COMANDO MILITAR DE ASSALTO SIONISTA SOB O DISFARCE DA “AJUDA
HUMANITÁRIA A BRUMADINHO” VEIO OPERAR MISSÃO SECRETA NA AMÉRICA LATINA:
MILITARES ISRAELENSES SEGUIRAM PARA A COLÔMBIA, FICANDO DE PRONTIDÃO PARA UM
ATAQUE "CIRÚRGICO" CONTRA O PRESIDENTE MADURO NA VENEZUELA
Muitos militantes de esquerda protestaram com toda a razão
contra a presença dos 140 militares israelenses que vieram ao Brasil a pedido
de fascista Bolsonaro para supostamente prestar “ajuda humanitária” na tragédia
de Brumadinho. As mãos manchadas de sangue das tropas sionistas nos seguidos
massacres ao povo palestino deixam claro que estes são assassinos profissionais
racistas e não “socorristas militares”. Entretanto a questão é muito mais
grave. O pedido de “auxílio” de Bolsonaro a Benjamin Netanyahu (completamente
inútil diga-se de passagem) foi apenas uma camuflagem para encobrir a
verdadeira missão que militares ultra-treinados dentro da delegação vieram
operar na América Latina: organizar um ataque mortal cirúrgico contra Nicolás
Maduro usando o território fronteiriço da Colômbia com a Venezuela como base
para uma ação secreta. Não por acaso, chegaram no Brasil dia 27 com 16
toneladas em equipamentos e, apenas quatro dias depois, anunciaram que iriam embora.
Formalmente declararam seu retorno à Israel, porém seu verdadeiro destino é a
Colômbia, país que é a “cabeça de ponte” do imperialismo ianque no continente
latino-americano. Esse “comando militar de assalto” sionista ficará estacionado na Colômbia de prontidão para um ataque fatal contra o presidente Maduro. Não é
a primeira vez que Israel executa este tipo de ação militar especializada, o
melhor exemplo foi em Uganda no ano de 1976. Naquele ano, militantes da Frente
Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) sequestraram um voo que seguia de
Tel Aviv para Paris após entrarem a bordo em uma parada em Atenas e o desviaram
para Entebbe, capital do país africano. Foram mantidos reféns 94 passageiros de
maioria israelense, junto a 12 tripulantes, sob a exigência de libertação dos
presos políticos palestinos. Como resposta Israel acionou um “comando militar
de assalto” sionista para matar os militantes da FPLP em Uganda. Após um voo
secreto de 4 mil quilômetros, membros das forças especiais israelenses invadiram
o terminal sob a escuridão, resgataram quase todos os reféns, matando os
palestinos. O único morto entre os membros das forças especiais foi o
comandante Yonatan Netanyahu, irmão mais velho do atual primeiro-ministro de
Israel, Benjamin Netanyahu, que se tornou um herói nacional. Israel tentou
fazer uma operação análoga anos antes, durante as Olimpíadas de Munique de 1972, para matar os militantes palestinos que sequestraram atletas israelenses, mas o
governo socialdemocrarta do chanceler Willy Brand não permitiu que Israel
enviasse um “Comando Sayeret”, como é conhecido, para liquidar os palestinos.
Essa unidade é a mais especializada no interior das FFAA israelenses, podendo
agora agir a qualquer momento na Venezuela diante de uma necessidade extrema. Não
por coincidência Maduro denunciou ontem que “Sem dúvida, Donald Trump deu a
ordem para me matar e planejou com o governo colombiano”. Nesse sentido, é
patética a ingênua reclamação do PSTU de que não há “Nada de nobre na ‘ajuda
humanitária’ israelense em Brumadinho”, uma denúncia que “em nada” pontua o
verdadeiro objetivo da missão do “comando militar de assalto” sionista
camuflada de “socorristas humanitários”. Essa “cegueira” do PSTU deve-se a que
os Morenistas são aliados da oposição burguesa de direita na Venezuela ao
defenderem o “Fora Maduro”. Nada do que alertamos publicamente no BLOG da LBI
com relação a presença dos militares israelenses se aproxima de algum tipo de
“teoria da conspiração” como costuma tratar assuntos desse tipo a esquerda
reformista adaptada ao regime da democracia burguesa. Trata-se de uma realidade
que ocorre no marco de mais um capítulo sórdido da guerra aberta que Trump faz
contra o governo Maduro, usando seus parceiros Israel (Netanyahu), Colômbia
(Ivan Duque) e Brasil (Bolsonaro) como parte das delicadas e secretas operações
militares na Venezuela, que tem forças armadas bem treinadas, com forte poderio
bélico e que ainda são fiéis ao Chavismo. Para derrotar as orquestrações
imperialistas em curso é preciso desde já denunciar publicamente que o
verdadeiro objetivo dos soldados israelenses que estiveram no Brasil reside em
ser mais uma opção de ataque da Casa Branca ao governo nacionalista burguês do
PSUV!