineral da área onde ocorreu o naufrágio, inclusive com submarinos,
navios e aviões com radares e sensores ultra-modernos de várias nações
imperialistas, incluindo obviamente os EUA, mapeando completamente a área.
SUBMARINO ARGENTINO NÃO EXPLODIU PORQUE ERA UMA “SUCATA”:
FOI SABOTADO PELA CIA-OTAN PARA QUE O IMPERIALISMO E SUAS EMPRESAS DE PETROLÉO
ESCANEASSEM UMA DAS ÁREAS MARÍTIMAS MAIS RICAS DO PLANETA, SOB OS OLHOS
“PASSIVOS” DO ENTREGUISTA MACRI
(BLOG da LBI, 24 de novembro de 2017)
“Nos Mintieron”! Assim denunciaram os familiares dos 44
marinheiros mortos diante da conduta canalha do neoliberal Macri e do
entreguista alto-comando das FFAA que anunciaram neste dia 23 de novembro de
forma surpreendente a “explosão” do Submarino argentino ARA San Juan ocorrida
no último dia 15, quando anteriormente alegavam uma “falha leve” para o sumiço
da embarcação via falha de baterias. Desgraçadamente nossos piores
prognósticos, diante da sabotagem do programa naval argentino, se confirmaram:
a Marinha reconheceu que todos os tripulantes já estavam mortos há alguns dias
em função de uma aparente “grande explosão” que levou o submarino ao fundo do
mar. Ele foi construído no final dos 70 na Alemanha e lançado ao mar em 1983
chegando a Argentina em 1985, mas sofreu uma reparação de “meia-vida” nos
governos Kirchener em 2009, 2013 e 2014. Durante todo o tempo das buscas o
alto-comando da armada argentina e o canalha Macri já sabiam da dimensão da
tragédia mas tentavam passar que estavam fazendo “todos os esforços” para
salvar os 44 marinheiros...um embuste completo, “una trampa” como dizem
popularmente os nossos irmãos portenhos! O engodo, porém, vai além... Envolve
os reais motivos do naufrágio do San Juan e a própria “missão secreta” que ele
fazia na área econômica argentina no Oceano Atlântico próximo as Ilhas Malvinas
controladas pelo imperialismo inglês. Tanto que a Juíza que acompanha o caso
declarou que sua missão era “Segredo de Estado” e o próprio Submarino era uma
“caixa preta” apontando que não tem qualquer informação segura sobre o tema.
Sabe-se que a Argentina desde o ultra-neoliberal Menem tem um acordo militar
privilegiado com os EUA para “colaboração” conhecido como “relações carnais”,
pacto que incluía o San Juan e seus oficiais, facilitando o acesso as
instalações argentinas, seus submarinos e de espiões ou infiltrados. O
principal elemento é que a embarcação pode ter explodido não em função da
velhice do Submarino e sim por sabotagem da CIA-OTAN, que permitiu as potências
capitalistas aproveitarem a tragédia criada com a sabotagem para mapear o
Atlântico sul na costa argentina onde antes não era permitido pelo governo
Cristina, uma região estratégica na geopolítica mundial. O interesse das
transnacionais ianques, francesas e britânicas devido a existência de muito
petróleo nesta região do mar do Sul é enorme além de servir para a Inglaterra
reforçar sua base militar nas Ilhas Malvinas, historicamente reivindicadas por
Buenos Aires. O entorno onde afundou o Submarino é uma das regiões marítimas
mais ricas do planeta em minerais e petróleo, a velhice da embarcação é apenas
uma cortina de fumaça. Tanto que a Total francesa em parceria com a BP
britânica com o apoio de forças da OTAN trouxeram tecnologia de ponta para
“resgatar” o Submarino e paralelamente escanear a riqueza mineral da área onde
ocorreu o naufrágio, inclusive com submarinos, navios e aviões com radares e
sensores ultra-modernos de várias nações imperialistas, incluindo obviamente os
EUA, mapeando completamente a área, na medida que o espaço aéreo e marítimo
estão abertos para a cooperação internacional. Mesmo os mais velhos Submarinos
são bastantes seguros, em 2014 o governo Cristina tinha mandado reformar o San
Juan pela última vez e a embarcação náutica estava em boas condições de
navegação. Como o Submarino era dos anos 80 toda a “opinião pública” tende a
pensar que explodiu porque era “ferro velho” e não por sabotagem da CIA-OTAN.
Por outro lado, a explosão serve para que a Marinha argentina não envie mais
Submarinos para esta região deixando-a livre para a frota imperial. O programa
de Submarinos da armada argentina “vai a pique” literalmente. O impacto da
explosão também afeta o Brasil que está à beira de ter um possante submarino
nuclear de ponta, que não agrada o imperialismo ianque e nem a Inglaterra. As
Marinhas da Argentina e Brasil são o setor das FFAA menos sucateados, em
relação ao exército e aeronáutica. Portanto todos esses elementos indicam que a
“explosão” foi um golpe do imperialismo para atrasar ainda mais as Marinhas dos
dois países latino-americanos. Fica evidente que o neoliberal Macri e o
entreguista alto-comando da Marinha argentina são diretamente responsáveis pela
tragédia em todos os seus sentidos políticos, humanos e logísticos, por
negligência ou colaboração direta. A luta pela soberania nacional deve ser
empunhada pelos trabalhadores como parte do combate revolucionário contra o
imperialismo. A defesa de uma FFAA forte e equipada deve ser empunhada como
parte da luta transicional contra o Estado burguês e pela liquidação do modo de
produção capitalista substituindo-o por um poder proletário de novo tipo, como
ocorreu na URSS e na edificação do Exército Vermelho e não para reforçar os
vínculos dos países semicoloniais com seus amos imperialistas. Por sua vez, o
controle dos recursos minerais como o petróleo somente pode ser alcançado com a
ruptura dos acordos comerciais e militares que subordinam as nações atrasadas
as potências capitalistas! Nesse sentido, coloca-se na ordem o dia a luta por
um Governo Operário e Camponês parido da liquidação do Estado burguês e das
corruptas instituições do regime político capitalista. Este novo poder não virá
pela via eleitoral como a patrocinada pela esquerda argentina e a FIT (PO, PTS,
IS) em particular, que celebra como uma "vitória histórica" a eleição
de alguns poucos deputados no parlamento enquanto o neoliberal Macri,
fortalecido na recente disputa parlamentar, avança no ataque aos trabalhadores
(reforma laboral) e na entrega das riquezas nacionais ao imperialismo!